Atos 16 Estudo: Paulo e Silas na Prisão

No capítulo 16 de Atos, veremos que Paulo é instruído em uma visão que deverá pregar na Macedônia. Ele expulsará um espírito maligno de uma mulher. Ele e Silas serão presos e converterão o carcereiro. Eles admoestarão todos a acreditar no Senhor Jesus e a ser salvos.

Contexto histórico

Alguns membros disseram aos gentios que eles precisavam ser circuncidados para serem salvos. Paulo e Barnabé levam a questão até Jerusalém, onde os apóstolos estão.

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Na conferência de Jerusalém, Pedro falará que Deus salvaria os judeus e os gentios fiéis, independentemente ou não de terem sido circuncidados, por meio da graça.

Os apóstolos então, enviam cartas para as Igrejas e explicam que a circuncisão não será necessária para a salvação.



Paulo e Barnabé se separaram, Silas agora é companheiro dele e ele dará início à sua segunda viagem missionária pela Ásia. Acompanhe a seguir o estudo completo de Atos 16.

Atos 16:1-3: Paulo escolhe a Timóteo

v. 1 E ele chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma certa mulher, que era judia, e convertida, mas seu pai era grego, 
v. 2 que tinha um bom testemunho dos irmãos que estavam em Listra e em Icônio.

v. 3 E Paulo quis que este fosse com ele, e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que o seu pai era grego. 

Paulo e Silas continuaram a repassar a primeira viagem missionária, entrando novamente na Falácia. Em Listra, Paulo convidou um jovem discípulo por nome Timóteo – filho de uma judia, mas de pai grego – para acompanhá-lo.

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Paulo circuncidou Timóteo, não por estar” cedendo à pressão de pessoas “da seita dos fariseus, que haviam crido”, mas sim para mostrar respeito pela lei e identidade dos judeus, em vista do fato de Timóteo ser meio-judeu.

Se Timóteo permanecesse incircunciso, pareceria a muitos judeus que ele tinha rejeitado não apenas a lei mosaica más também a etnia judaica.

A atuação contínua de Paulo como mentor de Timóteo por todo o seu ministério resultou, entre outras coisas, na escrita das duas cartas do Novo Testamento para instrução de Timóteo (ver 1Tm e 2Tm).

Atos 16:4: Os decretos dos apóstolos

v. 4 E, quando eles iam passando pelas cidades, entregavam-lhes os decretos ordenados pelos apóstolos e os anciãos de Jerusalém para que os observassem;


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Além de evangelizar, Paulo e seus parceiros ministeriais transmitiam os decretos dos apóstolos e anciãos em Jerusalém sobre circuncisão e gentios convertidos. Paulo queria deixar claro que os gentios podiam crer em Jesus sem terem de aderir a ritos judaicos.

Atos 16:5: As igrejas cresciam

v. 5 e assim as igrejas eram estabelecidas na fé, e cresciam em número diariamente.

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Sem dúvida alguma, uma das razões pelas quais as igrejas nessa região de predominância gentílica foram estabelecidas na e cresciam em número diariamente foia decisão do conselho de Jerusalém de minimizar a carga imposta sobre os cristãos gentios (ver notas em At  15:19).

Atos 16:6-8: O Espírito os impede de ir para a Ásia

v. 6 Ora, e eles passando pela Frígia e pela região da Galácia, foram proibidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia,

v. 7 e, indo a Mísia, intentaram ir para Bitínia, mas o Espírito não o permitiu. 
v. 8 E, eles passando por Mísia, desceram a Trôade.

Paulo e seus companheiros passaram pela região “da Galácia (provavelmente, visitando Icônio e Antioquia) e” foram proibidos pelo Espírito Santo para pregar a palavra na Ásia.

Eles também foram impedidos pelo Espírito (ou seja, o Espírito Santo) para entrar na Bitínia, ao norte. Por isso, eles passaram pela Mísia e chegaram à cidade costeira de Trôade na Ásia.


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Lucas não indica a razão pela “qual o Espírito restringiu os planos de Paulo, nem descreve” o método usado pelo Espírito para dar a conhecer essas restrições. O leitor é deixado com perguntas, mas veja-se o versículo 9 e sua nota; e também a nota em At 15:32.

