Provérbios 30 Estudo: A Busca pela Sabedoria
Neste capítulo de Provérbios 30 estudo, podemos observar as palavras de Agur, além de sua busca pela sabedoria em cada palavra sua, além de ser um observador, e eu aprendi muito com isso.
Além disso, podemos olhar para os vários elementos que compõem nossas vidas para encontrar a revelação da sabedoria e do conhecimento de Deus em cada um.
O Senhor fala, comunica o tempo todo, e se prestarmos atenção ao seu ministério, seremos enriquecidos pela sua voz dia a dia.
Provérbios 30 estudo: Contexto histórico
De acordo com o contexto, esse provérbio se trata de uma seção totalmente nova no Livro de Provérbios começa com as palavras de Yagul.
Assim como Lemuel, Agur é árabe, não hebreu, e contribui para o Livro de Provérbios. Ambos tinham fé no Deus de Israel em uma terra estrangeira. Não sabemos nada sobre o pai de Agur, Jaque, e o nome parece significar obediência ou piedade.
Diante disso, alguns acreditam que a palavra traduzida como oráculo é o nome de uma tribo árabe. Outros estudiosos, no entanto, acreditam que a tradução correta é um oráculo, o que faria de Agul o destinatário do oráculo, uma espécie de profeta.
(Provérbios 30:1) As palavras de Agur
v. 1 As palavras de Agur, filho de Jaque, a profecia; o homem falou a Itiel, a Itiel, e a Ucal:
Sobre Jaque e profecia, ver nota textual no versículo 1. Agur, o autor desse capítulo (Pv 1:1), e Itiel e… Ucal, os receptores, são de outra maneira desconhecidos.
Esse provérbios, embora escritos para indivíduos específicos, possuem aplicações para todos os povos. Uma profecia é uma mensagem da parte de Deus (2Rs 9:25).
Falou que normalmente anuncia uma declaração do Senhor (Gn 22:16), é usado duas vezes para a “profecia” ou a “proclamação” de homens (Nm 24:3).
(Provérbios 30:2-3) A compreensão de si mesmo
v. 2 Certamente eu sou mais bruto do que qualquer homem, e não tenho o entendimento de um homem.
v. 3 Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo.
Alguns homens reivindicam ter uma compreensão de Deus. Aquilo que Jó finalmente veio a compreender (Jó 40:4). Agur declara reverentemente no início: nem tenho o conhecimento do santo.
(Provérbios 30:4-6) As dúvidas serão supridas com a sabedoria divina
v. 4 Quem subiu ao céu ou desceu? Quem juntou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas em uma roupa? Quem estabeleceu todos os confins da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se podes dizer?
v. 5 Toda a palavra de Deus é pura; escudo é para aqueles que põem sua confiança nele.
v. 6 Não acrescentes às suas palavras, para que não te reprove e sejas achado mentiroso.
Ajuntar os ventos e embrulhar as águas se referem ao controle de Deus sobre as tempestades, que são importantes para o ciclo agrícola.
Perguntar a respeito do nome de Deus é perguntar se o ouvinte conhece o Seu caráter. Seu filho pode se referir a Israel (Os 11:1) ou a qualquer um a quem Deus ensina (Dt 8:5), mas Jesus cumpriu perfeitamente esse papel (Mt 2:15).
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(Provérbios 30:7-10) As palavras dirigidas ao Senhor
7 Duas coisas requeri de ti; não me negues, antes que eu morra: 8 Remove para longe de mim a vaidade e as mentiras; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; alimenta-me com a comida conveniente para mim; 9 para que eu não fique cheio, e te negue, e diga: Quem é o SENHOR? Ou para que eu não fique pobre, e roube, e tome o nome do meu Deus em vão. 10 Não acuses um servo diante de seu senhor, para que não te amaldiçoe e tu sejas achado culpado.
Essa oração é comparável á oração modelo de Jesus (Mt 6:9-13). Ambas pedem a proteção de Deus na tentação, ambas pedem por necessidades básicas (1Tm 6:8), ambas estão preocupadas com a promoção da honra de Deus.
O indivíduo indulgente pode se tornar um mentiroso e um zombador (Êx 5:2), o necessitado pode se torna um ladrão (Pv 6:30). O ladrão ofende a Deus ao deixar implícito que Deus não pode prover.
(Provérbios 30:11-15) O significado de geração
Uma geração é um grupo de pessoa de um determinado período com certas características em comum. Jesus condenou uma “geração” perversa de Seus dias (Mt 11:16).
(Provérbios 30:11) A geração que não teme a Deus
v. 11 Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não abençoa a sua mãe.
Sobre amaldiçoa, ver nota em (Pv 20:20).
(Provérbios 30:12) Os perigos da visão sobre si mesmo
v. 12 Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, e ainda assim, não é lavada da sua imundícia.
Imundícia é literalmente “excremento” (Dt 23:13). Refere-se figuradamente ao pecado evidente e abominável.
(Provérbios 30:13-14) Os olhos altivos
v. 13 Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são levantadas.
v. 14 Há uma geração cujos dentes são como espadas, e os seus dentes da mandíbula como facas, para devorarem os pobres da terra, e os necessitados dentre os homens.
A arrogância leva á exploração.
(Provérbios 30:15-16) As quatro coisas
v. 15 A sanguessuga tem duas filhas chorando: Dá e Dá. Há três coisas que nunca estão satisfeitas; sim, quatro coisas que não dizem: É o suficiente:
v. 16 a sepultura, o útero estéril, a terra que não é cheia de água, e o fogo que não diz: É o suficiente.
