Números 7 Estudo: A Oferta dos Príncipes

Neste capítulo de Números 7 estudo, veremos que, após a unção do santuário e de todos os seus utensílios, os príncipes das tribos de Israel vieram a ele e ofereceram suas ofertas perante o Senhor, sendo seis carros e doze bois. Após, cada príncipe teve um dia exclusivo, para que trouxessem suas ofertas para a consagração do altar.

Todos os príncipes trouxeram ofertas idênticas, as quais consistiram em: um prato e uma bacia de prata, cheios de flor de farinha e outro recipiente cheio de incenso, um novilho, um cordeiro e um carneiro, para holocausto, um bode para oferta e dois bois, cinco bodes, cinco carneiros e cinco cordeiros.

Cada príncipe trouxe a mesma oferta, consagrando, assim, o altar, o qual, em seguida, fora ungido. Moisés, quando entrava na tenda, ouvia a voz do Senhor.

Números 7 estudo: Contexto histórico

Anteriormente, vimos que o Senhor estabelece as normas para o voto de nazireado. Qualquer homem ou mulher que o fizesse, não poderia beber bebida forte, inclusive, o vinho. Nada que fosse feito da uva poderia ser comido.

Também, não poderia se aproximar de cadáver. Caso alguém morresse, subitamente, junto a ele, então, deveria se purificar, rapar sua cabeça e sacrificar.

Também, ao se concluir o voto, deveria sacrificar ao Senhor e rapar sua cabeça, sendo que, seu cabelo, seria queimado pelo sacerdote. Por fim, vemos a bênção declarada a Arão e seus filhos.



(Números 7:1) A unção do tabernáculo

v. 1 E aconteceu, no dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo, e o ungiu, e o santificou, e a todos os seus utensílios, e também ao altar e a todos os seus utensílios, e os ungiu, e os santificou,

O cenário histórico da construção do tabernáculo (Êx 40:17) é o primeiro dia do primeiro mês do segundo ano, cerca de um ano depois do êxodo do Egito.

(Números 7:12-83) A oferta dos cabeças de Israel

Cada representante das 12 tribos apresentou o número de itens indicado para o uso na celebração israelita.

Nesta passagem, a repetição realça o fato de que cada tribo participou das celebrações do ritual e teve papel igual nas práticas religiosas.

O povo em comunhão com Deus estava pronto para adorar em união uns com os outros e experimentar Sua presença habitando entre eles.

A ordem das ofertas de cada representante tribal segue uma lista administrativa padrão do Oriente Próximo.


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A sequência usual do relacionamento dos israelitas com Deus é: [1] consagração/oferta queimada para santificação, (2) purificação/oferta pelo pecado para expiar o relacionamento rompido com Deus e (3) paz/sacrifício de ação de graças para a celebração do relacionamento com Deus.

Somente a oferta pela transgressão não é mencionada neste contexto de consagração e celebração.

(Números 7:84-89) A manifestação de Deus

 Esta passagem cumpre a promessa de Ex 25:22. A princípio, o tabernáculo na congregação onde Moisés buscava a revelação de Deus estava localizado fora do acampamento.

No entanto, com o término da construção do tabernáculo, ele foi colocado dentro da área da arca do pacto.

Moisés não pôde entrar no tabernáculo imediatamente após sua construção por causa da fumaça da nuvem do Senhor que havia descido (Ex 40:34-38), mas agora, com a dedicação dos utensílios do tabernáculo e dos sacrifícios, ele podia voltar a buscar o conselho de Deus.

Conclusão

Neste capítulo, vemos o momento em que, os principais das tribos de Israel, trazem, para consagração no altar, ofertas de manjares, holocaustos e sacrifícios pacíficos.


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Conforme já tratado, anteriormente, esses rituais foram estabelecidos por Deus, naquele tempo, como forma de adoração e comunhão com o Senhor.

A maior característica de Israel é que ele era um povo cujo Deus interagia. Ao passo que O adorassem, à Sua maneira, receberiam a manifestação da glória desse Deus.

A questão toda estava, inteiramente, relacionada a algo interior. Como já mencionamos, os sacrifícios, os rituais cerimoniais, foram necessários, na primeira aliança (Lei), vez que o Senhor estava ensinando Israel a ser Israel: povo santo, de sacerdotes e exclusivo de Deus.

Eles haviam acabado de sair do Egito, lugar onde desenvolveram uma mentalidade escrava, além de terem recebido enorme influência idólatra, daquela cultura em que estavam inseridos.

Eles precisavam compreender o sentido sacrificial, que prenunciava o Cristo, bem como as consequências do pecado.

Ademais, o Messias viria na plenitude dos tempos (Gálatas 4:4), num momento oportuno, após todo ensino que, apenas com a primeira aliança, seria obtido.

Podemos enfatizar que, embora as cerimônias ritualísticas sacrificiais tenham sido extintas, ainda hoje, Deus deseja nossa adoração.

Jesus, ao encontrar uma mulher samaritana, a informou que, haveria um tempo em que o Pai seria adorado em espírito e em verdade.

Sua vinda marcava este momento (João 4:23). A essência, daqueles primeiros sacrifícios, persiste. Ele deseja uma adoração apropriada associada a obediência (Hebreus 12:28-29).

Números 7 estudo.

Sobre o Autor

Lázaro é um dedicado estudioso da Bíblia, com 64 anos de vida e uma paixão inabalável pela Palavra de Deus. Formado em Teologia pela Universidade Messiânica e com uma sólida carreira como advogado, ele utiliza seu vasto conhecimento para compartilhar ensinamentos bíblicos de forma acessível e profunda. Pai de três filhos, Lázaro escolheu a internet como sua principal plataforma para disseminar seus estudos e reflexões, dedicando-se a compartilhar estudos bíblicos, mesmo sem estar vinculado a uma congregação específica.

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