Romanos 1 Estudo: A Vida Pela Fé

Em Romanos 1, veremos que ao saudar a Igreja, Paulo falará acerca do chamado e da vocação que eles receberam dos céus. Por isso, o apóstolo não cessará de interceder e dar graças a Deus pela vida deles, pois a fé dos cristãos de Roma se espalhava por todo o mundo.

Ele declarará o seu profundo desejo de vê-los de forma pessoal, algo que está planejando há muito tempo e espera seja bem-sucedido na próxima vez. Paulo irá declarar seu amor pelo Reino e explicará porque vive para anunciar o evangelho. Isso nos motiva a anunciar a todas as pessoas que não conhecem a Jesus, ainda.

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Concluindo, ele falará sobre a degeneração moral do ser humano e a apontará como consequência da distância de Deus, mostrando que os homens não se importam com a existência dele, ou mesmo com seus mandamentos.

Contexto história

Leremos a carta mais longa escrita por Paulo, e é considerada por muitos como a mais grandiosa de todas. Ela contém a mais completa explicação sobre a doutrina da justificação pela fé em Jesus, e não pela obediência à lei de Moisés.



Engloba diversos ensinamentos sobre a salvação e sua aplicação prática a nossa vida. Ao estudarmos ela, poderemos alcançar maior apreciação pela Expiação de Cristo e pela paz e esperança que todos podem encontrar Nele. Acompanhe a seguir o estudo completo de Romanos 1.

(Rm 1:1) Paulo, escravo de Jesus Cristo

v. 1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus;

Paulo se diz escravo. A palavra grega doulos é incorretamente traduzida em muitas Bíblias como “servo” ou conservo”.

Um escravo tinha dono, fora comprado por um preço, não recebia salário e não podia se demitir. Um servo podia se demitir, recebia salário e era uma pessoa livre.

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O próprio Jesus tomou a forma de um escravo (Fp 2:7) e Paulo lembrou aos cristãos: “não sois de vos mesmos… fostes comprados por um preço” (1Co 6:19 b-20).

Paulo era apóstolo pela graça e chamado de Deus. Quando o chamou à conversão de vida, Deus o comissionou como apóstolo (Atos 9).

Evangelho é uma palavra transliterada do grego euangelion que significa “boas-novas”. O apóstolo recebeu do Senhor a atribuição de proclamar e ensinar as boas-novas a respeito de Jesus.

(Rm 1:2) O cumprimento das profecias

v. 2 (que ele antes prometeu pelos seus profetas nas santas escrituras), 


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As boas-novas são o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, e a Escritura hebraica não é corretamente entendida.

(Rm 1:3) A semente de Davi

v. 3 acerca de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor, que foi feito da semente de Davi, segundo a carne, 

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 Jesus é Filho de Deus em um sentido diferente do que são os cristãos, que também são chamados “filhos” em razão do nascimento espiritual (Jo 3) e da adoção na família de Deus (Rm 8:15).

Jesus é Filho de Deus, primeiro, por ser o Filho eterno e a segunda pessoa da Trindade (Is 9:6) e, segundo, por ser o Filho encarnado que nasceu de uma virgem, tendo sido concebido no momento em que o Espírito veio a Maria (Lc 1:35).

Jesus também é o Filho messiânico que veio da descendência de Davi (2Sm 7:12-16). Segundo a carne é literalmente o termo que nessa perícope refere-se à verdadeira natureza humana de Jesus.

(Rm 1:4) Filho de Deus

v. 4 e declarou ser o Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos, 

Em Sua humilhação, Jesus foi desprezado, rejeitado (Is 53:2) e tinha a forma de um servo (Fp 2:7), Ele falou como o Filho do Pai (Jo 5:19-23), mas foi perseguido porque “também estava dizendo que Deus era seu próprio Pai, igualando-se a Deus” (Jo 5:18).


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Na cruz, Sua filiação foi questionada (Mt 27:39-43). Mas o Espírito de santidade (outro título para o Espírito Santo) levantou Jesus dentre os mortos. Esse evento O distinguiu como Filho único do Pai, exaltado sobre a morte e Satanás, investido de todo o poder (Mt 28:18).

(Rm 1:5) A obediência a fé

v. 5 pelo qual nós recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as nações, pelo seu nome, 

A obediência da fé (cp. Rm 10:16), é melhor entendida como a fé que resulta em obediência. O ministério de Paulo procurava trazer todas as nações à obediência a Jesus e a Seu Pai.

