2 Samuel 13 Estudo: Impunidade e Omissão

Neste capítulo de 2 Samuel 13, veremos que Absalão, filho de Davi, possuía uma bela irmã, chamada Tamar. Amnom, também, filho de Davi, se apaixonou por ela, de modo que, aconselhado por seu primo, Jonadabe, planejou violenta-la.

Fingindo-se de doente, Amnom pediu que seu pai mandasse que Tamar cozinhasse para ele, vez que, assim, das mãos dela, ele conseguiria comer. Conforme solicitado pelo filho, o rei fez. Quando Tamar leva os alimentos que preparou ao quarto de Amnom, ele a toma, forçadamente.

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Ela insiste para que ele a pedisse em casamento ao rei, porém ele não lhe dá ouvidos. Tendo abusado dela, lhe sobreveio aversão maior que a paixão que possuía por ela, pelo que mandou que fosse retirada de seu quarto.

Ela, então, rasga suas vestes, coloca cinzas sobre a cabeça e vai até a casa de seu irmão Absalão. Absalão a orienta a não se angustiar e ela permaneceu na casa dele. Davi, ao saber destas coisas se ira. Absalão passou a odiar seu irmão.

Passados dois anos, Absalão arma uma situação para que seu irmão comparecesse a sua presença. Assim ocorrendo, ele manda que seus servos o matassem. Os demais irmãos fogem. É noticiado a Davi que Absalão havia matado a todos os seus irmãos.

Após, Jonadabe esclarece que aquela informação estaria equivocada. Em seguida, os irmãos chegam a presença do rei e, com ele, pranteiam a morte de Amnom. Absalão foge para Talmai, rei de Gesur e lá permanece por três anos. Após ser consolado do falecimento de seu filho, Davi para de perseguir a Absalão.


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2 Samuel 13 estudo: Contexto histórico

Natã conta a Davi uma parábola onde um homem rico toma uma novilha de um pobre para dar a um viajante. Davi se indigna e aduz que este deveria morrer e indenizar o referido pobre. Natã aduz que aquele rico se tratava de Davi.

O rei, então, admite seu pecado. O profeta, ainda, prenuncia tudo que sobreviria a Davi, em decorrência de seu mau passo. Apesar de Deus haver o perdoado, seu bebê, com Bate-Seba, morreria.

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Conforme prenunciado, ocorreu com o filho de Davi.  O capítulo se encerra informando que o rei havia tomado a Rabá.

(2 Samuel 13:1) Tamar

v. 1 E sucedeu depois disso, que Absalão, o filho de Davi, tinha uma irmã formosa, cujo nome era Tamar; e Amnon, o filho de Davi, a amava. 

 Davi teve várias mulheres, e com elas muitos filhos (2Sm 3:2-5). Tanto Absalão quanto Tamar eram descendentes de Maaca, enquanto Amnom, primeiro filho de Davi, era filho de Ainoa.

As palavras do filho de Davi, a amava também podem ser traduzidas como “amou-a”, no entanto, a presente tradução é melhor porque os atos de Amnom para com Tamar revelam que ele nunca a amou de verdade.


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(2 Samuel 13:2) Amnom

v. 2 E Amnom ficou tão atormentado que caiu enfermo por causa da sua irmã Tamar; porquanto ela era virgem; e Amnom considerava difícil para ele fazer algo a ela. 

Amnom estava atormentado porque desejava Tamar como sua mulher, contudo, ele não podia se casar com sua meia-irmã (Lv 18:11).

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(2 Samuel 13:3) Jonadabe

v. 3 Amnom, porém, tinha um amigo, cujo nome era Jonadabe, o filho de Simeia, irmão de Davi; e Jonadabe era um homem mui sutil. 

Jonadabe era amigo e primo de Amnom. Sutil é literalmente “sábio”, mas a sabedoria de Jonadabe evidentemente não foi usada para meios piedosos.

(2 Samuel 13:4) Amnom expõe o motivo de sua angustia

v. 4 E ele lhe disse: Por que estás tu, sendo o filho do rei, magro dia após dia? Não me contarás? E Amnon disse a ele: Eu amo Tamar, a irmã do meu irmão Absalão.

 Sobre “eu amo Tamar”, ver nota no versículo 1.


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(2 Samuel 13:5) O conselho de Jonadabe

v. 5 E Jonadabe disse a ele: Deita-te na tua cama, e faz-te de enfermo; e quando o teu pai vier para te ver, diz a ele: Rogo-te que deixes Tamar, a minha irmã, vir e me dar alimento, e preparar a carne à minha vista, para que eu possa vê-la, e comer da sua mão.

