Juízes 2 Estudo: O Anjo do Senhor

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Neste capítulo de Juízes 2 estudo, veremos que o anjo do Senhor subiu de Gilgal a Boquim e falou com os israelitas, os repreendendo por causa da idolatria que estariam cometendo, desobedecendo Seus estatutos.

Então Ele declarou que não expulsaria aquelas nações de diante deles e seus deuses seriam como cilada. Josué e toda aquela geração faleceu. A geração seguinte não conhecia a Deus e fizeram o que era mau, servindo aos baalins.

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Por isso, a ira do Senhor se acendeu e Ele entregou Israel aos seus inimigos. Deus levantou juízes e mesmo assim eles não os obedeciam. O senhor livrava os israelitas enquanto viviam os juízos.

Quando eles morriam, o povo reincidia e se tornava pior que a geração anterior. Então, Ele decidiu não expulsar aqueles estrangeiros de diante de Israel, para os colocar a prova.

Juízes 2 estudo: Contexto histórico

Após a morte de Josué, Judá é escolhido, por Deus, para liderar a peleja contra as cidades que, ainda, precisavam ser conquistadas.

Simeão é chamado a ajudar na conquista. O capítulo, ainda, narrou que diversas cidades foram tomadas, entretanto, os povos não foram expulsos.



(Juízes 2:1)

v. 1 E um anjo do SENHOR subiu de Gilgal para Boquim, e disse: Eu vos fiz sair da terra do Egito, e vos trouxe para a terra que jurei aos vossos pais; e eu disse: Eu jamais romperei o meu pacto convosco.

 Geralmente o anjo do SENHOR representa o próprio Deus, trazendo Sua palavra a Seu povo (Jz 6:11-24) e protegendo-o de seus inimigos (Êx 14:19).

A referência a Gilgal pode estar indicando Sua aparição anterior a Josué ali, como comandante do exército do Senhor (Js 5:13-15).

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Neste ponto, após as tentativas inadequadas de Israel “subir” (em guerra) contra os habitantes de Canaã, o Anjo do Senhor subiu contra eles.

(Juízes 2:4-5)

v. 4 E sucedeu que, quando o anjo do SENHOR disse estas palavras para todos os filhos de Israel, o povo ergueu sua voz e chorou. 

v. 5 E deram àquele lugar o nome de Boquim; e ali sacrificaram ao SENHOR. 


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O povo ergueu sua voz e chorou e ali sacrificaram, sinais que exteriorizavam o arrependimento. Eles até registraram sua reação por meio do nome dado àquele lugar, Boquim (“choro”).

No entanto, suas ações no restante do capitulo deixam grande dúvida quanto à autenticidade de seu arrependimento.

(Juízes 2:6-13)

v. 6 E quando Josué havia deixado o povo partir, os filhos de Israel foram, cada qual para a sua herança, para tomar posse da terra. 

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v. 7 E o povo serviu ao SENHOR todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que viveram além de Josué, os quais haviam visto todas as grandes obras que o SENHOR fez por Israel. 

v. 8 E Josué, filho de Num, o servo do SENHOR, faleceu, tendo cento e dez anos de idade. 

v. 9 E o sepultaram no termo da sua herança em Timnate-Heres, no monte de Efraim, no lado norte da colina de Gáas. 


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v. 10 E também toda aquela geração foi reunida aos seus pais; e eis que se levantou outra geração depois deles que não conhecia o SENHOR, tampouco as obras que ele havia feito por Israel. 
v. 11 E os filhos de Israel fizeram o mal à vista do SENHOR, e serviram Baalim; 

v. 12 e eles abandonaram o SENHOR Deus dos seus pais, que lhes tirou da terra do Egito, e seguiram outros deuses, os deuses do povo que estava ao seu redor, e se inclinaram diante deles, e provocaram a ira do SENHOR. 
v. 13 E eles abandonaram o SENHOR, e serviram Baal e Astarote. 

Este parágrafo é uma retrospectiva que resume o início do livro de Juízes. Baal era o deus cananeu da tempestade e da chuva.