(Rm 1:6) Vós, cristãos

v. 6 entre os quais sois também vós os chamados por Jesus Cristo;

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Os cristãos pertencem a Jesus por terem sido chamados. Esse chamado não é um simples convite. É antes uma “convocação soberana que resulta em salvação, quando as” pessoas respondem com fé ao chamamento divino. Por meio dessa linguagem, Paulo lembrou aos cristãos romanos que Deus tomou a iniciativa de salvá-los.

(Rm 1:7) Chamados para santidade

v. 7 a todos os que estão em Roma, amados de Deus, chamados para serem santos: Graça e paz a vós, de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

Chamados para serem santos não significa chamados para serem” santos, como se isso fosse algo que os cristãos podiam se tornar no futuro.

Também não significa um título honorário ou uma pessoa extraordinariamente santa. Pelo contrário, todos os cristãos são santos por meio do chamado soberano de Deus.

Eles foram separados exatamente como a nação de Israel (Rm 19:2). O cristão é alguém que tem o perdão de pecados e é santificado pela fé em Jesus (At 26:18) e, por essa razão, é um “santo (1Co 1:2). O cristão pertence tanto a Jesus quanto é separado do mundo.

(Rm 1:8) Paulo agradece pelos romanos

v. 8 Primeiramente, eu agradeço ao meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé é anunciada em todo o mundo.

 Era comum, nas cartas antigas, começar com uma oração. Paulo adotou a forma, mas suas súplicas nunca foram uma mera formalidade na abertura de seus escritos.

Assim como há alegria entre os anjos pela conversão de um pecador (Lc 15:10), Paulo se alegrava pelo fato de haver igrejas domiciliares na capital do império romano. Ele estava agradecido pela difusão da fé.

(Rm 1:9-10) Ele orava incessantemente

v. 9 Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em minhas orações, 

v. 10 rogando que de algum modo seja possível, agora por fim, ter uma próspera viagem para ir a vós na vontade de Deus.

Paulo orava continuamente em espírito pelos cristãos de Roma. Embora muitas vezes a oração seja vista de outra forma, ela é tão necessária no ministério cristão quanto o ensino ou a pregação.

O apóstolo tinha desejado ir a Roma, mas Deus estava no controle de todas as circunstâncias que o envolviam. O cristão deve buscar a vontade de Deus em tudo o que faz (Tg 4:13-17).

(Rm 1:11-12) Paulo roga pelos romanos

v. 11 Porque desejo ver-vos, para que eu possa transmitir a vós algum dom espiritual, a fim de que sejais fortalecidos; 

v. 12 isto é, para que eu possa ser confortado juntamente convosco, pela fé mútua, tanto a vossa quanto a minha.

 Paulo tinha certeza que, por meio de seu ensino, ele levaria benefícios e bênçãos às igrejas domiciliares de Roma.

O dom espiritual aqui mencionado não era idêntico aos dons especiais de 1Co 12:14, que eram dados por Deus, mas dons que os cristãos transmitiam uns aos outros.

O apóstolo aos gentios estava certo de que os cristãos romanos ministrariam também a seu favor, pois cada parte do corpo de Cristo possui funções úteis em relação às outras partes.

(Rm 1:13) Os planos que deram errado

v. 13 Ora, eu não quero que ignoreis irmãos, que muitas vezes eu propus ir até vós, (mas tenho sido impedido até agora), para que eu também possa ter entre vós algum fruto, mesmo entre os demais gentios. 

Como a cidade mais importante do mundo ainda não tinha recebido a visita de um apóstolo? Por que será que, em especial, o “apóstolo dos gentios” ainda não tinha ido para lá? Paulo muitas vezes planejou visitá-los, mas esses planos ainda não haviam se realizado.

Na misteriosa providência de Deus todas as coisas cooperavam para o melhor. Afinal, a demora de Paulo em viajar para Roma o fez escrever essa maravilhosa carta.

Além disso, ele acabou indo a Roma, como prisioneiro (At 25:10-28), e passou dois anos na cidade pregando o evangelho “sem impedimento algum” (At 28:31).

Os cristãos devem aprender que Deus faz com que os eventos se desenvolvam de maneiras nunca imaginadas por nós (Rm 8:28).

(Rm 1:14) A comissão especial de Paulo

v. 14 Eu sou devedor, tanto aos gregos como aos bárbaros, tanto aos sábios como aos ignorantes.

A conversão de Paulo lhe acarretou uma comissão especial e uma obrigação específica. As revelações que lhe foram concedidas aumentaram ainda mais sua responsabilidade.

A instrução e cidadania romana do apóstolo o prepararam para alcançar vários tipos de pagãos, inclusive os educados e os bárbaros. Entre esses bárbaros estavam pessoas da Espanha e da Ásia Menor (At 14:11-18).