Jonadabe tramou um plano pelo qual Amnom poderia ficar a sós e próximo a Tamar.

(2 Samuel 13:9) O plano de Amnom

v. 9 E ela pegou uma panela, e os colocou diante dele; mas ele se recusou a comê-los. E Amnon disse: Retirai de mim todos os homens. E se retiraram todos os homens de diante dele. 

Amnom parece ter estado em um quarto amplo da casa. Quando todos se retiraram, ele se recolheu à câmara de dormir para se deitar.

(2 Samuel 13:10) Tamar serve a seu irmão

v. 10 E Amnom disse a Tamar: Trazei o alimento à câmara, para que eu possa comer da tua mão. E Tamar tomou os bolos que ela havia feito, e os trouxe à câmara para Amnom, o seu irmão. 

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A câmara (quarto) era normalmente o aposento mais íntimo da casa e o menos público.

(2 Samuel 13:11) Amnom assedia a Tamar

v. 11 E, quando ela os trouxe para ele comer, ele a agarrou e disse a ela: Vem te deitar comigo, minha irmã. 

Vem te deitar comigo é um eufemismo para relações sexuais.

(2 Samuel 13:12) Tamar intenta evitar o mal

v. 12 E ela respondeu: Não, meu irmão, não me forces; porque tal coisa não deve ser feita em Israel; não faças esta loucura. 


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Por três vezes, Tamar insistiu com o irmão para que não a violasse. Fazer tal coisa era uma ofensa grave na lei de Moisés (Dt 22:25-29).

(2 Samuel 13:13) Os argumentos de Tamar

v. 13 E eu, para onde farei ir a minha vergonha? E, quanto a ti? Serás como um dos loucos de Israel. Agora, portanto, rogo-te, fala com o rei; porque ele não me negará a ti. 

Tamar também insistiu que o crime traria desonra tanto a ela quanto a seu irmão. Em seguida, a moça sugeriu que Amnom falasse com o rei sobre casar-se com ela primeiro.

Sua sugestão, no entanto, pode ter sido um meio para escapar do perigo da situação. É improvável que Davi concedesse o pedido de Amnom, uma vez que violava a lei mosaica (Lv 18:11).

(2 Samuel 13:15) A aversão de Amnom

v. 15 Então, Amnom odiou-a sobremaneira; de tal forma que o ódio com o qual a odiou foi maior do que o amor com que a amou. E Amnom disse a ela: Levanta-te e vai-te. 

As palavras Amnom odiou-a revelam que sentimentos para com sua meia-irmā eram apenas lascivos (cp. v. 1,4) e nada mais.

(2 Samuel 13:16) Tamar roga por retratação

v. 16 E ela disse a ele: Não  motivo; este mal de me despedires é maior do que o outro que me fizeste. Ele, porém, não quis atentar a ela. 

A Torá exige que um homem que violasse uma virgem pagasse ao pai dela um significativo preço da noiva, e ele nunca mais poderia divorciar-se dela (Dt 22:28-29).

A lei protegia as mulheres ao advertir os homens das consequências de seus impulsos sexuais descontrolados.

Admitia-se também como prerrogativa que os irmãos da moça se certificassem de que o homem que desonrou sua irmã seria um bom marido para ela.

A tentativa de Amnom de mandar Tamar embora após tê-la forçado seria pior que o estupro em si uma vez que isso asseguraria que a desonra dela seria permanente.

(2 Samuel 13:17) Amnom permanece em seu mal

v. 17 Então, ele chamou o seu servo que lhe servia, e disse: Retira, agora, esta mulher da minha presença, e tranca a porta após ela. 

Esta mulher era um modo muito desrespeitoso de Amnom falar de sua meia-irmã com quem esperará se tornara a mim podem ser casar.

(2 Samuel 13:19) Tamar chora

v. 19 E Tamar pôs cinzas sobre a sua cabeça, e rasgou a sua vestimenta de diversas cores que estava vestindo, e pôs sua mão sobre a cabeça, e seguiu chorando. 

As ações de Tamar eram sinais típicos de lamentação.

(2 Samuel 13:20) Absalão acolhe a Tamar

v. 20 E Absalão, seu irmão, disse a ela: Amnom, teu irmão, esteve contigo? Mas segura, agora, a tua paz, minha irmã; ele é teu irmão; não te turbes com esta coisa. Assim, Tamar permaneceu desolada na casa do seu irmão Absalão.