A sanguessuga se alimenta de sangue alheio sem contribuir. Até que Deus restaure o paraíso (Rm 8:19-22), a sepultura e o fogo sempre tentarão destruir e o útero e o solo sempre se esforçarão para produzir (Gn 3:16-17).
(Provérbios 30:17) Os frutos da arrogância
v. 17 O olho que zomba de seu pai, e despreza obedecer à sua mãe; os corvos do vale o catarão, e as jovens águias o comerão.
A expressão olho que zomba indica uma pessoa arrogante (v. 13).
(Provérbios 30:18-20) O ponto de vista de Agur
v. 18 Há três coisas que são maravilhosas demais para mim; sim, quatro que eu não conheço:
v. 19 o caminho da águia no ar, o caminho da serpente sobre a rocha, o caminho do navio no meio do mar, e o caminho do homem com uma virgem.
v. 20 Assim é o caminho de uma mulher adúltera: ela come, limpa a sua boca, e diz: Não fiz perversidade.
O homem é um indivíduo forte e viril (Pv 20:24) e a virgem é de idade núbil, presumivelmente uma virgem (Gn 24:43) permanecer por si só, o ponto pode ser o do progresso do amor como algo tão maravilhoso e misterioso como o movimento dos outros três itens.
Se o versículo 20 estiver ligado ao ditado, a interpretação é bem diferente. As primeiras três coisas não deixam rastros.
O homem, como a adúltera que limpa a… boca, pensa que a fornicação com a moça não deixa vestígio. (A adúltera pensa que o sexo é tão casual como uma refeição).
Contudo, no final há consequências (Pv 5:4). Essas coisas são maravilhosas demais para Agur (Jó 42:3), mas Deus as conhece (Jr 32:17).
(Provérbios 30:21-23) As coisas que inquietam a terra
v. 21 Por três coisas se inquieta a terra; e por quatro que ela não consegue suportar:
v. 22 pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando é cheio de alimento;
v. 23 pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando é herdeira da sua senhora.
Esse versículo podem representar uma observação cômica ou um comentário sério sobre o colapso da ordem social. O servo pode ser um oficial que usurpa o reino.
Sobre tolo, ver nota em (Pv 17:7). Odiada pode se referir a uma mulher perversa que foi justamente rejeitada. Todos esses se tornam destrutivos quando assumem uma posição na qual não deviam estar.
(Provérbios 30:24-28) As quatro pequenas coisas sobre a terra
v. 24 Há quatro coisas que são pequenas sobre a terra, mas são demasiadamente sábias:
v. 25 as formigas não são um povo forte, todavia preparam o seu alimento no verão;
v. 26 os coelhos nada são além de um povo débil, contudo, fazem suas casas na rocha;
v. 27 as locustas não têm rei, entretanto eles todos saem em bandos;
v. 28 a aranha se segura com as mãos, e está nos palácios dos reis.
Uma pessoa perceptiva pode aprende através da observação da criação de Deus (Pv 6:6-8). Cada um desses pequenos animais supera limitações potencialmente fatais.
As formigas e os coelhos são metaforicamente chamados de povo como se constituíssem uma nacionalidade. As formigas mostram previdência.
O hírax é um herbívoro do tamanho de um coelho que vive em bandos nas cavidades em meio ás rochas.
Os sábios também confiam no Senhor como sua rocha de proteção. As locustas possuem uniformidade de propósito, mantendo bandos sem rivalidade.
A aranha é vulnerável, entretanto, pode ser encontrada lugares inesperados.
(Provérbios 30:29-31) As três coisas que vão bem
v. 29 Há três coisas que vão bem; sim, quatro que são graciosas no seu andar:
v. 30 o leão, que é o mais forte entre os animais, e não foge de nada;
v. 31 o galgo, também o bode, e o rei contra quem não se pode resistir.
Bem está no literal, ou seja, eles se sobressaem pela dignidade de sua andar. O leão é literalmente um “herói” (1Sm 17:51). Cada um desses é supremo em sua esfera. A expressão que modifica o rei é obscura.
(Provérbios 30:32-33) A importância de pensar antes de falar
v. 32 Se procedeste tolamente, elevando-te, ou se pensaste o mal, põe tua mão sobre tua boca.
v. 33 Certamente o bater do leite produz manteiga, e o torcer do nariz produz sangue; assim o forçar da ira produz contenda.
Sobre tolamente, ver nota em (Pv 17:7). Tapar a põe tua mão sobre tua boca significa parar imediatamente de falar em razão do medo (Jz 18:19).
Bater, torcer e forçar são todos uma mesma palavra em hebraico, que tem a ver com força ou pressão e torcer ou espremer.
O oportunista maquinador é advertido de que suas manobras inevitavelmente trarão violência contra ele.
Conclusão
Concluindo, portanto, que essas passagens trazem sabedoria para todos nós, sabedoria essa que devemos aplicar em nossas vidas.
Além disso, os provérbios de Agur se encerram com alertas contra a ostentação e a desordem. A expressão “põe a mão na boca” significa “pare com isso”.
Desse modo, a ideia é que, se você estiver tramando alguma encrenca e, repentinamente, perceber sua insensatez, pare antes que as coisas piorem.
Portanto, devemos ouvir e obedecer a palavra de Deus, além de buscar andar em retidão diante da presença de Deus.
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