Êxodo 26 Estudo: A Perfeição da Criação

Neste capítulo de Êxodo 26 estudo, veremos o Senhor determinando a fabricação de dez cortinas, que comporiam o tabernáculo, a coberta de peles e as tábuas, bem como o véu, o reposteiro e as colunas do templo.

Êxodo 26 estudo: Contexto histórico

No capítulo 25, de Êxodo, verificamos Deus orientando Moisés para que solicitasse ao povo que, segundo propusessem em seus corações, levassem ofertas específicas, para o santuário que seria feito.

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As ofertas seriam utilizadas para aparelhar e adornar o local. Após, Deus orienta, exatamente, como deveriam ser os utensílios do templo, informando, até mesmo, seus detalhes.

Então, Ele orienta sobre a fabricação de: uma arca, um propiciatório, uma mesa e um candelabro.

(Êxodo 26:1-14) O tabernáculo

O tabernáculo propriamente dito era feito de quatro camadas; a primeira, de linho torcido, a segunda, de tecido de pelo de cabra, a terceira de couro feita de pele de carneiro tingida de vermelho, e a quarta de outro tipo de couro cuja origem é incerta.

A palavra usada para essa camada aparece também em Ez 16:10 para descrever material para as sandálias especiais.


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A tradução “peles de texugo” depende da similaridade de som do termo hebraico com uma palavra árabe para um mamífero marinho nativo do mar Vermelho.

Uma outra possibilidade é que a palavra hebraica seria uma palavra egípcia emprestada para “couro” emprestada para couro.

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(Êxodo 26:15-25) A arca

O tabernáculo estaria orientado com seu lado aberto para o leste,sua parede curta, para o oeste, e suas paredes longas, para o norte e para o sul. Ver reconstrução do tabernáculo e seu pátio na página 147.

Reconstrução da arca do pacto, desenhada segundo o estilo egípcio, refletindo a influência de 400 anos de escravidão no Egito.

A origem misteriosa da arca é vista ao se contrastar os dois relatos no Pentateuco que focalizam a maneira como ela foi feita.

O relato mais elaborado da confecção e ornamentação da arca pelo artesão Bezalel aparece em Êx 25:10-22.


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Ela foi delineada durante a primeira permanência de Moisés no Sinai e construída após as especificações do tabernáculo terem sido comunicadas e completadas.

O outro relato é encontrado em Dt 10:1-5. Após o pecado do bezerro de ouro e da quebra das tábuas originais do Decálogo, Moisés fez uma caixa lisa de madeira de acácia como recipiente para receber as novas tábuas da lei.

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Um poema muito antigo, o “Cântico da Arca” em Nm 10:35-36, lança alguma luz sobre a função da arca nas peregrinações pelo deserto.

(Êxodo 26:31-35) O véu

O véu (Heb. paroketh) é um termo usado somente para esta cortina que divide as duas metades do tabernáculo propriamente dito.

O aposento externo, o lugar santo, acomodar a mesa e o candelabro descrito no capítulo 25. O aposento interno, o lugar santíssimo, acomodar a arca e o propiciatório, que é a tampa.

(Êxodo 26:36-37) O Lugar Santo

A entrada para o Lugar Santo, do lado leste do tabernáculo, teria uma cortina de tecido de linho do mesmo material fino que o véu, mas sem menção do querubim nele bordado.


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Conclusão

Neste capítulo, vemos o cuidado do Senhor com os detalhes de mais itens que comporiam o tabernáculo. O tabernáculo, mencionado dos versos um ao sete, não se tratava de todo o complexo, mas, sim, da estrutura portátil que guardava os utensílios a serem fabricados, conforme as orientações de Deus.

O Senhor, mais uma vez, especifica os detalhes que ornamentariam cada item. Podemos vê-lo, por exemplo, explicando que, as cortinas do tabernáculo, deveriam ser azuis púrpura e carmesim, com querubins, desenhados por obra de artista. Também, as orlas das cortinas deveriam conter laçadas azuis.

Quando nos damos conta do cuidado do Senhor com a realização desta obra, somos levados a louvá-lo e glorificá-lo por Sua perfeição.

O tabernáculo que, neste momento, vemos sendo elaborado, nos representa, segundo as escrituras. Nós somos Sua habitação (1 Coríntios 3:16). Hoje, a Sua presença repousa em nosso interior, pois somos Seu templo.

Quando acompanhamos zelo do Criador em cada item, cada medida, cada detalhe, cada ornamento do templo, não tem como não imaginarmos o momento em que o Senhor nos imaginou, nos desenhou e, com Seu poder, nos formou.

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O salmista é levado a adorar quando considera como Deus nos fez. Ele menciona que, de maneira assombrosa e maravilhosa, fomos criados, sendo que, nas profundezas da terra, fomos entretecidos (Salmo 139: 14-17).

Ele nos viu quando ainda nem existíamos, segundo o salmista, assim como no tabernáculo, que mostrou a Moisés, no monte Sinai, muito antes de existir.

Deus estava revelando Seu poder criador. Como não crermos em Sua soberania? A perfeição da criação testifica quanto aos atributos, poder e divindade do Senhor, razão pela qual, todos somos indesculpáveis (Romanos 1:20).

Êxodo 26 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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