Absalão encontrou-se com Tamar e descobriu que Amnom a violentou. Segura, agora, a tua paz, significa que Absalão desejava que Tamar se abstivesse de revelar o que aconteceu até que ele pudesse pensar em um modo de ajudá-la ou de se vingar de Amnom.

De tão desolada em que ficou, Tamar provavelmente não se casaria; entretanto, Absalão cuidou dela em sua casa.

(2 Samuel 13:21) Davi se ira

v. 21 Mas quando o rei Davi ouviu todas estas coisas, ficou mui irado. 

Davi ficou muito irado, mas aparentemente nada fez. A lei requeria que Amnom e Tamar se casassem uma vez que Amnom a violentara (Dt 22:28-29), mas também proibia o casamento entre irmãos (Lv 18:11). Consequentemente, este caso incomum não era de fácil solução.

É possível que Davi tenha recheado confrontar o filho a respeito de Tamar porque Amnom poderia enfrentá-lo acerca de seu relacionamento com Bate-Seba. 

(2 Samuel 13:22) Absalão decide esperar

v. 22 E Absalão não falou nem bem, nem mal com o seu irmão Amnom; porque Absalão odiou Amnom, porquanto ele havia forçado sua irmã Tamar.

 Absalão, irmão pleno de Tamar, nada disse a Amnom,nem bem,nem mal,escolhendo antes esperar uma oportunidade para vingar-se.

(2 Samuel 13:23) Dois anos depois

v. 23 E sucedeu, depois de dois anos completos, que Absalão tinha tosquiadores de ovelhas em Baal-Hazor, que fica ao lado de Efraim; e Absalão convidou todos os filhos do rei.

Dois anos completos foi um longo tempo, mas Absalão não tinha esquecido o pecado de Amnom. A tosquia das ovelhas era uma ocasião de celebração (1Sm 25:7-8), por essa razão, Absalão convidou todos os filhos do rei para irem a Baal-Hazor, cerca de 22 quilômetros ao norte de Jerusalém.

(2 Samuel 13:26) O plano de Absalão

v. 26 Então, disse Absalão: Se não, rogo-te, deixa que o meu irmão Amnom venha conosco. E o rei disse a ele: Por que ele deveria ir contigo? 

O pedido de Absalão para que Amnom fosse pode ter sido dissimulado como algo que Davi devia fazer – enviar o príncipe herdeiro se o próprio rei não podia ir.

O rei se opôs ao pedido de Absalão à luz da tensão que provavelmente era óbvia entre os dois irmãos.

(2 Samuel 13:27) Absalão solicita a presença de Amnom

v. 27 Absalão, porém, insistiu com ele para que deixasse Amnom e todos os filhos do rei irem com ele. 

Após muita insistência, Davi enviou Amnom e todos os filhos. Ele pode ter enviado os outros junto na esperança de que tudo ocorresse pacificamente entre Absalão e Amnom.

(2 Samuel 13:28) A ordem

v. 28 Ora, Absalão havia ordenado aos seus servos, dizendo: Marcai, pois, quando o coração de Amnom estiver alegre com vinho, e quando eu vos disser: Feri Amnom; então matai-o, não temais; não vo-lo ordenei eu? Sede corajosos e sede valentes.

 A narrativa muda subitamente para Baal-Hazor. Absalão ordenou que seus servos matassem Amnom. Ele os tranquilizou porque eles provavelmente temiam a represália de Davi.

Absalão comissionou seus assassinos de aluguel com palavras similares àquelas que Deus falou a Josué [Js 1:9].

(2 Samuel 13:29) Os servos de Absalão matam a Amnom

v. 29 E os servos de Absalão fizeram a Amnom segundo Absalão havia ordenado. Então, todos os filhos do rei se levantaram, e cada qual subiu sobre sua mula, e fugiu. 

Os demais filhos do rei fugiram, talvez temendo que Absalão os matasse para eliminar rivais ao trono. A mula era a montaria preferida da nobreza (1Rs 1:33).

(2 Samuel 13:30) A notícia

v. 30 E sucedeu, enquanto eles estavam no caminho, que chegaram novas a Davi, dizendo: Absalão matou todos os filhos do rei, e nenhum deles restou. 

 Talvez aquele que relatou ao rei que Absalão tinha matado todos os seus filhos fosse um dos primeiros a fugir de Baal-Hazor.

Dessa forma, ele entrou em pânico e não pode levar a informação completa. Davi deve ter se arrependido de sua decisão de enviar todos os seus filhos a Baal-Hazor (v. 27).

