Êxodo 40 Estudo: A Conclusão do Tabernáculo
Neste capítulo de Êxodo 40 estudo, veremos que Deus manda que Moisés levantasse o tabernáculo, tudo conforme o modelo que havia mostrado a Moisés, devendo o ungir, bem como tudo que nele estava, para que fossem santos, consagrados ao Senhor.
Levantou, também, o átrio em volta do tabernáculo, encerrando, assim, a obra. Por fim, a nuvem cobre a tenda e a glória de Deus enche o lugar.
Quando a nuvem se levantava, era sinal de que os israelitas deveriam prosseguir sua jornada, se não, eles deveriam aguardar. De dia, a nuvem estava sobre o santuário e, de noite, havia fogo.
Êxodo 40 estudo: Contexto histórico
No capítulo 39, de Êxodo, vimos que foram feitas as vestes sacerdotais, conforme orientação do Senhor. Deste modo, finalizou-se a obra do santuário, e o trouxeram a Moisés.
(Êxodo 40:1-2) A inauguração do templo
v. 1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
v. 2 No primeiro dia do primeiro mês levantarás o tabernáculo da tenda da congregação.
O primeiro dia do primeiro mês, em outras palavras, o dia de Ano Novo, era apropriado para o uso inaugural da nova estrutura. Visto que os israelitas tinham deixado o Egito na metade do primeiro mês do ano (Ex 12:1-11).
O tabernáculo foi erigido duas semanas antes do primeiro aniversário do êxodo deles, no início do mês que marcava o início de seu segundo ano de liberdade (Ex 40:17), e nove meses após sua chegada ao monte Sinai (Ex 19:1).
(Êxodo 40:12-15) A consagração sacerdotal
v. 12 Trarás Arão e os seus filhos para a porta do tabernáculo da congregação e os lavarás com água.
v. 13 E porás sobre Arão as vestes santas, e o ungirás, e o santificarás, para que ele ministre a mim no ofício sacerdotal.
v. 14 E trarás os seus filhos, e os vestirás com as túnicas,
v. 15 e os ungirás, assim como ungiste seu pai, para que eles ministrem a mim no ofício sacerdotal, pois a sua unção certamente será um sacerdócio perpétuo por suas gerações.
Uma descrição completa da instalação de Arão e seus filhos como sacerdotes aparece em Levítico 8-9.
(Êxodo 40:17) Dois anos da libertação dos israelitas
v. 17 E aconteceu no primeiro mês do segundo ano, no primeiro dia do mês, que o tabernáculo foi levantado.
O primeiro mês do segundo ano refere-se ao início do segundo ano dos israelitas após terem deixado o Egito.
(Êxodo 40:34-35) A consagração de Deus
v. 34 Então uma nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo.
v. 35 E Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo.
Esta manifestação visível, na forma de uma nuvem, mostrou que o Senhor estava consagrando o tabernáculo com a Sua presença, como Ele tinha prometido (Ex 25:8).
O que Ele tinha descrito a Moisés antes dos israelitas confeccionarem o bezerro de ouro estava acontecendo com base no caráter do Senhor e na intercessão de Moisés. O Senhor estava Se revelando a Seu povo redimido neste local de encontro (1Rs 8:10-11).
(Êxodo 40:36-38) A nuvem
v. 36 E quando a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel prosseguiam em todas as suas jornadas.
v. 37 Mas quando a nuvem não se levantava, então eles não viajavam até o dia em que ela se levantava.
⚠️ Receba Estudos Exclusivos no Whatsapp:
- Participe da nossa Lista de Transmissão Vip no Whatsapp e receba Estudos Bíblicos diários GRATUITAMENTE! (Clique Aqui e Envie a Mensagem)
v. 38 Porque a nuvem do SENHOR estava sobre o tabernáculo de dia, e fogo estava sobre ele à noite, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.
Êxodo termina com um resumo do que estava adiante. O Senhor guiava os israelitas em suas jornadas mediante o movimento da nuvem, como Ele tinha feito antes do pecado deles com o bezerro de ouro.
Agora, a nuvem que os israelitas tinham visto sobre o monte Sinai estava associada ao tabernáculo, uma habitação transportável para o Senhor.
Ele habitaria no meio de Seu povo pactual em seu caminho à terra que Ele lhes prometera.
Conclusão
Neste capítulo, vemos o plano de Deus pronto para ser colocado em ação, como havia anunciado. O povo de Israel havia sido retirado do Egito, a fim de adorar ao Senhor, sendo que Ele desejava estar entre eles.
Como falado, anteriormente, desde o início, Deus desejava habitar entre os homens, a fim de encontrarem, em Sua presença, a força necessária para se manterem em espírito e serem libertos das obras da carne, a fim de serem orientados, respondidos, bem como a fim de que encontrassem perdão, direção, sentido e que o adorassem, à Sua maneira.
O pecado havia cortado essa relação. É bem verdade que toda a Criação, manifesta a glória de Deus e, por si, é uma convocação para a adoração, o que torna a todos indesculpáveis (Romanos 1:20).
Ocorre que, como vimos, nos capítulos anteriores, a única forma de aproximar o homem de Deus é pelo relacionamento.
O povo de Israel, mesmo após ver tantas maravilhas, por não temer, verdadeiramente, não compreender Sua vontade, se inclinava a atribuir toda aquela manifestação a falsos deuses, criados por sua própria imaginação (Êxodo 32:4).
Isso se deve ao fato de que, estar longe de Deus, obscurece nosso entendimento e endurece nosso coração (Efésios 4:18).
Por isso, aqui se dava o início da primeira fase do plano de habitação de Deus com os homens, onde as pessoas iriam a um lugar físico, adorar, ofertar, comungar, sacrificar e, assim, se relacionar com o Criador, fortalecendo, daquela maneira, seu espírito.
Sobre o Autor
0 Comentários