1 Samuel 15 Estudo: Obedecer é Melhor que Sacrificar

Em 1 Samuel 15, veremos que Deus fala com Samuel, a fim de que mandasse Saul ir contra os amalequitas, visto que desejava castiga-los pelo que haviam feito a Israel, quando subia do Egito.

A ordem divina era para que Saul matasse a todos, tanto homens, quanto mulheres e crianças, além de todos os animais. Saul, porém, após a batalha, retorna com o rei vivo e, ainda, poupa o melhor dos animais.

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Deus, então, aduz a Samuel que havia se arrependido de haver constituído Saul como rei. Ao se encontrar com Saul, Samuel o questiona sobre sua desobediência.

Saul, então, aduz que trouxe animais para serem sacrificados. Samuel informa que Deus se agradava mais de obediência do que de sacrifícios. Saul, reconhece que pecou pois temeu o povo.



Então, Samuel informa que Deus havia dado o reino de Israel a outro, melhor que Saul. As escrituras relatam, ainda, que Samuel vai até Gilgal e mata o rei Agague, o qual havia sido poupado por Saul. Por fim, é narrado que, depois disso, Samuel e Saul nunca mais se viram, porém, o profeta tinha pena do rei.

Contexto histórico

Jônatas, filho de Saul, toma a iniciativa de tomar uma guarnição de filisteus, o que provoca um enorme alvoroço e possibilita que os israelitas fossem livrados pelo Senhor, naquele dia.

Saul, então, faz um voto, segundo o qual nenhum israelita comeria até o anoitecer, contudo, Jônatas, sem ter conhecimento disso, se alimenta.

Quando informado pelos israelitas do voto de Saul, ele aduz que seu pai agiu equivocadamente, pois o povo estaria faminto. Após, o povo se dispôs a se alimentar dos animais do despojo, ainda sangrando.

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Saul, ao consultar Deus, não sendo respondido, compreende que alguém havia descumprido o voto e faz um segundo juramento, segundo o qual aquele transgressor seria morto.

Ao lançar sorte, descobriu-se que Jônatas era o transgressor. Então, Saul aduz que seu filho certamente morreria. O povo, contudo, intervém e salva Jônatas, o qual era considerado como herói.

(1 Samuel 15:1) A unção de Deus

v. 1 Samuel também disse a Saul: O SENHOR enviou-me a ungir-te para seres rei sobre o seu povo, sobre Israel; agora, portanto, atenta à voz das palavras do SENHOR. 

O poder e o propósito de Saul residiam na unção de Deus: Israel era o seu povo, e não de Saul. Portanto, Saul precisava dar atenção às instruções divinas que Samuel agora lhe dava.


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(1 Samuel 15:2) Amaleque

v. 2 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Lembro-me daquilo que Amaleque fez a Israel, como ele se deitava em espera por ele no caminho, quando ele subia do Egito. 

Sobre Amaleque, ver nota em 1Sm 14:48. Êxodo 17:8-16 registra a vitória inicial de Israel sobre os amalequitas sob a liderança de Josué. Nessa ocasião, Deus prometeu contínua oposição aos amalequitas.

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(1 Samuel 15:3) A ordem contra Amaleque

v. 3 Agora, vai e fere Amaleque, e destrói por completo tudo o que eles têm, e não os poupa; mas mata tanto homem como mulher, crianças e os que mamam, boi e ovelha, camelo e jumento. 

 A frase destrói por completo tudo o que eles têm descreve a prática da extinção, pela qual Israel destruía numa cidade tudo o que respirasse, inclusive seres humanos e animais.

Deus tinha autoridade sobre o início e o fim de cada vida. Na batalha de Jericó (Js 6:17-21), os despojos foram levados ao tesouro do Senhor; em outras ocasiões: o povo teve permissão para tomá-lo para si (Js 8:27).

(1 Samuel 15:4) Telaim

v. 4 E Saul reuniu o povo, e os contou em Telaim: duzentos mil homens de pé, e dez mil homens de Judá.

 Telaim se localizava provavelmente no Neguebe de Judá (Js 15:21-24). Os homens de Judá são novamente listados em separado (ver nota em 1Sm 11:8).


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(1 Samuel 15:5) A cidade de Amaleque

v. 5 E Saul veio a uma cidade de Amaleque, e lançou-se em espera no vale. 

