2 Coríntios 6 Estudo: Escolhas Impostantes na Caminhada Cristã
Neste capítulo de 2 Coríntios 6 estudo, Paulo nos apresentará como cooperadores do Reino de Deus, dirá que trabalhamos juntos a Deus. Trabalhamos com Ele e por Ele.
Por isso, o apóstolo apresentará quais as adversidades e perseguições suporta por amor a Cristo. Mas deixará claro que, embora enfrente todas elas, garante aos irmãos que as suportem, por causa de seu valor inestimável.
Encerrando, ele aconselhará os Coríntios a estarem puros, santos, a abandonar o julgo desigual com infiéis e a abandonar práticas mundanas, ambientes mundanos e muitas vezes pessoas mundanas.
2 Coríntios 6 estudo: Contexto histórico
Acompanhamos Paulo falar sobre a habitação terrena e a casa eterna, isto o corpo humano e o espiritual. Ele aborda esse tema para falar que enquanto estamos aqui estamos “longe” do Senhor, mas em breve essa distância será retirada.
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Por isso, devemos viver pela fé. Os nossos olhos devem ser postos em Deus. Se fizermos isso a nossa vida será dirigida pela vontade de Deus estaremos prontos para o tribunal de Jesus Cristo.
(2 Coríntios 6:1) Colaboradores do Reino
v. 1 Então nós, como colaboradores dele, rogamo-vos também para que não recebais a graça de Deus em vão.
Receber o apostolado de Paulo como algo genuíno envolvia acolher como verdade seu evangelho da graça de Deus.
A expressão em vão pode ser uma referência ao
- Distanciamento de uma profissão de fé que era apenas aparente, e não verdadeira, e assim ir para a eternidade longe de Cristo (1Jo 2:19) ou
- Não desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo nem fazer boas obras por ter uma vida de apostasia e, assim, ter suas obras queimadas quando Cristo as julgar (1Co 3:12-14).
(2 Coríntios 6:2) Eu tenho ouvido e socorrido
v. 2 (Porque ele diz: Em tempo aceitável tenho ouvido, e em dia de salvação tenho socorrido. Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação).
O contexto maior de ls 49:8 era a restauração de Deus, que finalmente viria a Israel, o povo do pacto. A citação de Paulo mostra que ele acreditava que esse tempo chegou agora, com a encarnação, morte e ressurreição de Cristo.
As expressões agora e dia de salvação se referem de maneira geral ao tempo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.
Em particular, elas se referem ao momento em que uma pessoa ouve as boas-novas: não deve haver demora em responder.
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(2 Coríntios 6:3) Sem ocasião de tropeço
v. 3 Não dando em nada ocasião de tropeço, para que o ministério não seja culpado;
A expressão não dando em nada ocasião de tropeço é uma referência ao caráter e às ações de Paulo, abertos para quem quisesse ver. O ministério da reconciliação compensava todas as dificuldades que Paulo suportou.
A lista dos v. 4-13 não é uma autor recomendação (como a dos falsos mestres em 2Co 3:1), e sim um panorama das ações de Paulo como ministro designado por Deus, provando o caráter e a origem de seu ministério.
(2 Coríntios 6:4-5) Os sofrimentos por Cristo
v. 4 Mas, em todas as coisas, aprovando-nos como ministros de Deus, na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
v. 5 nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,
O livro de Atos relata casos específicos do sofrimento de Paulo. Esta parte da lista inclui experiências fisicamente dolorosas.
De uma perspectiva humana, estas experiências foram inúteis e desnecessárias – a menos que o evangelho seja verdade.
(2 Coríntios 6:6-7) A recompensa
v. 6 na pureza, no conhecimento, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido,
v. 7 na palavra da verdade, no poder de Deus, pela armadura da justiça, à direita e à esquerda,
Esta parte da lista focaliza traços do caráter e realidades espirituais percebidas apenas com os olhos da fé. Sobre armadura da justiça, ver Ef 6:10-20 para uma discussão completa acerca da armadura espiritual.
(2 Coríntios 6:8-10) Tudo vem de Deus
v. 8 por meio da honra e da desonra, por meio da má fama e da boa fama; como enganadores, porém verdadeiros;
v. 9 como desconhecidos, porém bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos;
v. 10 como tristes, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e todavia possuindo todas as coisas.