Atos 16:9: A visão de Paulo

v. 9 E Paulo teve uma visão de noite em que se apresentava um homem da Macedônia, orando e dizendo: Vem à Macedônia e ajuda-nos. 

Deus concedeu uma visão a Paulo para comunicar Sua vontade a respeito da direção que seu ministério devia tomar, tal como Éle fizera com Pedro (At 10).

Paulo viu um homem da Macedônia que lhe suplicava que cruzasse o mar Egeu e passasse à Europa a fim de ajudá-los.

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Assim, parece que Paulo foi restringido de pregar em outros lugares porque Deus planejou que ele anunciasse o evangelho “(v. 10) na Macedônia,”

Atos 16:10: Deus os manda ir para a Macedônia

v. 10 E, logo depois desta visão, imediatamente procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para pregar-lhes o evangelho. 

Esse é o início da primeira seção “nós” no livro de Atos. Ela se estende até o versículo 17. As seções “nós” são At 16:10-17 – At 20:5-15 – At 21:1-18At 27:1-37At 28:1-16. O nos “indica, provavelmente, que Lucas se juntou à viagem de” Paulo nesses pontos.

Quando colocadas juntas, as seções “nós” formam uma narrativa geograficamente ligada e contínua. Isso indica apenas uma fonte única para essas narrativas, mais provavelmente a própria memória de Lucas ou suas anotações de viagem.

Atos 16:11-12: Paulo em Filipos

v. 11 E, navegando de Trôade, fomos diretamente para a Samotrácia e, no dia seguinte para Neápolis;

v. 12 e dali, para Filipos, que é a principal cidade desta parte da Macedônia, e é uma colônia; e permanecemos por vários dias nesta cidade.

Filipos era uma cidade importante da Macedônia, mas não a capital (Tessalônica). Era uma colônia romana onde muitos militares veteranos viviam depois de completar seu tempo de serviço. Consequentemente, a lei romana estava em vigor em Filipos.

Atos 16:13: Paulo fala com algumas mulheres

v. 13 No shabat saímos da cidade para a beira do rio, onde a oração costumava ser feita; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se reuniam. 

Onde a oração costumava ser feita se refere ao local onde os judeus da cidade se reuniam. Aparentemente, Filipos não possuía sinagoga, uma vez que apenas mulheres são mencionadas e não homens.

O estabelecimento “de uma sinagoga requeria a participação de, pelo menos,” dez homens judeus. Paulo e seus companheiros se reuniram com esse grupo de mulheres no shabat, seguindo o padrão de evangelização que praticara em sua primeira viagem missionária.

Atos 16:14: Paulo conhece Lídia

v. 14 E uma certa mulher chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, que adorava a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que ela estivesse atenta às coisas que Paulo falava. 

O nome Lídia podia ser um nome pessoal ou simplesmente indicava que essa mulher era da cidade de Lídia.

Ela é a única mulher mencionada nessa passagem (v. 11-14), Provavelmente, era uma pessoa proeminente, uma vez que Lucas a destaca por sua receptividade à mensagem de Paulo.

O tecido de púrpura que ela vendia tinha usos importantes no império romano. Lucas combinou a iniciativa humana com a divina na descrição da resposta. de Lídia. O Senhor abriu seu coração, mas ela atendeu à mensagem de Paulo.

Atos 16:15: Lídia é batizada

v. 15 E quando ela foi batizada, e a sua casa, ela nos rogou, dizendo: Se vós julgardes que eu seja fiel ao Senhor, entrai na minha casa e ficai ali. E ela nos constrangeu.

O batismo dos da casa é mencionado diversas vezes no livro de Atos (cp. At 11:14). Nunca se menciona quem exatamente esteve envolvido nesses batismos.

Se o líder de uma casa se convertia, é possível que outras pessoas da casa (filhos, servos, cônjuge, etc.) fossem persuadidas a responder da mesma maneira.

Presume-se, com base na resposta de Lídia (At 16:14) e em sua pergunta a Paulo após o seu batismo (se vós julgardes que eu seja fiel ao Senhor), que sua profissão de fé precedeu seu batismo.