A cidade de Amaleque pode designar o lugar onde os amalequitas estavam vivendo e não uma cidade, uma vez que o grupo era nômade.

(1 Samuel 15:6) A advertência aos queneus

v. 6 E Saul disse ao queneus: Ide, parti, descei dentre os amalequitas, para que eu não vos destrua com eles; pois vós mostrastes bondade para com todos os filhos de Israel, quando eles subiram do Egito. Assim, os queneus partiram do meio dos amalequitas.

A advertência de Saul aos queneus retribuiu as relações amistosas com eles no passado (Jz 1:16).

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Só aqui se menciona que eles mostraram bondade para com todos os filhos de Israel, mas evidentemente isto fazia parte da memória de Israel em uma terra em que as pessoas tinham memória longa (2Cr 20:10-11).

(1 Samuel 15:7) Desde Havilá

v. 7 E Saul feriu os amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está diante do Egito. 

 Esta extensa campanha abrangeu um território vasto, desde a Arábia até quase a fronteira do Egito, cujos habitantes incluíam muitos descendentes de Ismael (Gn 25:18).

(1 Samuel 15:8) Agague

v. 8 E ele tomou Agague, rei dos amalequitas, vivo, e destruiu por completo todo o povo com o fio da espada. 

A frase tomou vivo a Agague sugere a desobediência futura de Saul à ordem dada por Deus (v. 3).

(1 Samuel 15:9) Saul poupa Agague

v. 9 Porém, Saul e o povo pouparam Agague, e o melhor das ovelhas, e dos bois, e dos animais novos engordados, e os cordeiros, e tudo o que era bom, e não quis destruí-los por completo; mas tudo o que era vil e rejeitado eles destruíram por completo. 

O texto hebraico enfatiza que Saul foi o responsável primário por Agague ser poupado. Os soldados também pouparam… tudo o que era bom, outra violação da ordem de Deus (v. 3). Evidentemente, destruir tudo o que era vil e rejeitado não constituía grande sacrifício.

(1 Samuel 15:11) O arrependimento de Deus

v. 11 Arrependi-me de haver estabelecido Saul como rei; pois ele virou as costas para não me seguir, e não tem cumprido os meus mandamentos. E isto consternou Samuel; e ele clamou ao SENHOR toda a noite.

O verbo arrependi-me tendo Deus como seu sujeito ocorre somente aqui em Gn 6:7, onde denota o arrependimento de Deus de ter feito a humanidade e Sua decisão final de trazer o grande dilúvio.

Em ambos os casos, as pessoas fizeram escolhas morais erradas, e a presciência de Deus significava que Ele sabia o que as pessoas fariam. Contudo, ele sentiu pesar ao ver a desobediência acontecer.

A palavra traduzida como virou as costas significa geralmente “arrepender-se” quando se referindo ao abandono do pecado, mas aqui ela descreve a decisão consciente de Saul de deixar de seguir o Senhor.

Samuel ficou frustrado com o fracasso do reinado de Saul, especialmente porque se lembrava de tê-lo ungido (1Sm 10:1).

A verdade é que Saul se revelou um rei exatamente como os de “todas as nações” (1Sm 8:5), mas o povo tinha persistido em seu pedido apesar das solenes advertências de Samuel, Sobre clamou, ver nota em 1Sm 4:13.

(1 Samuel 15:12) O monumento de Saul

v. 12 E, quando Samuel se levantou cedo para se encontrar com Saul pela manhã, foi dito a Samuel: Saul veio a Carmelo, e eis que edificou para si um lugar, e se foi, e passou adiante e desceu até Gilgal. 

É possível que Deus tenha dito a Samuel para se levantar cedo durante a intensa oração de Samuel na noite anterior (v. 11).

Ironicamente, Saul tinha ido a Carmelo, uma cidade a aproximadamente onze quilômetros ao sul de Hebrom, na região montanhosa de Judá (Js 15:55), para erguer edificou para si um lugar.

Pode-se supor que este monumento serviria para lembrar aos carmelitas a paz que veio à sua região em virtude da vitória de Saul sobre os amalequitas.

Gilgal tinha grande importância histórica (ver notas em 1Sm 7:16); ela ficava cerca de 24 quilômetros a leste de Gibea, a capital de Saul.