(Rm 1:15) Estou pronto!

v. 15 Então, quanto está em mim, estou pronto para pregar o evangelho também a vós que estais em Roma.

Paulo ansiava cumprir sua obrigação porque nutria a expectativa de que Deus realizaria grandes coisas através de seu ministério.

(Rm 1:16) Não me envergonho do evangelho de Cristo!

v. 16 Porque eu não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.

Por que alguém se envergonharia do evangelho? À primeira vista, o evangelho parece uma mensagem muito estranha.

Diz respeito a um carpinteiro e mestre judeu que foi morto numa cruz por Pôncio Pilatos, governador romano da Judeia em 26-36 d.C.

A mensagem afirma que esse homem Jesus foi ressuscitado dentre os mortos e agora é Senhor – o kurios. Esse título usava-se para Deus na Bíblia grega e também atribuía-se ao imperador por alguns romanos.

O próprio Paulo escreveu que essa mensagem parecia loucura aos gentios (1Co 1:23) sendo ainda um escândalo para os judeus.

Um Messias crucificado parecia uma contradição histórica para o judeu. Um judeu crucificado parecia uma insensatez aos romanos, que desprezavam os judeus em geral. Todo aquele que fosse crucificado seria considerado membro da parte mais baixa da sociedade.

Paulo não confiava em suas habilidades retóricas para superar as objeções humanas à mensagem do evangelho, mas conhecia o poder do Espírito para mudar a vida das pessoas à medida que ouviam as boas-novas a respeito da morte e ressurreição de Jesus.

As pessoas são salvas pela fé, mas a fé não é a causa da salvação. A causa da salvação é a graça de Deus, a vontade de Deus e o poder do Espírito operando através da mensagem.

(Rm 1:17) O justo viverá pela fé!

v. 17 Porque nele a justiça de Deus é revelada, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá pela fé. 

 A justiça de Deus era o centro da mensagem de Paulo. Lutero veio a entender melhor a graça de Deus ao estudar esse versículo no original grego em vez de na tradução latina.

Isso mudou para sempre sua visão de Deus. A justiça de Deus pode ser entendida de várias maneiras. Primeiro, Deus faz sempre aquilo que é justo e pode-se dizer que a justiça é um de Seus atributos (Dt 32:4).

Segundo, uma vez que Deus sempre faz aquilo que é justo, Suas ações ou atividades são às vezes identificadas como Sua justiça (Is 45:8). Terceiro, a justiça de Deus é um presente divino para nós, justificando-nos diante de Seus olhos.

“Justificação” é um termo extraído das relações jurídicas e significa que um juiz declara uma pessoa como sendo “justa” ou “reta”.

Agostinho escreveu: “a justiça de Deus é aquela justiça que Ele concede a fim de tornar os homens justos” (O Espírito e a letra, cap. 16).

No evangelho, Deus revela Sua justiça (Sua natureza, Sua atividade e Seu presente de um status de justiça) pela fé.

No decorrer da carta, Paulo explica como Deus pode declarar que pecadores são justos por causa da obra de Jesus na cruz. De fé em fé enfatiza que todo o processo de ser declarado justo vem ao homem, do início ao fim, pela fé.

(Rm 1:18) A ira de Deus

v. 18 Porque a ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. 

Todas as pessoas precisam do evangelho porque estão debaixo da ira de Deus, a qual procede de Sua santa repugnância pelo pecado.

Paulo escreveu sua carta enquanto ainda estava na cidade grega de Corinto – uma cidade cheia de idolatria e imoralidade. A humanidade originalmente conhecia a Deus e tinha comunhão com Ele (Gn 3:8).

A história do mundo e do Antigo Testamento revelam uma subsequente regressão e perda do conhecimento moral. Desde o jardim do Éden, as pessoas têm sido injustas e têm suprimido a verdade.

(Rm 1:19) Deus manifesto

v. 19 Porque aquilo que de Deus se pode conhecer é manifesto neles, pois Deus o manifestou a eles.

 Como Criador, Deus Se revelou na criação. “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento mostra o trabalho das suas mãos” (Sl 19:1).

A humanidade também têm uma disposição inata para buscar a Deus, como também uma consciência moral. Deus trabalha para Se revelar no mundo, porém o mundo se rebelou contra Ele.

(Rm 1:20) Inescusáveis

v. 20 Porque as coisas invisíveis, desde a criação do mundo, são claramente vistas, sendo entendidas por meio das coisas que são feitas; o seu eterno poder e divindade, para que eles fiquem inescusáveis; 

O problema da humanidade não é o fato de que ela não conhece a verdade. A história da raça humana revela um esforço determinado para se opor à vontade de Deus. As pessoas são inescusáveis por sua idolatria e seu ateísmo prático.