Isso pode sugerir que apenas os da casa que fossem maduros o suficiente para dar sua resposta positiva ao evangelho teriam sido batizados.

Atos 16:16: A jovem possessa

v. 16 E aconteceu que, indo nós à oração, uma certa jovem possuída por um espírito de adivinhação nos saiu ao encontro, a qual dava grande lucro aos seus senhores adivinhando; 

 O fato de uma certa jovem ter um espírito de adivinhação sugere possessão demoníaca. Os antigos tinham “muito interesse em oráculos e profecias, consequentemente”, a moça obtinha ganhos para seus donos.

Atos 16:17-18: Paulo expulsa o espírito

v. 17 esta, seguindo a Paulo e a nós, gritava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo que nos mostra o caminho da salvação.

v. 18 E isto ela fez por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela. E ele saiu na mesma hora.

 Embora a moça gritava a verdade a respeito de Paulo e seus companheiros, Paulo ficou perturbado. Lucas não menciona o motivo, mas presume-se que Paulo estivesse irritado com a maneira frenética e perturbadora na qual ela se portava. Seu comportamento repelia as pessoas em vez de atraí-las.

Atos 16:19: Paulo e Silas são presos

v. 19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro tinha desaparecido, agarraram a Paulo e Silas, e os arrastaram ao mercado, até os governantes, 

Paulo e Silas foram presos por tirarem a fonte de “renda dessa moça adivinhadora, e não por uma violação” religiosa.

Atos 16:20-21: A acusação contra eles

v. 20 e, tendo-os levado aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbam demais a nossa cidade, 

v. 21 e ensinam costumes que não nos é licito receber nem observar, visto que somos romanos. 

 Paulo e Silas foram acusados de causar desordem civil e propagar costumes que não eram aceitáveis entre os romanos.

A prática de uma religião diferente não era ilegal no império romano, mas qualquer atividade (religiosa ou não) que pudesse causar agitação civil era vista negativamente.

Atos 16:22-24: Eles são açoitados e lançados na prisão

v. 22 E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los

v. 23 Depois de dar-lhes muitos açoites, os lançaram na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com segurança, 

v. 24 o qual, tendo recebido tal ordem, os lançou na prisão interior, e prendeu os seus pés no tronco. 

Os magistrados agiram precipitadamente, influenciados pela multidão. Paulo e Silas tiveram as vestes retiradas, foram açoitados e lançados na prisão antes de se investigarem as acusações contra eles.

Atos 16:25: Paulo e Silas adoram a Deus

v. 25 Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os outros prisioneiros os escutavam. 

Em vez de se deprimirem ou de tramarem uma fuga, Paulo e Silas mostraram confiança naquilo que Deus tinha reservado para eles. Esse foi um poderoso testemunho para os demais prisioneiros.

Atos 16:26: Um grande terremoto

v. 26 E, repentinamente houve um grande terremoto, a ponto de serem abaladas as fundações da prisão, e imediatamente todas as portas foram abertas, e as correntes de todos foram soltas.

Lucas não o afirma, mas claramente o grande terremoto foi uma ação de Deus em resposta às orações e louvores de Paulo e Silas. O carcereiro entendeu isso (v. 29).

Atos 16:27: Paulo e Silas são libertos

v. 27 E acordando o carcereiro de seu sono e vendo as portas da prisão abertas, desembainhou sua espada, ele queria suicidar-se, supondo que os prisioneiros tivessem fugido. 

Se algum preso escapasse, seus guardas ou carcereiros romanos seriam condenados. Crendo que seus prisioneiros tivessem fugido, o carcereiro de Filipos preferia uma morte rápida a ser preso ou executado.

Atos 16:28-30: Estamos aqui!

v. 28 Mas Paulo gritou em alta voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, porque estamos todos aqui. 

v. 29 Então ele pediu uma luz, e entrou, e veio tremendo, prostrou-se diante de Paulo e Silas,

v. 30 e, conduzindo-os para fora, disse: Senhores, o que eu devo fazer para ser salvo?