(1 Samuel 15:13) Samuel vai até Saul

v. 13 E Samuel veio até Saul; e Saul lhe disse: Bendito sejas tu do SENHOR; eu cumpri o mandamento do SENHOR. 

 Sobre eu cumpri o mandamento do SENHOR”, ver nota no versículo 11. Deus não compartilhava da perspectiva de Saul sobre essa questão.

(1 Samuel 15:14) O questionamento de Samuel

v. 14 E Samuel disse: O que, então, significa este balido das ovelhas em meus ouvidos, e o mugido dos bois que ouço? 

 O balido das ovelhas e o mugido dos bois constituíam a prova de que Saul havia fracassado em executar a ordem de Deus.

(1 Samuel 15:15) A desculpa de Saul

v. 15 E Saul disse: Eles os trouxeram dos amalequitas; pois o povo poupou o melhor das ovelhas e dos bois, para sacrificar ao SENHOR teu Deus; e o restante nós destruímos por completo. 

A referência ao SENHOR teu Deus (não “meu Deus ou “nosso Deus”) faz soar um tom nefasto, mas se encaixa convenientemente à situação porque Saul não parecia ter muito relacionamento com o Senhor.

(1 Samuel 15:16) A mensagem divina

v. 16 Então Samuel disse a Saul: Fica, e te contarei o que o SENHOR me disse esta noite. E ele lhe disse: Prossegue. 

 O profeta já tinha ouvido o suficiente das desculpas de Saul e o interrompeu, medida que muitos súditos não ousariam tomar com o seu rei. 

(1 Samuel 15:17) De onde Saul veio

v. 17 E Samuel disse: Quando tu eras pequeno à tua própria vista, não fostes tu feito cabeça das tribos de Israel, e te ungiu o SENHOR rei sobre Israel? 

 Deus tinha conduzido Saul de um status relativamente pequeno (cp. as próprias palavras de Saul em 1Sm 9:21) ao rei sobre Israel.

A palavra tu é enfatizada no texto hebraico com relação a Saul para salientar a intensidade das palavras de Samuel.

(1 Samuel 15:18) A repreensão

v. 18 E o SENHOR te enviou em uma viagem, e disse: Vai e destrói por completo os pecadores, os amalequitas, e luta contra eles até que sejam consumidos. 

 Sobre “destrói por completo”, ver nota no versículo 3. A presença de algum sobrevivente (neste caso, o rei Agague e o melhor das ovelhas e dos bois) constituía uma violação da ordem de Deus.

(1 Samuel 15:19) A pergunta de Samuel

v. 19 Por que, então, não obedeceste a voz do SENHOR, mas voaste sobre o despojo, e fizeste o mal à vista do SENHOR? 

A ideia verbal na frase voaste sobre o despojo está associada à palavra para “ave de rapina”, neste caso, precipitando-se sobre despojos de guerra.

(1 Samuel 15:20) Saul cria argumentos

v. 20 E Saul disse a Samuel: Sim, obedeci a voz do SENHOR, e segui pelo caminho que o SENHOR me enviou, e trouxe Agague, o rei de Amaleque, e destruí por completo os amalequitas. 

A própria descrição que Saul faz de suas ações o condenavam, porque ele admitiu ter poupado Agague e ter exterminado apenas os amalequitas e não sua propriedade domesticada como Deus havia ordenado (v. 3).

(1 Samuel 15:21) Saul culpa o povo

v. 21 Porém, o povo tomou do despojo, ovelhas e bois, o principal das coisas que deveriam ter sido destruídas por completo para sacrificar ao SENHOR, teu Deus, em Gilgal. 

Sacrificar… em Gilgal não servia de substituto para a obediência por parte de Saul; além disso, Deus já tinha reivindicado os animais e tinha dado ordens para a sua destruição (v. 2-3). Sobre ao SENHOR, teu Deus, ver nota no “versículo 15,”.

(1 Samuel 15:22) Obedecer é melhor que sacrificar

v. 22 E Samuel disse: Tem o SENHOR um deleite maior nas ofertas queimadas e sacrifícios do que na obediência à voz do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o sujeitar-se do que a gordura de carneiros. 

 As palavras de Samuel obedecer é melhor do que o  o ponto de que a obediência parcial a Deus é realmente desobediência, e a obediência plena a Deus é mais importante do que que quer alternativa inventada pelo homem.

