Mateus 25 Estudo: A Parábola das Virgens

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Em Mateus 25, é retratada uma parábola das dez virgens que nos mostra que a qualquer momento o Senhor pode voltar e que devemos estar prontos. Essa parábola retrata também que não devemos nos acomodar, pois o grande dia se aproxima.

Além disso, ressalta que Deus confiou a cada um de nós dons espirituais e talentos para a propagação do evangelho. Dessa forma, devemos utiliza-los com lealdade, sabedoria e dignidade.

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E não devemos nunca cair no pensamento de que somos insignificantes ou inúteis, pois cada um de nós tem o nosso valor e não devemos de forma alguma nos comparar!

Contexto histórico

O contexto da época fala de um alerta sobre a separação dos homens bons e ruins, e fala ainda da volta repentina do senhor. A Parábola das Dez Virgens está posicionada no Evangelho de Mateus logo após o Sermão Escatológico de Jesus. Acompanhe a seguir o estudo completo de Mateus 25.



(Mt 25:1-5) A semelhança do reino dos céus

v. 1 Então o reino do céu será semelhante a dez virgens que, tomando os seus lampiões, saíram ao encontro do noivo.

Enquanto a parábola anterior advertiu contra o adiamento da preparação para a vinda do Messias, Esta admoesta contra uma preparação que se mostra inadequada para o longa demora que precede a Sua segunda vinda.

(Mt 25:6-9) O retorno do noivo

v. 6 E à meia-noite houve um grito: Eis que o noivo vem; saí-lhe ao encontro.

A última coisa que as virgens esperavam era que o noivo chegasse à meia-noite. Isto denota a subitaneidade da volta de Jesus (Mt 24:36). O grito anunciando a chegada do noivo é paralelo ao toque da trombeta em Mt 24:31.

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(Mt 25:10-13) A insensatez das virgens

v. 10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o noivo; e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e a porta foi fechada.

v. 11 Depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre para nós.
v. 12 Mas ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo, eu não vos conheço.

v. 13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.

As virgens insensatas representam aqueles que fracassam na perseverança e deixam de esperar pelo retorno de Jesus com vigilância constante. A exclamação Senhor, Senhor é idêntica àquela dos falsos discípulos em Mt 7:21.


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Não vos conheço ecoa Mt 7:23 a expressa exclusão do reino do Messias. A parábola não descreve um discípulo verdadeiro que perde a sua salvação, mas um falso discípulo cujo compromisso com Jesus foi deficiente desde o início.

Ao descrever-se como o noivo espiritual, Jesus identifica a Sua divindade. Deus foi muitas vezes, representado como um noivo no antigo testamento (Is 54:4-6), (Ez 16:7-34), (Os 2:19).

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(Mt 25:14-30) O reino dos céus

v. 14 Porque o reino do céu é como um homem que, ao viajar para uma terra distante, chamou os seus próprios servos, e entregou-lhes os seus bens.

O homem em uma longa viagem simboliza Jesus e a prolongada demora que precede Sua segunda vinda. Os talentos (moedas gregas cujo valor equivalia ao salário referente a 6.000 dias de trabalho) representam os recursos financeiros, os dons, os privilégios, e as oportunidades que Jesus confia a Seus discípulos.

Os servos fiéis (discípulos verdadeiros) usaram os seus dons e recursos de modo responsável e foram generosamente recompensados.

O servo perverso e preguiçoso (um falso discípulo) fracassou em usar os recursos e foi severamente punido. Ele tentou justificar o seu fracasso atacando o caráter de seu senhor (v. 24).

Contudo, o tratamento dado pelo senhor aos outros servos demonstra que a difamação do servo mau era injusta. Enquanto Jesus deixava o templo Ele profetizava “Não ficará aqui uma pedra sobre a outra que não seja derrubada”.


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Esse momento da profecia de Jesus se cumpriu em 70 a. C., quando o general romando (e, posteriormente, imperador) Tito liderou a destruição de Jerusalém.

(Mt 25:31-46) As ovelhas do Senhor

v. 31 Quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então ele se assentará no trono da sua glória.

Esta passagem usa linguagem figurada (pastor… ovelhas… bodes) tirada de Ez 34:17 em Mt 25:32-33, porém o restante é muito literal para ela ser classificada como uma parábola.

A passagem é, assim, melhor recebida como uma descrição do julgamento final. Os versículos 31 e 34 definem o título Filho do homem como Rei (ver nota em Mt 8:20).

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O Rei, Jesus, julgará as pessoas com base na recepção e tratamento que elas dispensaram aos Seus menores irmãos. À luz de Mt 12:50, as palavras se referem aos seguidores de Jesus que buscam fazer a vontade de Deus.

O tratamento humilde e compassivo dispensado aos seguidores de Jesus necessariamente acompanha a aceitação do evangelho que eles proclamam (Mt 10:40-42).

Quando o fizestes ao menor destes meus irmãos, menores irmãos, a mim o fizestes significa que o tratamento que uma pessoa dispensou aos representantes de Jesus expressa o seu amor e compromisso para com o próprio Jesus.

Aqueles que não mostram qualquer compaixão para com os seguidores de Jesus evidenciam sua falta de dedicação a Ele.

Como em Mt 7:21-23, Jesus se identifica como o Juiz final, um papel que os judeus esperavam que Yahuah desempenhasse.

5 importantes lições que podemos aprender em Mateus 25

  1. Vigilância e Preparação: Jesus conta a parábola das dez virgens para enfatizar a importância de estarmos vigilantes e preparados para Sua segunda vinda. Ele destaca a necessidade de mantermos nossa fé viva e nossas lâmpadas acesas, simbolizando a prontidão espiritual para o encontro com o Senhor.
  2. Administração Responsável: Na parábola dos talentos, Jesus ilustra a importância de administrarmos fielmente os recursos e habilidades que Ele nos confiou. Ele nos desafia a investir sabiamente no Reino de Deus, usando nossos talentos para servir e glorificar a Deus e para abençoar os outros.
  3. Compromisso com os Necessitados: No julgamento das nações, Jesus destaca a importância de cuidarmos dos necessitados e oprimidos ao nosso redor. Ele nos chama a atender às necessidades dos famintos, dos sedentos, dos estrangeiros, dos enfermos e dos prisioneiros, revelando que servir a esses indivíduos é servir a Ele mesmo.
  4. Fidelidade e Lealdade: A parábola dos servos fiéis e maus destaca a necessidade de sermos fiéis e leais ao Senhor em todos os momentos. Jesus nos ensina que Ele recompensará aqueles que O servem com fidelidade, enquanto aqueles que O rejeitam enfrentarão a condenação.
  5. Preparação para o Juízo Final: Mateus 25 nos lembra da realidade do julgamento final, onde cada pessoa será responsável por suas ações diante de Deus. Jesus enfatiza a importância de vivermos de acordo com Seus ensinamentos e de nos prepararmos para encontrar com Ele no final dos tempos.

Conclusão

Portanto, essa passagem nos ensina que devemos nos preparar para a volta do senhor, pois a qualquer momento ele poderá retornar.

Que não devemos nos acomodar, não confiando que temos todo o tempo do mundo, e sim começar hoje mesmo a busca pelos caminhos do Senhor.

Além disso, Jesus descreve e compara o reino dos céus e sua semelhança com as dez virgens, e alerta a todos que não há como saber o dia e hora, mas que o filho há de vir. Com isso, busquemos ao Senhor hoje mesmo! Sem perca de tempo e sem insensatez.

Mateus 25 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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