Estes versículos afirmam o paradoxo do verdadeiro ministério cristão melhor do que quaisquer outros. Paulo registrou nove contrastes entre a fragilidade humana e a evidência do poder de Deus (ver notas em 2Co 4:8-9).
(2 Coríntios 6:11) Ó vós, Coríntios
v. 11 Ó vós Coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está ampliado.
A vida e o ensino de Paulo eram um livro aberto. Ele não tinha intenções ocultas.
(2 Coríntios 6:12-13) O amor sufocado
v. 12 Vós não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nas vossas próprias entranhas.
v. 13 Ora, em recompensa disto, (eu falo como a meus filhos) sejais vós também dilatados.
Paulo notou que o problema no relacionamento vinha dos coríntios. Os falsos mestres sufocaram o amor dos coríntios por ele.
Paulo desejava que eles fossem abertos e amorosos para com ele assim como o apóstolo fora para com eles, isto é, como um pai para com filhos desobedientes.
(2 Coríntios 6:14) Julgo desigual
v. 14 Não estejais unidos em jugo desigual com incrédulos, pois que companheirismo tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
Jugo desigual com incrédulos se refere aos falsos apóstolos, a quem Paulo considerava servos de Satanás. A linguagem original retrata dois animais diferentes arando um campo sob um mesmo jugo (Dt 22:10).
Em circunstâncias assim não é possível alcançar o objetivo. “Parceria originalmente é traduzida como “comunhão”.
Paulo enfatizou a incompatibilidade espiritual ressaltando a impossibilidade de existir luz e trevas ao mesmo tempo e, no v. 15, a impossibilidade de Cristo e Satanás serem amigos.
(2 Coríntios 6:15) Não pode haver mistura
v. 15 E que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o infiel?
Belial é um termo hebraico encontrado na expressão do Antigo Testamento, “filhos de Belial”.
(2 Coríntios 6:16) Templos do Deus vivo
v. 16 E que acordo tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivo, como Deus disse: Eu habitarei neles e andarei entre eles; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Templo do Deus vivo aponta para a existência conjunta da congregação local (ou do corpo de Cristo como um todo), e não para a existência individual (para isso, ver 1Co 6:19). Paulo tinha em mente os cristãos, e não edifícios literais (1Pe 2:5).
(2 Coríntios 6:17-18) Saiam do meio deles
v. 17 Portanto, saí do meio deles, e separai-vos, diz o Senhor. E não toqueis em coisa imunda, e eu vos receberei;
v. 18 e serei Pai para vós, e vós sereis meus filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
Estes versículos reúnem alguns textos do Antigo Testamento. O v. 16 aparece pela primeira vez em Lv 26:12 sendo repetido em Jr 31:33.
Trata-se da promessa de Deus de estar presente junto a Seu povo do pacto, que agora se cumpriu em o novo pacto instituído por Cristo (Hb 8:7-13).
O v. 17 cita Is 52:11, referindo-se à santidade futura de Israel, quando o povo será restaurado a favor do Senhor.
O v. 18 aparece pela primeira vez em 2Sm 7:14, na promessa do pacto de Deus a Davi, mas é repetido em Is 43:6. Nestas passagens, o Senhor prometeu um relacionamento familiar com Seu povo.
Conclusão
Concluindo, que capítulo, como Paulo se preocupa com seus filhos em Corinto, e como nos deixa pérolas de sabedoria através de suas cartas.
Aprendemos aqui que, mesmo em meio a tribulações, Paulo nunca se deixou levar por outras doutrinas mas seguiu firme no que Cristo lhe revelou até o fim.
Assim como os sofrimentos do Mestre caíram sobre ele, também caíram as recompensas e o poder, vindos da parte de Deus, através de seu Espírito Santo que, como Jesus prometeu, nos consola, convence, perdoa e capacita.
Ele é a melhor companhia, ele é o nosso amigo fiel, o paracleto, o companheiro, não precisamos de doutrinas que afaguem nosso ego, nossos erros, devemos nos afastar daquilo que nos separa de Deus, que é o pecado.
Não há como haver amizade entre luz e trevas, entre o pecado e a santidade, entre o mundo e o reino de Deus. Façamos uma escolha!

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