1 Pedro 3 Estudo: O Casamento Correto

Em 1 Pedro 3, veremos que o apóstolo Pedro começará ensinando sobre como deve ser o comportamento feminino e o que devem valorizar para serem aceitas por Deus e citará o exemplo de relacionamento entre Sara e Abraão.

Também os homens, devem honrar suas esposas, para que a bênção de Deus permaneça sobre a sua casa e suas orações não sejam ignoradas. Devemos ter um comportamento excelente, e ainda assim é possível que soframos com a injustiça.

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De qualquer modo, sofrer por fazer o que é justo diante de Deus é muito mais proveitoso do que sofrer pelo mal que fazemos.

Neste ponto, Pedro citará o exemplo de Jesus, que mesmo não tendo cometido pecado, foi injustamente julgado e crucificado no gólgota.



Contexto histórico

Aprendemos com o apóstolo que Deus é como uma pedra viva. A pedra fundamental da construção do Reino é Ele e quem crer, este será transformado em pedras vivas e servirá da mesma forma na edificação desse reino inabalável.

Jesus, a pedra rejeitada, é motivo de tropeço para os os incrédulos, mas é a preciosa pedra angular para os que acreditam.

Geração eleita por Cristo, outrora, não éramos sequer um povo, mas o Pai nos adotou como filhos, nos conduzindo a santificação, motivo o qual devemos nos sujeitar as autoridades constituídas, sendo elas boas ou perversas. Acompanhe a seguir o estudo completo de 1 Pedro 3.

(1 Pedro 3:1-6) Orientação as mulheres

v. 1 Semelhantemente, vós, esposas, estejam sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, possam sem palavra ser ganhos pelo comportamento de suas esposas,
v. 2 enquanto consideram o vosso comportamento casto e reverente.

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v. 3 O adorno delas não seja o exterior, no entrançamento dos cabelos, no uso de ouro, no uso do vestuário.

v. 4 Mas que seja o homem interior no coração; o qual não se corrompe, e ainda o ornamento de um espírito manso e quieto, que aos olhos de Deus tem um alto preço.

v. 5 Porque desta maneira, antigamente, as santas mulheres também, que confiavam em Deus, adornavam-se, estando sujeitas aos seus próprios maridos.

v. 6 Assim como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, contanto que façam o bem, e não tenham medo de nenhum espanto.


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Pedro instruiu as mulheres a se sujeitarem (“dóceis”) cada uma a seu marido porque, com sua maneira diferente de viver, elas não apenas honravam a Deus, mas também davam testemunho aos esposos.

A declaração da qual vós sois filhas significa que, em sua essência, as esposas cristãs se mostram filhas espirituais de Sara ao façam o bem e não tenham medo.

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(1 Pedro 3:7) Orientação aos homens

v. 7 Igualmente vós, maridos, coabitai com elas de acordo com o conhecimento, dando honra à mulher, como ao vaso mais frágil; como sendo coerdeiras da graça da vida; para que as vossas orações não sejam impedidas.

Pedro ordenou que os maridos vivessem em harmonia com suas mulheres e as tratassem com honra, como corredeiras da graça da vida, isto é, como herdeiras com eles da mesma salvação e seus privilégios.

Vaso mais frágil denota fraqueza física e não deve ser entendida como se as mulheres fossem moral ou intelectualmente inferiores a seus maridos. Em geral, os maridos são fisicamente mais fortes.

(1 Pedro 3:8-12) Orientação aos cristãos

v. 8 Finalmente, sede todos de uma só mente, tendo compaixão uns dos outros, amai como irmãos, sede compassivos, sede atenciosos.

v. 9 Não retribuindo mal por mal, ou injúria por injúria; mas, ao contrário, bênção; sabendo que para isto fostes chamados, para que possais herdar uma bênção.


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v. 10 Porque aquele que deseja amar a vida, e contemplar dias bons, que refreie a sua língua do mal, e seus lábios para que não falem maliciosamente.
v. 11 Aparte-se do mal, e faça o bem; que busque a paz, e siga-a.

v. 12 Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos abertos às suas orações; mas a face do Senhor é contra aqueles que fazem o mal.

Como em um clímax, Pedro ordenou que os cristãos (“estrangeiros”; 1Pe 1:1) não retribuam mal por mal, a fim de que recebam a bênção de Deus.

Esta instrução do apóstolo (v. 9) é reflexo do ensino de Cristo nos evangelhos 1Pe 3:13-4:19 Nesta seção, os cristãos devem ser diferentes fazendo o bem mesmo diante da hostilidade dos pagãos, pois Deus irá vingar os justos.

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1 Pedro 3:13-17

Entre aqueles que chamam este mundo de lar, o cristão só deve sofrer por ter feito o bem,e não por ter feito o mal.

(1 Pedro 3:13-14) Feliz por ser perseguido

v. 13 E quem vos fará mal, se fordes seguidores daquilo que é bom?
v. 14 Mas se sofrerdes por amor da justiça, felizes sois vós, e não temais o terror deles, nem fiqueis perturbados.

Fazer o bem não prejudica ninguém, mas é possível que os cristãos sofram por causa disso – neste caso, devem considerar um privilégio ter sofrido por viver uma vida que agrada a Deus (Tg 1:2).

(1 Pedro 3:15) Esperança em vós

v. 15 Porém, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder a cada homem que vos pedir a razão da esperança que há em vós, com mansidão e temor.

Santificai ao Senhor Deus em vossos corações significa “reconheçam como santo” do fundo do coração.