Carcereiro Prostrou-se… tremendo porque compreendeu que o terremoto era sobrenatural. Isso o levou a fazer a pergunta mais importante no livro de Atos: o que eu devo fazer para ser salvo?

Ele foi poupado da morte no tremor, foi poupado do suicídio ao descobrir que os presos não tinham fugido e agora desejava ser poupado do julgamento futuro de Deus.

Atos 16:31: Crê e será salvo tu e a tua casa!

v. 31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. 

Paulo e Silas tinham uma resposta direta para sua pergunta objetiva: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. Sobre batismo dos da casa, ver nota versículo 15.

Atos 16:32: Eles pregam o evangelho ao carcereiro

v. 32 E lhe falaram a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.

A resposta inicial de Paulo ao carcereiro foi sucinta e objetiva. O fato de, em seguida, Paulo pregar a palavra do Senhor pode indicar que o carcereiro seguiu sua resposta inicial, que objetivava conduzir o carcereiro à fé “salvadora, com uma explicação mais detalhada visando” à edificação do novo discípulo em seu conhecimento de Deus e da vida cristã.

Atos 16:33: A família do Carcereiro

v. 33 E ele, tomando-os naquela mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas, e em seguida ele foi batizado, e todos os seus. 

O batismo do carcereiro e de todos os seus seguiu quase imediatamente sua profissão de fé no Senhor. Sobre batismo dos da casa, ver nota no versículo 15.

Atos 16:34: A alegria em família

v. 34 Então, levando-os à sua casa, ele colocou alimento diante deles e regozijou-se, crendo em Deus com toda a sua casa.

A alegria do carcereiro é evidente. O que parecia um desastre fatal tornou-se o início jubiloso de sua nova vida em Cristo.

Ele e sua família tornaram-se membros da crescente igreja em Filipos, uma igreja que foi tão cara a Paulo.

Quando, mais tarde, Paulo escreveu que agradecia a Deus toda vez que se lembrava dos filipenses, esse homem e sua família podem lhe ter vindo à mente (Fp 1:3).

Atos 16:35: Paulo e Silas são soltos

v. 35 E, sendo já dia, os magistrados enviaram os sargentos, dizendo: Soltai aqueles homens. 

Quando amanheceu, os magistrados ordenaram que Paulo e Silas fossem soltos. Alguns eruditos alegam que o versículo 35 seria uma continuação apropriada do versículo 24, e que esse e outros episódios de “soltura da prisão” seriam parte de um corpo de literatura mítica no qual Deus governa sobre fenômenos naturais em benefício do Seu povo.

Consequentemente, eles alegam que os” versículos 25-34 seriam acréscimos fictícios. Entre os vários problemas com essa conclusão estão os seguintes:

“Primeiro, é possível que os magistrados tenham ordenado” a soltura de Paulo e Silas por compreenderem que tinham exagerado ao prendê-los logo de início.

Segundo, é bem provável que os magistrados tenham sentido o terremoto e tenham sido informados acerca dos eventos na prisão, e isso os levou a temer o juízo de Deus.

Atos 16:36-37: Conhecemos as leis!

v. 36 E o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: Os magistrados mandaram que vos soltasse; agora, portanto, saí e ide em paz. 

v. 37 Mas Paulo disse-lhes: Eles nos açoitaram publicamente, sem condenação, apesar de sermos romanos, nos lançaram na prisão, e agora eles querem nos lançar fora secretamente? De forma alguma! Mas que eles mesmos venham e nos tirem daqui.

 Paulo conhecia as leis que regulavam a punição de cidadãos romanos. Tendo sido açoitado ilegalmente e impedido de ter uma condenação, ele se recusa a ser solto como se nada tivesse acontecido.

A cidadania romana de Paulo é mencionada aqui pela primeira vez em Atos (ver At 22:25-29At 23:27; At 25:11).

Os cidadãos romanos eram isentos de determinados tipos de punição (p. ex., crucifixão) e tinham direito a um julgamento adequado antes de serem punidos. Surge a questão do modo como Paulo teria provado sua cidadania.

É provável que houvesse um registro em Tarso que anotasse sua cidadania, mas geralmente os cidadãos também portavam uma pequena tabuinha de madeira (algumas das quais têm sido achadas), algo como um passaporte moderno, que usavam para provar sua cidadania. Talvez Paulo portasse esse tipo de documento.

