Juízes 10 Estudo: A Misericórdia Divina

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Neste capítulo de Juízes 10 estudo, veremos que Tola, da tribo de Issacar, julgou vinte e dois anos a Israel. Após, Jair, de Gileade, até que morreu. Então, os israelitas voltaram a fazer o que era mau e abandonaram ao Senhor.

Deus, então, se ira e os entrega aos filisteus e aos filhos de Amom. Assim, Israel clamaou ao Senhor e retirou os falsos deuses de seu meio, razão pela qual Ele não pôde se reter de Sua compaixão.

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Os filhos de Amom se acamparam em Gileade e os israelitas em Mispa. Os filhos de Amom passaram a questionar quem pelejaria contra eles.

Juízes 10 estudo: Contexto histórico

Anteriormente, vimos que, Abimeleque, filho de Gideão, após usar de manipulação, é proclamado rei em Siquém. Após, ele mata os demais filhos de Gideão, sendo que, apenas Jotão, escapa.

Ele, então, do alto do monte Gerizim proclama uma parábola e profetiza contra o reinado de Abimeleque. Deus traz um espírito de aversão entre os siquemitas e entre o novo rei.

Após, vemos que surge Gaal, o qual intenta contra o reinado de Abimeleque. O governador de Siquem, então, comunica o rei sobre Gaal, o qual foge, após ser vencido.


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Abimeleque, ainda, mata os siquemitas. Por fim, toma a cidade de Tebes, sendo que os morados se escondem em uma torre.

Então, o rei se achega a porta desta torre para queimá-la, oportunidade em que uma certa mulher lança uma pedra que lhe esmaga o crânio.

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(Juízes 10:1-5) Tola e Jair

v. 1 E, depois de Abimeleque, levantou-se, Tola, filho de Puá, o filho de Dodô, um homem de Issacar, para defender Israel; e ele habitou em Samir, no monte Efraim. 

v. 2 E ele julgou Israel por vinte e três anos, e morreu, e foi sepultado em Samir. 
v. 3 E depois dele, levantou-se Jair, um gileadita, e julgou Israel por vinte e dois anos. 

v. 4 E ele teve trinta filhos que montavam trinta jumentos potros, e tinham trinta cidades, que são chamadas Havote-Jair até este dia, as quais estão na terra de Gileade. 
v. 5 E Jair morreu, e foi sepultado em Camom. 

Depois de Abimeleque houve dois juízes menores: Tola e Jair. Ambos julgaram Israel de forma administrativa, assim como Débora, sem se envolver em conflitos diretos.


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A descrição de Tola lembra os dias dos bons juízes. No entanto, Jair, um gileadita, lembra mais um “pequeno Gideão”, com seus trinta filhos mimados.

“Trinta filhos indica que Jair teve várias esposas, ao passo que trinta e trinta cidades apontam para uma tendência a acumular riquezas pessoais.

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Tal como Abimeleque, não há menção de que eles foram levantados pelo Senhor nem de que receberam dele a capacitação para sua missão.

Todavia, estes juízes fazem parte do total de doze juízes do livro de Juízes. Isso sugere que eles também foram parte da provisão de Deus em favor de Seu povo.

(Juízes 10:6-9) A idolatria

v. 6 E os filhos de Israel voltaram a fazer o mal diante dos olhos do SENHOR, e serviram Baalim, e Astarote, e os deuses da Síria, e os deuses de Sidom, e os deuses de Moabe, e os deuses dos filhos de Amom, e os deuses dos filisteus, e abandonaram o SENHOR, e não o serviram. 

v. 7 E a ira do SENHOR se acendeu contra Israel, e ele os vendeu às mãos dos filisteus, e às mãos dos filhos de Amom. 


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v. 8 E naquele ano eles atormentaram e oprimiram os filhos de Israel; dezoito anos oprimiram a todos os filhos de Israel que estavam além do Jordão, na terra dos amorreus, que está em Gileade. 

v. 9 Além disso, os filhos de Amom atravessaram o Jordão para lutar também contra Judá, e contra Benjamim, e contra a casa de Efraim; de modo que Israel ficou sobremaneira aflito. 

Neste ponto, Israel afundou até as profundezas da idolatria, servindo nada menos do que sete deuses falsos. Sete era o número da totalidade, assim como havia sete nações que Israel deveria expulsar da terra de Canaã (Dt 7:1).