(1 Samuel 15:23) Quanto ao pecado da rebelião

v. 23 Pois a rebelião é como o pecado da feitiçaria, e a teimosia é como a iniquidade e idolatria. Como rejeitaste a palavra do SENHOR, Ele também rejeitou a ti como rei. 

 A lei mosaica proibia a feitiçaria, que era a tentativa de se explorar os poderes demoníacos (Dt 18:10) Samuel comparou a rebeldia e a teimosia [lit. “a ação de repelir”, aqui, Deus) como positivamente ímpias.

Em seu sentido básico, a idolatria é exaltar alguma coisa ou alguém (inclusive a própria vontade) acima de Deus.

(1 Samuel 15:24) Saul admite que pecou

v. 24 E Saul disse a Samuel: Pequei, pois transgredi o mandamento do SENHOR, e as tuas palavras; porque temi o povo e obedeci a sua voz. 

O arrependimento pouco convicto de Saul veio apenas quando já era tarde demais, uma vez que Samuel já tinha pronunciado o veredicto do Senhor. Saul temeu o povo mais do que temeu a Deus.

(1 Samuel 15:25) Saul requer o apoio de Samuel

v. 25 Agora, portanto, rogo-te que perdoes o meu pecado e voltes novamente comigo, para que eu possa adorar o SENHOR. 

Saul desejou o perdão de Samuel e o apoio ao seu reinado que a permanência de Samuel com ele traria.

(1 Samuel 15:26) Samuel rejeita Saul

v. 26 E Samuel disse a Saul: Não retornarei contigo, pois rejeitaste a palavra do SENHOR, e o SENHOR te rejeitou como rei sobre Israel. 

 Samuel buscava realmente a vontade de Deus para a sua vida; consequentemente, ele não podia apoiar Saul como rei sobre Israel.

(1 Samuel 15:27) Saul rasga as vestes de Samuel

v. 27 E quando Samuel se virou para ir embora, ele se agarrou à borda do seu manto, o qual se rasgou. 

As palavras Saul se agarrou à borda do seu manto e podem sugerir que Saul estivesse ajoelhado diante de Samuel.

(1 Samuel 15:28) Samuel reitera o juízo divino

v. 28 E Samuel lhe disse: Nesse dia o SENHOR rasgou de ti o reino de Israel e o deu a um vizinho teu, que é melhor do que tu. 

 As palavras de um vizinho teu sugerem que, na mente de Deus, a transferência de poder ao novo rei de Israel já estivesse concluída, mas Samuel só conheceria a identidade do próximo rei no capítulo 16.

(1 Samuel 15:29) O caráter de Deus

v. 29 E, ademais, a Força de Israel não mentirá, nem se arrependerá; pois ele não é homem para que se arrependa. 

 O caráter eterno e constante de Deus é fidedigno. A palavra traduzida como se arrependa ocorre num sentido totalmente diferente no versículo 11 (“lamentar”).

O Senhor havia expressado pesar pelos fracassos de Saul, mas Ele não mudaria o Seu veredicto a respeito do reinado de Saul.

(1 Samuel 15:30) Saul roga a honra de Samuel

v. 30 Então, ele disse: Eu pequei; contudo, honra-me agora, rogo-te, diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel; volta novamente comigo, para que eu possa adorar o SENHOR, teu Deus. 

 Saul confessou o seu pecado pela segunda vez. Observar novamente as palavras o SENHOR, teu Deus (ver nota no v. 15).

(1 Samuel 15:31) Samuel atende a Saul

v. 31 Assim, Samuel se voltou novamente a Saul; e Saul adorou o SENHOR. 

A persistência de Saul deu resultado e Samuel voltou novamente a Saul e ajudou o rei a salvar as aparências perante os seus soldados. 

(1 Samuel 15:32) Samuel pede a presença de Agague

v. 32 Então disse Samuel: Trazei-me aqui Agague, o rei dos amalequitas. E Agague veio até ele delicadamente. E Agague disse: Certamente, a amargura de morte já passou. 

 A palavra hebraica por trás de delicadamente é obscura e pode também significar “em laços” ou ainda “tremendo”.