(2 Samuel 13:32) Jonadabe esclarece a informação

v. 32 E Jonadabe, o filho de Simeia, irmão de Davi, respondeu e disse: Não suponha o meu senhor que mataram todos os moços filhos do rei; porque somente Amnom está morto; porquanto, por convocação de Absalão, foi isto determinado desde o dia em que ele forçou sua irmã Tamar. 

Jonadabe esclareceu que somente Amnom tinha morrido, e revelou que Absalão havia planejado o assassinato de Amnom desde que sua irmã Tamar fora violentada.

O texto não revela como Jonadabe sabia dos planos de Absalão. Talvez fosse apenas uma teoria, ou ele tenha ouvido o próprio Absalão murmurando ameaças.

(2 Samuel 13:34) Absalão foge

v. 34 Mas Absalão fugiu. E o moço que mantinha a guarda levantou os seus olhos, e viu, e eis que vinham muitas pessoas pelo caminho da encosta à sua retaguarda. 

E eis que vinham muitas pessoas pelo caminho da encosta indica que os filhos de Davi haviam feito uma volta ao invés de retornar diretamente a Jerusalém.

(2 Samuel 13:37-38) O lamento de Davi

v. 37 Então Absalão fugiu, e foi até Talmai, filho de Amiúde, rei de Gesur. E Davi se lamentava pelo seu filho todos os dias. 

v. 38 Então Absalão fugiu, e foi até Gesur, e ali permaneceu três anos. 

 Talmai era avô materno de Absalão (2Sm 3:3). Ele governava Gesur, uma pequena cidade-Estado arameia ao longo da margem oriental do mar da Galileia.

Uma vez que Talmai era o avô de Absalão e mantinha relações amigáveis com Davi, insistir para que Absalão voltasse seria politicamente difícil. Consequentemente, Absalão permaneceu três anos em Gesur.

(2 Samuel 13:39) Davi sente saudades

v. 39 E a alma do rei Davi ansiava em ir até Absalão; porque ele estava consolado acerca de Amnom, sabendo que ele estava morto. 

Davi teve saudade de Absalão, e estava consolado acerca de Amnom. Contudo, ele não preparou o retorno de Absalão.

Quer por falta de coragem quer por incerteza a respeito da atitude correta a tomar, a inação de Davi levaria a mais problemas.

Conclusão

Neste capítulo presenciamos a triste história de Tamar, uma princesa que acaba sofrendo um violento abuso de seu meio irmão. O erro de Davi, em se casar com diversas mulheres e possuir muitos filhos, meio irmãos, começava a lhe custar muito caro.

Pelo que se extrai do texto, Tamar, possivelmente, estava na idade de se casar e, portanto, era mantida sob vigilância, motivo pelo qual Amnom se prestou a elaborar um plano para conseguir ter acesso a ela.

Tamar lida com muito equilíbrio ao assédio do meio irmão, lhe propondo que fosse requerida em casamento, porém, levado por sua lascívia, Amnom não lhe deu ouvidos e a abusou.

Tamar, então, busca acolhimento em seu irmão, Absalão, o qual lhe pede discrição sobre a questão. As escrituras não mencionam nenhuma atitude de Davi em repreensão ao pecado do filho, ao saber do ocorrido, apenas que se indignou.

Certamente, a impunidade, podemos presumir, alimentou o ódio de Absalão por dois anos, a ponto de não mais suportar e orquestrar a morte de Amnom.

O texto mostra que Davi perseguiu a Absalão pela morte de Amnom, porém, não houve qualquer menção de busca por reparação a Tamar.

Parece que Davi optou por ser bastante flexível quanto ao tratamento de questões que envolviam impulsos sexuais, talvez, por carregar, em sua consciência, a lembrança do que seus próprios impulsos o levaram a fazer a Bate-Seba e a seu esposo, Urias.

Assim como ele havia omitido seu erro, abafou o pecado de seu filho, sem levar em conta, mais uma vez, os danos decorrentes disso.

Conforme aduzimos, em capítulos anteriores, o pecado que não é tratado, acaba gerando tristes desfechos, isso pela “simples” lei espiritual segundo a qual todo mal cometido receberá a devida repreensão.

Ainda que Deus nos perdoe, Sua justiça é para todos. Ele não se compraz de dois pesos e duas medidas. Apenas aquele que se arrepende e confessa, alcança misericórdia.

Logo, ainda que haja repreensão, haverá misericórdia para aqueles que agem corretamente, não se omitindo (Provérbios 28:13).

Quem sabe se Amnom não tivesse se arrependido, ou, ainda, se Davi não tivesse optado pela impunidade, a história não pudesse ter recebido um desfecho menos trágico.

2 Samuel 13 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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