De acordo com o padrão de Juízes 2, a ira do Senhor se acendeu e Ele os entregou a um opressor. Os filisteus ocuparam a planície costeira no oeste de Israel e os amonitas ocuparam a região da Transjordânia, a leste.

Como os amonitas foram os opressores na história de Jefté (cap. 11) e os filisteus foram os inimigos com os quais Sansão teve de lidar (cap. 13-16), esta descrição de infidelidade espiritual parece introduzir estes dois episódios, que devem ter sido contemporâneos.

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A ira do Senhor contra Israel era tão grande que Ele os afligiu com dois opressores ao mesmo tempo. Eles oprimiram Israel, tal como o Dt 28:33 havia predito.

O foco inicial estava nos amonitas, que oprimiram os israelitas por dezoito anos e viviam a leste do rio Jordão, na terra de Gileade.

A aflição não se limitava à região de Israel mais próxima dos amonitas. Eles foram muito mais adiante, atravessando o Jordão e lutando contra Judá… Benjamin e… Efraim.

(Juízes 10:10-18) Israel clama

 Ao ficar debaixo da opressão, os israelitas clamaram ao Senhor, Confessando seu pecado de tê-Lo abandonado.


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Antes o Senhor tinha enviado um profeta para repreendê-los (6:7-10), mas desta vez Ele os confrontou pessoalmente.

Apesar dos israelitas o chamarem de nosso Deus, o Senhor não aceitou sua alegação de relacionamento com Ele.

No passado, Deus tinha livrado os israelitas de sete opressores, número que batia com o número de outros deuses que eles estavam adorando (v. 6).

Agora Deus não iria mais livrá-los. Se eles queriam a ajuda do Senhor na hora da aflição, deveriam tê-Lo servido nas horas boas. Com isso, os israelitas “se arrependeram” mais uma vez.

Eles puseram de lado os seus deuses estranhos e serviram ao SENHOR. Será que este arrependimento era verdadeiro ou era apenas mais uma tentativa de manipular Deus e fazer com que Ele os livrasse novamente?

O Senhor declarou que Sua paciência com o sofrimento de Israel tinha terminado. Em vista de seu arrependimento, não houve nenhum anúncio de livramento por vir.

O único som era o da iminente chegada dos amonitas se acampando para a guerra em Gileade. Longe de receber um libertador do Senhor, os gileaditas ficaram sem líder.

Consequentemente, em vez de buscar um homem dotado do Espírito de Deus, eles tentaram motivar alguém-qualquer um-a dar um passo à frente, prometendo a este uma recompensa humana: ser lider de todos os habitantes de Gileade.

Conclusão

Israel, mais uma vez, abandona ao Senhor e passa a adorar falsos deuses. Sua atitude rebelde o faz amargar as consequências do distanciamento de Deus.

Fica evidente a força da má influência dos povos pagãos. Israel passava a adorar os deuses daqueles povos e, ainda, esquecia do verdadeiro Deus. Esse distanciamento da verdade, o fazia experienciar o resultado desse abandono.

Conforme já aduzimos anteriormente, fora dos caminhos do Senhor não existe possibilidade de sermos abençoados. A bênção, persegue as ovelhas de Seu pastoreio (Salmo 23). Abandonar a Deus é como um peixe fora d’água que, portanto, está fadado a morte.

Conforme, também, já tratamos, muito embora coisas boas sobrevenham aos ímpios e perversos, fora dos caminhos da verdade, essas coisas não se tratam de bênçãos, ou seja, não estão revestidas da paz característica das bênçãos.

Se tratam de meras coisas passageiras e que, muitas vezes, roubam a paz e transformam-se, por fim, em verdadeiras maldições.

Chama-nos atenção, ainda, que o capítulo narra que, quando Israel clamou, novamente e passou a retirar os falsos deuses de seu meio, então, Deus não pôde se reter de Sua compaixão.

Tal afirmativa, expõe, mais uma vez, o caráter misericordioso do Eterno o qual, por Sua natureza, jamais deixará de se inclinar àqueles que se arrependem, independentemente da quantidade de vezes que isso ocorra.

Contudo, é importante que consideremos que, além de misericordioso, o Senhor é justo e zeloso com Seus mandamentos e deve ser temido.

Juízes 10 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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