Gênesis 23 Estudo: A Morte de Sara aos Cento e Vinte Sete Anos
Neste capítulo de Gênesis 23 estudo, veremos o relato da morte de Sara, aos cento e vinte e sete anos segundo Bíblia Sagrada. Então, Abraão pede a posse de uma sepultura, aos filhos de Hete, os quais intentam doar-lhe o local, entretanto Abraão pede que estes intercedessem junto à Efrom, para que lhe fosse concedida a caverna de Macpela.
Efrom, o ouvindo, também intenta doar-lhe o local, entretanto Abraão paga pelo lugar. Abraão, então, sepulta Sara.
Gênesis 23 estudo: Contexto histórico
O capítulo 22, de Gênesis, mostra o momento em que Deus prova a Abraão, lhe pedindo seu único filho como holocausto, sobre um dos montes de Moriá. Abraão, sem questionar, toma seu filho, um jumento e dois de seus servos e parte para o local indicado por Deus.
Chegando lá, Isaque questiona onde estaria o cordeiro, ao passo que o pai responde que Deus o proveria. Ao amarrar o filho, um anjo mandou que Abraão não o matasse e Deus proveu o cordeiro. Deus renova sua aliança com Abraão.
Capítulo 1-8
1 E FOI a vida de Sara cento e vinte e sete anos; estes foram os anos da vida de Sara (Sara é a única mulher na Bíblia, cuja idade, morte e funeral são registrados).
2 E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã: E veio Abraão a fazer lamento por Sara, e chorar por ela. (A frase “na terra de Canaã faz menção ao lugar da morte de Sara, para que possamos saber que ela não morreu na terra dos Filisteus, e sim na “Terra Prometida”.
Ela havia lutado a boa batalha da Fé em cada trecho do caminho com Abraão, que, por conseguinte, em certo sentido, era o “pai de todos nós” [Rm 4.16]; Sara, consequentemente, foi a “mãe de todos nós (1Pe 3:6).
4 Estrangeiro e peregrino sou entre vós (era uma confissão da sua herança genuína, uma sepultarei a minha morta diante de mim, esta petição aos filhos de Hete foi um sinal dado a Abraão quanto a seu direito à terra de Canaã e posse dela, mas os filhos de Hete não haviam entendido isto).
8 E falou com eles, dizendo: Se tiverem vontade que eu sepulte a minha morta diante de mim, me ouçam,e intercedam por mim junto a Efrom, filho de Zoar (eles não tinham nem ideia de que Abraão esperava, com interesse, a posse de toda a terra;e, porque ele olhava para adiante, para além da posse de um sepulcro, de maneira nenhuma este era um assunto pequeno para ele),
Macpela
9 Para que me dê a cova de Macpela, que ele tem no final de sua herdade; que por seu justo preço ma dê, para posse de sepultura no meio de vós. (Ao comprar Macpela para um lugar de sepultura, Abraão expressou a sua Fé com referência à ressurreição. “Ele se levantou diante de sua morta”.
A Fé não pode manter a vista por muito tempo na morte; há um objetivo maior. A ressurreição é que enche a visão de Fé, no poder desta, é possível levantar-se diante dos mortos.)
11 Não, meu senhor, ouça-me; dou-te a herdade, e te dou também a cova que está nela; diante dos filhos de meu povo lhe dou isso; sepulta a tua morta (os Cananeus não tinham ideia das expectativas que estavam dando com suas ações ao personagem Abraão, nesta ocasião).
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12 E Abraão se inclinou diante do povo da terra (A compra desta [herdade para] sepultura não era só uma prova do amor dele por Sara, e sim um testemunho de sua convicção de que ela se levantaria de novo dali,com ele, para possuir toda a terra, o que, sem dúvida, ele verá se cumprir na Era do Reino vindouro),
13 E respondeu Efrom aos ouvidos do povo da terra,dizendo: Antes, se te agradar, rogo-te que me ouças;eu darei o preço da herdade, toma-o de mim, e sepultarei ali a minha morta (esta é a primeira vez que é mencionado o dinheiro na Bíblia como um instrumento de troca).
15 Meu senhor, me escute; a terra vale quatrocentos siclos de prata; o que é isto entre mim e ti? Sepulta, pois, a tua morta (o motivo pelo qual foi dada tanta atenção a isto pelo Espírito Santo é porque expressa a esperança da ressurreição e a herança fundamentada nesta).
Abraão da ouvidos a Efrom
16 E Abraão deu ouvidos a Efrom, e pesou Abraão a Efrom o dinheiro que havia falado, ouvindo-o os filhos de Hete,quatrocentos siclos de prata, corrente entre mercadores (ainda que Abraão tenha pago os Cananeus por Macpela, ele olhava para o Senhor, já que toda a terra de Canaã, com toda segurança, seria um dia dele).
17 E ficou a herdade de Efrom que estava em Macpela, em frente de Manre, a herdade e a cova que estava nela, e todas as árvores que havia na herdade,em todo o seu contorno ao redor (na cova de Macpela, os restos mortais do próprio Abraão, os de Isaque, e Rebeca, de Jacó e de Lia seriam depositados; unicamente Raquel, da grande família Patriarcal, não foi sepultada ali).
18 Para Abraão se confirmou em posse, à vista dos filhos de Hete, e de todos os que entravam pela porta da cidade.
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19 E depois disto, sepultou Abraão a Sara, sua mulher na cova da herdade de Macpela, em frente de Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã.
20 E ficou a herdade e a cova que nela haviam confirmados a Abraão, pelos filhos de Hete, em posse de sepultura adquirida. (O amor de Abraão por Sara exigiu uma tumba de honra para seu pó precioso, e a fé em relação a seus restos, um testemunho de sua ressurreição.
O amor prostrou sobre a face adormecida dela, e a fé “se ergueu” desde antes de sua morte, proclamando a ressurreição que, com toda segurança, virá.)
Conclusão
Este capítulo narra a morte de Sara, esposa de Abraão, aos cento e vinte e sete anos de idade. Sara havia morrido na fé, sem ver a concretização da promessa.
Sara é retratada nas escrituras como uma heroína da fé, vez que recebeu poder de Deus para ser mãe, mesmo em idade avançada, crendo na promessa de Deus (Hebreus 11:11).
Sem dúvidas, era um momento difícil na vida de Abraão e Isaque, afinal, Sara deixava seu filho, ainda muito jovem.
A morte é um processo natural desta vida. Ela não é um advento inesperado, é uma fase a ser vivida, assim como a infância, a maturidade, entre outras. Quando não somos nós que partimos, somos nós que vivemos o luto.
A única forma de processarmos tudo isso é acolhendo toda dor, deixando que o Espirito Santo nos console.
Também, é imprescindível que estejamos cientes do nosso destino em Deus e encaremos esta fase pela perspectiva da palavra.
Paulo nos ensina a não sermos ignorantes quanto aos que dormem, não nos entristecendo como àqueles que não conhecem a vitória de Cristo, por isso, não têm esperança (1 Tessalonicenses 4: 13-14).
Sabemos que, juntamente com o pecado, a morte entrou no mundo. Através de Adão, a morte entrou, mas através de Jesus, entrou a vida eterna.
Pelo pecado, reinou a morte e, pela graça, reina a vida! (Romanos 5:12-21). Se temos uma forma de tomar posse dessa vida, dessa esperança, que nos foi conquistada, ainda que morramos nesta terra, é pela fé em Cristo.
A palavra chega a dizer que é melhor o dia da morte que o dia do nascimento (Eclesiastes 7:1) e a explicação disso é o destino daqueles morrem no Senhor.
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