Atos 16:38: Os magistrados temem

v. 38 E os sargentos comunicaram estas palavras aos magistrados; e eles temeram, ouvindo que eles eram romanos. 

O temor dos magistrados é compreensível. Filipos era uma colônia romana que seguia a lei romana. Muitas pessoas na cidade deviam ter conhecimento dos direitos de um cidadão romano.

Atos 16:39-40: Eles pedem desculpas

v. 39 Então, eles vieram pedir-lhes desculpas; e, tendo-os conduzido para fora, pediram que eles partissem da cidade. 

v. 40 E, eles saíram da prisão e entraram na casa de Lídia, e quando viram os irmãos, os confortaram, e depois partiram. 

Embora não fossem obrigados a fazê-lo, Paulo e Silas resolveram aceitar o pedido de desculpas como reparação pelos danos que tinham sofrido. “Muitas vezes, é” melhor para o cristão deixar de exigir justiça completa.

5 importantes lições que podemos aprender em Atos 16

  1. Orientação do Espírito Santo: Paulo e seus companheiros foram direcionados pelo Espírito Santo em sua jornada missionária, mostrando a importância de estar sensível à direção divina em nossas vidas.
  2. Diversidade no Reino de Deus: O episódio da conversão de Lídia destaca a inclusão de diferentes pessoas no Reino de Deus, independentemente de sua origem social ou cultural, demonstrando a universalidade do Evangelho.
  3. Vitória na Adversidade: Mesmo enfrentando oposição e prisão, Paulo e Silas mantiveram sua fé e louvor a Deus, resultando em um milagroso livramento e na conversão do carcereiro. Isso nos ensina a perseverar na fé, mesmo em tempos difíceis.
  4. Poder do Testemunho Pessoal: O testemunho pessoal de Paulo e Silas impactou profundamente o carcereiro, levando-o a buscar a salvação. Isso destaca a importância de vivermos vidas cristãs autênticas, que testemunhem o poder transformador de Cristo.
  5. Confiança na Providência de Deus: Apesar das circunstâncias adversas, Paulo confiou na soberania de Deus e em Seus planos, mesmo quando pareciam desfavoráveis. Isso nos lembra de confiar na providência divina em todas as situações de nossas vidas.

Conclusão

Concluindo, nos primeiros versos do capítulo, vemos que Paulo chama Timóteo em Listra e, rapidamente, faz a circuncisão dele. Por amor ao Evangelho, para que ninguém fosse escandalizado, por qualquer motivo que fosse, Paulo faz isso.

Devemos pensar que esta deve ser uma meta para nós: não causar escândalo nas pessoas que estão à nossa volta. O Espírito Santo, tendo a intenção de fazer com que eles fossem para a Macedônia, os impede de irem para a Ásia.

Não sabemos como foi este impedimento, mas o fato é que, além de impedi-los, trouxe a visão para Paulo sobre Macedônia. O que vemos aqui é, precisamos estar sensíveis ao Espírito. Não existe ministério sem sensibilidade.

Aprendemos que, algumas vezes, Deus vai nos impedir de fazer o que nós queremos para que façamos o que Ele quer. Glória a Deus por isso! Que grande benção e demonstração da graça é sermos impedidos de fazer algo que não é a vontade de Deus para nós.

Entrando em Filipos, eles conhecem Lídia, a convite dela, ficam em sua casa. Lá é estabelecida a base da igreja de Filipos. Porém, são presos naquela cidade, após expulsarem o espírito imundo de uma jovem que fazia adivinhações.

Na prisão, eles cantavam hinos a Deus. Na madrugada, aconteceu um grande terremoto, que faz com que todas as cadeias se soltem e as portas da prisão sejam abertas.

Devemos louvar e adorar a Deus o tempo todo, não importando se a situação está difícil, se as coisas não estão saindo como planejamos ou se está tudo bem e perfeito.

Devemos glorificar a Deus, adorando-o e louvando-o em todo o tempo. Adorar nos tempos de angústia é uma marca do cristão. Amém!

Atos 16 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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