Efésios 5 Estudo: Imitadores de Deus
Neste capítulo de Efésios 5 estudo, veremos que Paulo falará sobre a importância da santificação entre o povo de Deus. Sem viverem segundo as práticas pecaminosas e que devemos fazer morrer o velho homem, por meio da Palavra.
É importante que aprendamos a compreender a vontade do Senhor e se somos tentados a seguir tantas coisas, no final, o que importa é agradá-lo negando todas as outras.
Nossos cultos devem ser voltados para Deus, com salmos, hinos e cânticos espirituais, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus.
Efésios 5 estudo: Contexto histórico
Paulo está ensinando como proceder, sendo promotores da paz, da união e da alegria. Sermos influenciados pelo Espírito, por seu amor. Jesus entregou dons na igreja de forma que cada um seja útil para o crescimento.
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Não mais viver no pecado, nos despir da velha criatura que éramos e suas falhas. O pecado nos afasta do Espírito de Deus, precisamos respeitá-lo para que haja um relacionamento sadio.
(Efésios 5:1-2) Seguidores de Deus
v. 1 Sede, pois, seguidores de Deus, como filhos queridos;
v. 2 e andai em amor, como também Cristo nos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Os cristãos são desafiados a serem seguidores de Deus. Eles já tinham sido estimulados a aprender de Cristo e a não entristecer o Espírito (Ef 4:30).
Não somos capazes de imitar Deus em poder, conhecimento e onipresença, mas podemos imitá-lo sacrificando-nos e tendo um espírito perdoador.
(Efésios 5:3-5) Gratidão a Deus
v. 3 Mas a fornicação e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos;
v. 4 nem imundícia, nem conversas tolas, nem gracejos, que não convêm; mas, antes, ações de graças.
v. 5 Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou pessoa impura, ou homem avarento, o qual é idolatra, tem herança alguma no reino de Cristo e de Deus.
Todos os dons de Deus – inclusive a sexualidade dentro do casamento – devem ser motivo de gratidão, e não de gracejos.
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(Efésios 5:6-7) Não sejais participantes com eles
v. 6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
v. 7 Portanto, não sejais participantes com eles.
Vista de maneira ativa, a ira de Deus é Sua firme e constante oposição ao mal. Deus é eternamente contrário a tudo que vai contra Seu plano e Sua natureza santa.
A nova comunidade do Pai deve refletir o caráter do Reino de Deus e o caráter de Sua ira dando testemunho contra o mal.
(Efésios 5:10) Serviço aceitável
v. 10 aprovando o que é aceitável ao Senhor.
Aprovando o que é aceitável ao Senhor faz do dever e vida cristã um prazer, servindo com alegria.
(Efésios 5:11-14) Reprovai-as
v. 11 E não tenhais comunhão com as obras infrutíferas das trevas, mas, antes, reprovai-as.
v. 12 Porque até falar destas coisas que são feitas por eles em secreto é vergonha.
v. 13 Mas todas as coisas, sendo reprovadas, se manifestam pela luz, porque a luz tudo manifesta.
v. 14 Pelo que ele diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te dará a luz.
Os cristãos fiéis não apenas se abstêm do mal, como também condenam as obras das trevas, mostrando que elas são infrutíferas, vergonhosas e não valem a pena.
(Efésios 5:15-16) Vede como andais
v. 15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como tolos, mas como sábios,
v. 16 remindo o tempo, porque os dias são maus.
Estas palavras são um alerta sério: os cristãos devem ser sábios e cuidadosos em tudo, inclusive no uso do tempo. Nosso uso do tempo não é neutro. Ele pode ser negativo se não for investido no bem (Salmo 90).
(Efésios 5:17) Entendei a vontade do Senhor
v. 17 Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
Entendei qual seja a vontade do Senhor resume as duas filosofias de vida descritas nos v. 1-17. O estilo de vida do mundo é caracterizado por trevas morais e espirituais.
A filosofia do viver piedoso é caracterizada por luz moral e espiritual. Seu objetivo é imitar Deus e Seu amor.
(Efésios 5:18) Não vos embriagueis
v. 18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há excesso, mas enchei-vos do Espírito;
Os imperativos de Paulo contrastam a diferença de estar sob a influência do vinho, que leva ao excesso, e estar sob a influência do Espírito, que leva a uma vida cheia de alegria.
Os mandamentos são plurais, portanto não se referem apenas a indivíduos, mas à comunidade da fé como um todo.
(Efésios 5:19-20) Louvor e gratidão
v. 19 falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor no vosso coração,
v. 20 dando sempre graças por todas as coisas a Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
A plenitude do Espírito é demonstrada com entendimento espiritual, louvor e gratidão constantes e abrangentes. A igreja cheia do Espírito será conhecida pelo louvor e gratidão a Deus.
Além disso, os cristãos darão mostras de domínio próprio, encorajamento mútuo e mútua submissão, o contrário de grosseria, arrogância e imposição de si mesmo.
(Efésios 5:21) Sujeitando-vos uns aos outros
v. 21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
Este versículo é a articulação que une o que foi dito antes com o que vem depois. Gramaticalmente, a expressão no particípio (lit. “submetendo-se”) está junto com os v. 18-20. Todavia, o conteúdo dos v. 22-33 depende do princípio da submissão do v. 21.
(Efésios 5:22) Esposas
v. 22 Esposas, submetam-se aos seus maridos, como ao Senhor.
Esposas, sujeitai-vos instrui as esposas a serem submissas a seu (Gr. idios; “cada uma a seu”) marido (cp. Cl 3:18-4:1).