A frase Certamente, a amargura de morte já passou pode também ser traduzida como “Com certeza chegou a amargura da morte”; se a primeira estiver certa, pode representar a tentativa de Agague para evitar que Samuel o matasse. O contexto sugere que a segunda interpretaria melhor sentido.

(1 Samuel 15:33) Samuel mata Agague

v. 33 E Samuel disse: Como a tua espada deixou mulheres sem filhos, assim ficará a tua mãe sem filho entre as mulheres. E Samuel cortou Agague em pedaços diante do SENHOR em Gilgal. 

O profeta, e não Saul, completa agora a ordem de Deus. O verbo hebraico traduzido como cortou, o som de uma espada zunindo.

(1 Samuel 15:34) A separação dos líderes de Israel

v. 34 Então, Samuel foi para Ramá; e Saul subiu para a sua casa, para Gibeá de Saul.

Os dois líderes. Samuel e Saul, se separaram de uma vez por todas, embora as cidades de ambos estivessem a apenas três quilômetros de distância uma da outra.

(1 Samuel 15:35) Samuel não viu mais a Saul

v. 35 E Samuel não veio mais ver Saul até o dia da sua morte; todavia, Samuel fez luto por Saul; e o SENHOR se arrependeu de ter feito Saul rei sobre Israel. 

Tecnicamente, a verdade é que Samuel chegou a ver Saul, mas não foi uma visita oficial arranjada de antemão (1Sm 19:24).

As palavras o SENHOR se arrependeu de ter feito Saul rei sobre Israel (ver nota em 1Sm 15:11) destaca a seriedade com que Deus leva em conta os fracassos de Seus líderes (2Sm 11:27).

5 importantes lições que podemos aprender em 1 Samuel 15

  1. Obediência é crucial: A desobediência de Saul em não cumprir completamente a ordem de Deus resultou em sérias consequências para ele e seu reinado, destacando a importância da obediência total a Deus.
  2. Arrependimento verdadeiro: Após confrontado por Samuel, Saul demonstrou mais preocupação com sua reputação diante do povo do que com o seu pecado. Isso nos ensina a importância do arrependimento genuíno e do reconhecimento de nossos erros.
  3. Consequências do pecado: As ações de Saul tiveram repercussões negativas não apenas para ele, mas também para seu povo, demonstrando como o pecado pode afetar não apenas o pecador, mas também aqueles ao seu redor.
  4. A importância da humildade: A atitude de Saul revelou sua falta de humildade e submissão a Deus. Em contraste, vemos a humildade de Davi, que reconheceu seus erros e buscou a vontade de Deus em sua vida.
  5. Deus valoriza o coração obediente: Enquanto Saul falhou em obedecer plenamente a Deus, Davi foi elogiado por ser um homem segundo o coração de Deus. Isso destaca a importância não apenas das ações externas, mas também do coração e da disposição para seguir a vontade de Deus.

Conclusão

Neste momento, vemos que Deus determina que Saul pelejasse contra os amalequitas, para vingar um fato passado que, naquele momento, o Senhor decidira cobrar.

Quando a determinação de guerra não aferia qualquer proveito econômico, a batalha era denominada guerra santa.

Embora, à primeira vista, pareça injustificável que um Deus bondoso utilizasse destes meios, é importante relembrarmos o caráter justo do Criador, o qual é zeloso com Sua palavra.

Saul, definitivamente, demonstrou não estar disposto e preocupado em agradar ao Senhor e demonstra maior empenho em buscar a aprovação humana.

Em mais uma oportunidade, Saul confirma que não seria um líder segundo a vontade de Deus. Sem dúvida, Israel amargaria as consequências de estar sendo liderado por uma autoridade que buscava sua própria vontade.

Conforme já aduzimos em momentos anteriores, o Senhor expos a Israel a Sua vontade, a forma que deveria ser adorado. Por diversas vezes, vemos as escrituras expondo a insistência do homem em realizar coisas a sua própria maneira, sem observar integralmente as determinações divinas.

Muitas vezes, ainda, o homem tenta disfarçar a realização dessa própria vontade, utilizando-se do argumento de que está realizando a vontade do Senhor, como um subterfúgio para fazer prevalecer seus próprios interesses. Contudo, mais uma vez, a mensagem divina é sobre obediência integral, em todos os processos.

1 Samuel 15 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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