Sua esposa Astarote (também conhecida como Astartel era deusa do amor e da fertilidade Estas duas divindades eram adoradas com uma variedade de manifestações locais e eram vistas como a chave para o sucesso agrícola na terra de Canaã.

(Juízes 2:14-15)

v. 14 E a ira do SENHOR se acendeu contra Israel, e ele os entregou nas mãos de espoliadores que os espoliaram, e ele os vendeu às mãos dos seus inimigos ao redor, de modo que eles não conseguiram mais ficar de pé diante dos seus inimigos. 

v. 15 Onde quer que eles fossem, a mão do SENHOR era contra eles para o mal, como o SENHOR havia dito, e como o SENHOR lhes havia jurado; e eles ficavam sobremaneira aflitos. 

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 A consequência da infidelidade de Israel ao pacto foi a maldição do pacto (Dt 28:48). Em vez de lutar por Israel e entregar seus inimigos em suas mãos, o Senhor os entregou nas mãos de seus inimigos e grande aflição os dominava.

(Juízes 2:16-19)

v. 16 Todavia, o SENHOR levantou juízes, que os livraram da mão daqueles que os espoliavam. 

v. 17 E, ainda assim, eles não quiseram dar ouvidos aos seus juízes, porém se prostituíram após outros deuses, e diante deles se inclinaram; eles se desviaram rapidamente do caminho no qual andaram os seus pais, obedecendo os mandamentos do SENHOR; mas eles não fizeram assim. 


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v. 18 E, quando o SENHOR lhes levantava juízes, o SENHOR era com o juiz, e os livrava da mão dos seus inimigos durante todos os dias do juiz; pois se arrependia o SENHOR diante dos seus gemidos por causa daqueles que os oprimiam e os atormentavam. 

v. 19 E, sucedia que, quando o juiz morria, eles retornavam e se corrompiam mais do que os seus pais, ao seguirem outros deuses para servi-los, e ao se inclinarem diante deles; eles não abandonaram os seus próprios feitos, nem o seu caminho obstinado. 

Ao ver a angústia de Israel, o Senhor levantou juízes que os salvaram da mão daqueles que os espoliaram. Não há menção de arrependimento da parte do povo.

Os juízes foram levantados por causa da misericórdia do Senhor ao ouvir os gemidos de Israel. Ao suavizar o castigo que impôs sobre Seu povo, o Senhor mostrou que era o Deus misericordioso e gracioso, longânimo e grande em bondade e verdade” (Ex 34:6).

Tipicamente, os juízes governaram sobre Israel (ou parte dele) e tentaram liderar o povo nos caminhos do Senhor durante sua vida. Este ministério é mais evidente na vida do último juiz, Samuel.

Entretanto, sua influência sobre o povo era limitada e, depois que um juiz morria, invariavelmente Israel retrocede a seus caminhos idólatras.

Este período da história de Israel foi como uma espiral descendente: a cada geração eles retornavam e se corromperam mais do que os seus pais. Os juízes retardavam a crescente onda de iniquidade, em vez de cortá-la pela raiz.

(Juízes 2:20-23)

v. 20 E a ira do SENHOR se acendeu contra Israel; e ele disse: Porque este povo transgrediu o meu pacto, o qual ordenei aos seus pais, e não tem atentado à minha voz; 

v. 21 Eu, doravante, também não expulsarei de diante deles nenhuma das nações que Josué deixou quando morreu; 

v. 22 para que, por seu intermédio, eu possa provar a Israel, se guardará, ou não, o caminho do SENHOR para nele andar, como o guardaram os seus pais. 

v. 23 Portanto, o SENHOR deixou aquelas nações, sem as expulsar apressadamente; nem as entregou na mão de Josué. 

 Uma característica da ira do Senhor é que Ele não chamava mais Israel de “meu povo”, e sim este povo. Já que Israel se recusava a expulsar os cananeus, o Senhor os deixaria no meio dos israelitas como uma prova para testar sua fidelidade.

De agora em diante, cada geração teria que demonstrar sua fidelidade ao Senhor em um ambiente hostil.

Juízes 2 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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