O que há de diferente aqui é que o relacionamento entre marido e mulher é comparado ao relacionamento entre Cristo e a igreja.
Não há verbo no original do v. 22: “As casadas: a seus próprios maridos, como ao Senhor”. O imperativo “sujeite-se” é subentendido a partir do v. 21.
(Efésios 5:23-24) O marido é o cabeça
v. 23 Porque o marido é a cabeça da esposa, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
v. 24 Portanto, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.
Paulo fala primeiramente às esposas. Elas devem se submeter a seus maridos por vontade própria; não deve haver imposição externa.
Submeter-se não significa que a mulher é inferior ao homem na união matrimonial, uma vez que esta submissão é regida pela expressão como ao Senhor.
A submissão das esposas cristas a seus maridos é um aspecto de sua obediência a Cristo. Submeter-se é abrir mão de seus direitos e negar-se em favor de outro.
Cristo é nosso exemplo de submissão tanto para os homens como para as mulheres (Fp 2:5-8). A submissão reflete a essência do evangelho. Ela diferencia o estilo de vida de todos os cristãos.
(Efésios 5:25) Maridos
v. 25 Maridos, amem suas esposas, assim como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
Paulo passa a falar dos deveres dos maridos. A sociedade em que Paulo vivia reconhecia os deveres da esposa para com seu marido, mas não necessariamente os do marido para com sua esposa.
Tal como em Cl 3:19, o apóstolo exortou os maridos a amarem suas esposas, mas Efésios mostra que o amor sacrifical de Cristo pela igreja é o modelo de amor que o marido deve ter por sua mulher.
Os maridos devem amar suas esposas constantemente, como Cristo ama a igreja. O tempo do verbo grego amem indica um amor contínuo. Amar é mais do que afeição familiar ou paixão sexual.
Amar é uma atitude deliberada de se preocupar com o bem-estar do outro. O marido deve amar sua esposa:
- Como Cristo amou a igreja (v. 25-27];
- Como a seu próprio corpo (v. 28-30); e
- Com um amor que vai além de qualquer relacionamento humano (v. 31-33).
(Efésios 5:26-27) Expiação de Cristo
v. 26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
v. 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, ou ruga, ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Na expressão purificando-a com a lavagem da água. Paulo explica de maneira mais completa o resultado da expiação de Cristo em favor da igreja: a expiação torna a igreja santa e pura. Cristo se entregou em favor da igreja para sua santificação e purificação.
(Efésios 5:28) Ama a esposa? Ama a si mesmo
v. 28 Assim devem os maridos amar a sua própria esposa como a seu próprio corpo. Quem ama a sua esposa ama-se a si mesmo.
Os maridos devem amar suas esposas como Cristo amou a igreja; portanto, eles devem abrir mão de seus direitos pessoais para o bem de sua esposa. Esta é uma figura solene do amor do pacto.
(Efésios 5:29-30) Membros do mesmo corpo
v. 29 Porque nenhum homem detestou a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
v. 30 porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
À primeira vista, parece que Paulo desceu do padrão elevado do amor de Cristo para o padrão inferior do amor próprio ao dizer ninguém detestou a sua própria carne, mas o fato é que ele estava lembrando os casais “cristãos de sua unidade, isto é, do fato de serem “uma só carne”.
Por esta razão, o dever do marido de cuidar de sua esposa como cuida de seu corpo é mais do que uma simples orientação.
Seu amor sacrifical é a expressão da santa união conjugal. O amor verdadeiro fica evidente quando marido e mulher têm esta união espiritual, emocional e física.
(Efésios 5:31-32) Grande mistério
v. 31 Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa; e os dois serão uma só carne.
v. 32 Este é um grande mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
Paulo apelou para Gn 2:24, a primeira declaração de Deus sobre casamento nas Escrituras. O compromisso do casamento vem antes de todos os outros relacionamentos humanos.
Uma só carne significa intimamente unidos. Esta expressão santifica o padrão bíblico de relacionamento conjugal heterossexual do pacto, excluindo a poligamia e o adultério.
Aquilo que, a princípio, é uma ordem divina foi planejado em graça e amor para mútua satisfação e prazer.
(Efésios 5:33) A Esposa reverencia o marido
v. 33 Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria esposa como a si mesmo, e a esposa reverencie seu marido.
Ame e reverencie… concluem e reafirmam o tema desta seção. A principal responsabilidade do marido é amar sua esposa com um amor semelhante ao de Cristo. “Reverencie” o mesmo que “grande respeito”, “temor”.
Conclusão
Você já assistiu aqueles desenhos japoneses antigos, que inspiravam a praticar a justiça, a ser íntegro, leal e dar o melhor.
Quando pequeno eu queria ser o cavaleiro de Pégaso, o Seiya que, diante das maiores batalhas e dificuldades, aflições e dores, sempre se superava para lutar pelos seus ideais e defender seus amigos e a senhorita Saori.
Hoje, em Cristo, o convite e as referências são diferentes, mas a ideia é a mesma. Como o nível subiu né? O apóstolo Paulo nos faz essa advertência: “sejam imitadores de Deus”. E como se faz isso? Vivendo em amor, pureza nos atos e nas palavras, firmes na verdade e distante do pecado.
Precisamos ser intencionais e fazer uma auto-avaliação de tudo o que rouba a nossa santificação e a nossa honra.
Hábitos, relacionamentos ou bens, precisamos abrir mão, tomar a cruz e seguir ao nosso Mestre. A nossa referência é muita alta e segui-lo é desafiador.

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