Esta reverência íntima por Cristo faz com que os cristãos estão sempre preparados, principalmente em meio à perseguição e sofrimento, para defender com sinceridade a esperança que têm dentro de si. Sobre “esperança”.

(1 Pedro 3:18-22) O exemplo de Cristo

v. 18 Porque Cristo também uma vez padeceu pelos pecados, o justo pelos injustos, para que nos levasse a Deus; sendo colocado à morte na carne, mas vivificado pelo Espírito.

v. 19 Pelo qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;

v. 20 os quais em outro tempo foram desobedientes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas foram salvas pela água.

v. 21 Tal como esta figura, agora, também, o batismo nos salva, não do despojamento da imundície da carne, mas a resposta de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;

v. 22 o qual subiu ao céu, e está à destra de Deus; anjos e autoridades e poderes foram-lhe sujeitados.

Pedro apontou para o exemplo de Cristo que, sendo inocente, sofreu nas mãos dos cidadãos deste mundo. Seu sofrimento inocente, morte, ressurreição e exaltação são a base da salvação e justificação dos cristãos.

(1 Pedro 3:19-20) Espíritos em prisão

A declaração de que Cristo pregou aos espíritos em prisão…os quais em outro tempo foram desobedientes é extremamente difícil de interpretar.

De acordo com uma visão plausível, “espíritos” se refere à alma das pessoas que morreram no dilúvio (Gn 6-7).

A “pregação” foi feita pelo Cristo pré-encarnado por meio da pregação de Noé a seus contemporâneos desobedientes. Esta pregação de arrependimento ocorreu quando Noé estava fazendo os preparativos para o dilúvio.

Pedro pode ter se referido aos contemporâneos de Noé como “espíritos em prisão” porque, quando escreveu esta carta, eles já tinham morrido há muito tempo, estando na forma de espíritos desencarnados e sob confinamento, aguardando o juízo final de Deus.

A postura que aqui assumimos é que, após Sua morte e ressurreição, Cristo pregou a vitória sobre os espíritos demoníacos. Nesta visão, “espíritos” são os anjos malignos.

(1 Pedro 3:21) A família de Noé

As pessoas da família de Noé foram salvas pela água, isto é, mantidas em segurança em meio às águas do dilúvio, ao passo que os ímpios foram destruídos (Gn 7:22-23).

O batismo do novo testamento corresponde ao dilúvio do antigo testamento, pois do zero uma nova vida. A água não é capaz de salvar, mas o batismo com água representa simbolicamente a vida transformada da pessoa cuja consciência está em paz com Deus por meio da fé em Jesus. No final do v. 21.

Pedro explica que o ato do “batismo” é simbólico e não salva ninguém com as palavras não do despojamento da imundície da carne.

5 importantes lições que podemos aprender em 1 Pedro 3

  1. O Poder do Testemunho Silencioso: Pedro incentiva as esposas crentes a influenciarem seus maridos incrédulos com seu comportamento e caráter piedoso, em vez de apenas com palavras. Isso destaca a importância do testemunho silencioso em nosso relacionamento com os outros.
  2. Priorizar a Harmonia e a Paz: Pedro enfatiza a importância da harmonia e da paz nas relações interpessoais, instruindo os crentes a buscarem a unidade e a evitar a contenda. Isso nos lembra da importância de manter relacionamentos saudáveis e pacíficos com os outros.
  3. Perseverança na Prática do Bem: Mesmo diante da oposição e da perseguição, Pedro encoraja os crentes a perseverarem na prática do bem e a não se deixarem intimidar pelo mal. Isso nos desafia a permanecer firmes na fé e a continuarmos fazendo o que é certo, independentemente das circunstâncias.
  4. Buscar a Bênção de Deus: Pedro lembra os crentes da promessa de bênção para aqueles que buscam viver em harmonia, paz e retidão. Isso nos motiva a buscar ativamente a bênção de Deus em nossas vidas, vivendo de acordo com Seus princípios e propósitos.
  5. Estarmos Preparados para dar Respostas: Pedro exorta os crentes a estarem sempre preparados para dar uma resposta a qualquer pessoa que pedir a razão da esperança que há neles. Isso nos lembra da importância de conhecermos nossa fé e estarmos prontos para compartilhá-la com outros de maneira amorosa e sábia.

Conclusão

Concluindo o capítulo 3, Pedro continua com instruções diretas, falando sobre o casamento e a necessidade que temos de fazer o que é correto. Aqui ele fala sobre como a esposa cristã pode ganhar o marido não cristão apenas com as suas atitudes.

Ele também fala que a esposa deve ser submissa, caminhando a mesma jornada, tendo a mesma missão que o esposo. Interessante notar que, aos homens, o apóstolo ensina que as orações podem ser impedidas caso não honrem devidamente as esposas.

Note como Deus trata do assunto casamento com seriedade, a ponto de nem mesmo ouvir nossas orações quando as coisas estão desalinhadas em casa. Parece que temos uma promessa muito simples de ser entendida: se refrearmos nossa língua do mal e não falarmos maldições, viveremos dias bons.

Pedro afirma que caso, mesmo fazendo o bem e guardando a língua do mal, padecermos, somos bem-aventurados.

Fazer o bem e guardar a língua não é uma certeza de que viveremos apenas dias felizes, mas a obrigação dos que foram salvos, por um preço que jamais poderiam pagar. Somos bem-aventurados tanto no sofrimento quanto nos dias felizes. Glória a Deus!

1 Pedro 3 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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