(Rm 1:21) Insensatos e obscurecidos

v. 21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem foram agradecidos, mas se tornaram vãos em suas imaginações, e o seu coração insensato se obscureceu.

Em virtude da obstinação humana, o conhecimento que as pessoas têm de Deus ficou nublado e seu pensamento se obscureceu.

Sem conexão com o Senhor, o centro do homem perde o contato com a realidade, não compreende o propósito de sua existência e se torna ingrato.

Às pessoas deveriam glorificá-Lo como Deus, mas em vez disso, adoram todo tipo de objeto criado. Deus revela parte de Sua ira levando a humanidade a perder suas imaginações inteligentes.

(Rm 1:22) Sábios, mas loucos

v. 22 Professando-se sábios, tornaram-se loucos. 

Um exemplo clássico de insensatez humana é encontrado em Is 44:9-20, onde a inteligência humana termina em tolice.

(Rm 1:23) Idolatria a imagens

v. 23 E mudaram a glória do Deus incorruptível por uma imagem feita à semelhança do homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. 

Muitas pessoas pensam que a história da religião se desenvolveu de acordo com um modelo evolucionário Segundo esse ponto de vista, a humanidade originalmente possuía crenças animistas, em seguida progrediu para o Politeísmo, para as divindades tribais e então para um único Deus criador.

A partir daí, progredimos para um vago monoteísmo filosófico no Iluminismo e, por último, estamos agora abraçando o ateísmo na era da ciência. Mas isso não corresponde à verdade em relação à história antiga da religião.

Em vez de começar no politeísmo, a Bíblia afirma que a humanidade começou com o conhecimento do único Deus verdadeiro e então declinou para o politeísmo, à medida que os seres humanos se afastaram de Deus e se separaram uns dos outros.

Paulo afirma que a perda de conhecimento do Deus verdadeiro resultou na adoração de imagens feitas a semelhança do homem corruptível.

Mesmo na era moderna, temos visto ditadores sendo adorados como se fossem deuses, e ainda a Bíblia declara que esse pecado será repetido de forma culminante no fim dos. tempos (2Ts 2:3-12).

(Rm 1:24) Imundícies e luxúrias

v. 24 Portanto, Deus também os entregou à imundície por meio das luxúrias de seus próprios corações, para desonrarem seus próprios corpos entre si; 

Uma vez que o mundo greco-romano rejeitou as verdades de Deus reveladas na criação, o Eterno o puniu, entregando as pessoas as luxúrias de seus próprios corações.

Algo semelhante aconteceu na vida do rei Acabe de Israel, que se revelou de forma continuada contra Yahweh (1Rs 16:29-33).

Como julgamento, o Senhor permitiu que um espírito profético de mentira enganasse Acabe para ele escolher sua ruína (1Rs 22:22-23).

Os antigos estavam “enredados na idolatria politeísta e, em sua dedicação aos” seus falsos deuses, eles praticaram todo tipo de imoralidade.

(Rm 1:25) Mudaram a verdade do Criador

v. 25 os quais mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram e serviram mais à criatura do que ao Criador, que é abençoado para sempre. Amém. 

 A perda do conhecimento de Deus na mente e no coração leva a uma troca da verdade pela mentira. Quem é servido e adorado não é o Criador, mas algo criado, e o resultado é juízo (Sl 81:12).

(Rm 1:26-27) Homossexualismo

v. 26 Por esta causa Deus os entregou às afeições vis, porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, para aquele que é contrário à natureza. 

v. 27 E, semelhantemente também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua luxúria uns para com os outros, homens com homens, praticando o que é indecente, e recebendo em si mesmos a recompensa adequada do seu erro.

As lésbicas e os homossexuais argumentam com frequência que esse versículo proíbe apenas o abuso sexual de crianças, ou então afirmam que o uso natural não são violadas quando homens e mulheres que nasceram com uma tendência para desejos homossexuais (como eles alegam) praticam a homossexualidade.

Mas Paulo afirma claramente que o lesbianismo é contrário à natureza e, em outra parte, a Bíblia proíbe terminantemente todo tipo de homossexualidade (p. ex., Lv 18:22). O Criador pretendeu que homem e mulher se unissem no casamento (Gn 2:24).

Como exemplo do tipo de perversão sexual que Paulo teria ciência em seus dias, o imperador Nero mandou castrar um jovem chamado Sporus e se casou com ele. Essas afeições vis resultaram em recompensa.

