Salmo 6 Estudo: A Misericórdia de Deus

Em Salmo 6 estudo é registrado o luto pessoal do Rei Davi. Este estudo bíblico revela como o salmista pediu misericórdia ao Senhor durante um período de extrema dor e sofrimento. No momento de dor, Davi expressou sua total confiança em Deus.

O título do Salmo 6 também traz uma instrução musical: “Ao mestre do canto, com instrumentos de oito cordas”.

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Naquele momento, Davi gritou para Deus. Peça ajuda. Ele perguntou ao Senhor: “Por quanto tempo?” O rei (ou mais precisamente, o servo) implorou a Deus que o curasse porque ele estava dominado pela dor.

O Salmo 6 termina assim: Deus aceitou minha oração “. Servimos a um Deus que nos ouve. Um Deus que muda as circunstâncias. Deus cura nossa dor e eleva nossas almas. Continue lendo o post conosco para entender melhor os ensinamentos do senhor.

(Salmo 6:1) Não me castigue, ó Altíssimo

v. 1 Ó Criador, não me repreenda na tua ira, nem me castigue no teu ardente descontamento.

A combinação de castigue… repreenda com ira… ardente descontentamento indica que o salmista pensava haver algum pecado por trás de seu sofrimento, embora o pecado não seja especificado.

A ligação entre pecado e sofrimento é um tema comum nos salmos de lamentação; ela faz parte do pensamento de pessoas que sofrem mesmo quando não há um pecado específico em mente; os termos relacionados à ira de Deus são uma maneira de expressar este pensamento (Sl 38:1), (Sl 118:18).

A abertura deste salmo fez com que os pais da igreja primitiva o incluíssem entre os sete salmos penitenciais (Sl 6:), (Sl 32), (Sl 38), (Sl 51), (Sl 102), (Sl 130), (Sl 143).

(Salmo 6:2-3) Misericórdia

v. 2 Tem misericórdia de mim, Ó Pai, porque sou fraco; Ó Deus Todo Poderoso, sara-me porque os meus ossos estão perturbados.

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v. 3 Minha alma também está dolorosamente perturbada; mas tu, Ó Pai, por quanto tempo?

O paralelismo entre meus ossos e minha alma demonstra que o sofrimento não era apenas físico, mas também psicológico e emocional.

O sofrimento nunca é unidimensional (apenas físico, psicológico ou espiritual); pelo contrário, ele envolve a pessoa como um todo.

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O mesmo verbo hebraico – que significa “agitar-se” quando usado literalmente e “estar aterrorizado” no sentido figurado – é usado para estes dois sujeitos.

(Salmo 6:4-5) Suplica do Salmista

v. 4 Retorna, Ó Criador, liberta a minha alma; ó salva-me por causa das tuas misericórdias.

v. 5 Porque na morte não há lembrança de ti; no túmulo quem te dará graças?

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Havia duas motivações por trás desta súplica. Primeiro, o apelo para Yahuah agir é por causa das suas misericórdias. Esta é a fidelidade do pacto que Deus tem para com Seu povo, a base da confiança do salmista (Sl 13:5), (Sl 26:3), (Sl 136).

(Salmo 6:6-7) A extensão da angústia do Salmista

v. 6 Estou cansado do meu gemido, toda a noite faço a minha cama nadar; molho o meu leito com as minhas lágrimas.

v. 7 Meu olho está consumido por causa da mágoa; ele envelheceu por causa de todos os meus inimigos.

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Estes versículos ressaltam a extensão da angústia emocional do salmista. Seu choro era tão intenso que seu travesseiro e sua cama estavam encharcados de lágrimas.

A segunda figura (molho o meu leito) é uma hipérbole que significa, literalmente, “faço minha cama nadar”. A menção de inimigos introduz outra dimensão do sofrimento : a impotência diante de inimigos por causa da condição enferma do salmista.

(Salmo 6:8-10) Trabalhadores da iniquidade

v. 8 Apartai-vos de mim todos vós trabalhadores da iniquidade; porque o Altíssimo ouviu a voz do meu pranto.
v. 9 O Criador ouviu a minha súplica; o Pai receberá a minha oração.

v. 10 Que todos os meus inimigos sejam envergonhados e dolorosamente perturbados; que eles retornem e sejam envergonhados repentinamente.

Os inimigos do v. 7 também são descritos como trabalhadores da iniquidade. Com base na afirmação do v. 9, é bem provável que os inimigos estivessem escarnecendo o salmista, dizendo que Deus não iria salvá-lo (Sl 3:2), (Sl 22:7-8), (Sl 71:11).

Contrariando sua ideia de inatividade de Deus, estes inimigos seriam dolosamente aborrecidos é o mesmo verbo hebraico usado duas vezes no v . 2-3 para descrever a condição do salmista em seu sofrimento.

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Em essência, a oração termina com uma declaração de confiança em que Deus irá remover seu sofrimento e infligi-lo a seus inimigos.

Conclusão

Por fim, o salmo 6 estudo nos mostra que não há nenhum problema em sermos sinceros com Deus diante de sua presença.

Pelo contrário, em outro momento o Senhor diz em sua palavra que está a procura dos fiéis desta terra, que o adorem em espírito e em verdade.

Assim, Deus quer que sejamos vulneráveis e confiemos todas nossas angústias diante Dele. Davi expôs todo seu sentimento de profunda tristeza, cansaço e aflição no Salmo, porque sabia que ali poderia encontrar tudo o que precisava.

Além disso, uma repentina mudança aconteceu durante a oração, já que conforme termina sua petição ele enfatiza, com muita convicção, que foi respondido.

Tanto esse ato de vulnerabilidade quanto de convicção, ao confiar tudo nas mãos de Deus, vem de um contínuo relacionamento de Davi com Ele.

O salmista deixou de confiar nos seus sentimentos, pensamentos e impressões, na sua jornada e diante de qualquer circunstância ele se entregava ao governo de Deus.

Da mesma forma, Deus quer se relacionar com você e acompanhá-lo não só em momentos difíceis, mas nas temporadas mais tranquilas também.

Como disse Jesus: vá para o seu quarto, feche a porta, e ore ao Pai que está no secreto, porque Ele o verá ali e o recompensará.

Relacione-se com o seu Senhor, confie Nele e encontre descanso e força para continuar.

Salmo 6 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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