(Rm 1:28-32) O iníquo

v. 28 E, como eles não se importaram em reter Deus em seu conhecimento, Deus os entregou a uma mente reprovada, para fazerem estas coisas que não convêm;

v. 29 estando cheios de toda a injustiça, fornicação, maldade, cobiça, malícia; cheios de inveja, assassinato, contenda, engano, malignidade, murmuradores, 

v. 30 caluniadores, aborrecedores de Deus, perversos, orgulhosos, fanfarrões, inventores de coisas más, desobedientes aos pais; 

v. 31 sem entendimento, infiéis nos pactos, sem afeição natural, implacáveis, sem piedade; 

v. 32 os quais, conhecendo o julgamento de Deus, que os que cometem tais coisas são dignos de morte, não somente as fazem, mas têm prazer naqueles que as fazem.

 No versículo 24, Deus é descrito como entregando a sociedade à impureza, no versículo 26, a paixões vergonhosas e, no versículo 28, à uma mente reprovada.

A mente se torna (Gr.) gdokimos (desqualificada), um guia não confiável em escolhas morais, porque as pessoas têm rejeitado o conhecimento de Deus.

Os versículos 29-31 trazem uma lista de vícios semelhante a antigas listas de vícios. Os moralistas pagãos lamentavam com frequência a perda de virtude em sua sociedade.

A lista que Paulo faz de pecados não era mais sombria do que outros escritores dessa época chegaram a relatar. Todo pecado é grave.

O lesbianismo e a homossexualidade podem parecer especialmente censuráveis, mas qualquer um dos 21 pecados listados (cp. Gl 5:19-21) exclui as pessoas da vida de Deus e traz morte espiritual.

Quando a sociedade aplaude aqueles que praticam e fazem esses pecados, ela já perdeu sua bússola moral. Filósofos antigos chamaram a atenção para os efeitos sociais de peças teatrais populares.

O assassinato e a imoralidade eram tão comuns no palco que as pessoas não mais reagiam quando isso ocorria na vida diária.

Entretenimentos modernos têm um efeito semelhante na mente das pessoas e nos valores que controlam o comportamento.

5 importantes lições que podemos aprender em Romanos 1

  1. A Revelação de Deus na Criação: Paulo destaca que a existência de Deus e Seu poder divino podem ser claramente percebidos através da criação. Portanto, ninguém tem desculpa para negar a existência de Deus, pois Sua natureza invisível é claramente vista em Suas obras criadas.
  2. A Consequência do Pecado: Paulo descreve a condição humana decaída, onde a humanidade, em sua rebeldia e incredulidade, se afastou de Deus e se entregou à imoralidade e à idolatria. Ele mostra como essa rejeição de Deus traz consequências destrutivas para a sociedade e a vida pessoal.
  3. A Necessidade Universal da Salvação: Paulo enfatiza que tanto judeus quanto gentios estão sob o poder do pecado e da condenação, e portanto, todos necessitam da salvação que vem através de Jesus Cristo. Ele destaca que o evangelho é para todos, sem distinção de raça, cultura ou status social.
  4. A Justificação pela Fé: Paulo introduz o tema central de sua carta, a justificação pela fé. Ele ensina que a justiça de Deus é revelada no evangelho e que somente através da fé em Jesus Cristo podemos receber a justiça de Deus e ser reconciliados com Ele.
  5. O Propósito da Vida Cristã: Paulo destaca que os crentes são chamados para viver uma vida de santidade e obediência a Deus, refletindo Sua justiça e amor. Ele mostra que o evangelho não apenas nos liberta do poder do pecado, mas também nos capacita a viver uma vida transformada pelo Espírito Santo.

Conclusão

Concluindo este capítulo, Paulo explica a doutrina da justificação pela fé em Jesus. Define o flagelo pecaminoso que assola a todos e ensina que a solução para é a expiação de Cristo.

Ao aceitar fielmente a expiação, todos podem ser justificados (perdoados) e receberem a salvação. Ele cita o exemplo de Abraão para ilustrar a doutrina da justificação pela fé e expõe as doutrinas de salvação, ensinando como elas afetam a vida daqueles que têm fé em Jesus.

Paulo fala sobre a condição eleita de Israel, de sua rejeição ao evangelho naquela época e da sua salvação vindoura.

Ele aconselha os membros, tanto judeus quanto gentios, que vivam o evangelho para que haja paz e unidade entre eles, também os exortando que continuem guardando os mandamentos.

O sacrifício de Jesus na cruz é suficiente, não há nada que façamos que possa completar algo, já está consumado.

Paulo nos ensina que devemos crer, se cremos, obedecemos, se obedecemos, não pecamos, e se não pecamos, não desagradamos ao nosso Pai que está no céu. Amém!

Romanos 1 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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