Marcos 4 Estudo: Parábolas e Tempestade
Em Marcos 4, Jesus começa a ensinar por parábolas à multidão que o seguia, falando de maneira figuradamente sobre o Reino de Deus.
O evangelista Marcos nos faz entender porque Jesus pregava daquela forma e nos mostra que muitos ouviam, mas somente aos seus discípulos Ele compartilhava o mistério do Reino.
Ao final do capítulo, Jesus e seus discípulos atravessam o mar da Galileia, sendo acometidos por uma grande tempestade, oportunidade propícia para testemunharem mais um grandioso milagre e a aprenderem mais uma lição.
Contexto histórico
Jesus acabara de sair da sinagoga de Cafarnaum, onde havia curado pessoas, retirando-se para a beira do mar. Ali escolheu para si seus doze apóstolos, dando a eles autoridade para pregar e expulsar demônios.
Sua família foi ao seu encontro, assim como os fariseus, buscando motivos para o incriminar, Jesus então cita o único pecado sem perdão: a blasfêmia contra o Espírito Santo. Ele começará a ensinar por parábolas. Acompanhe a seguir o estudo de todos os versículos de Marcos 4.
(Marcos 4:1-20)
Entre a parábola (v. 3-9) e sua interpretação (v. 13-20), Marcos registrou o momento em que Jesus explica o motivo de falar por parábolas (v. 10-12). Para Marcos, a parábola do semeador era a chave para o entendimento das outras parábolas de Jesus (v. 13).
(Marcos 4:1-2) Jesus usa a acústica do mar para ensinar
v. 1 E ele começou outra vez a ensinar à beira do mar; e havia se juntado a ele uma grande multidão, de modo que ele entrou num barco sobre o mar, e assentou-se; e toda a multidão estava em terra junto ao mar.
v. 2 E ele ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua doutrina:
Outra vez lembra Mc 2:13 e Mc 3:1. Mar diz respeito ao mar da Galileia (ver nota em Mc 1:16-18). Ele entrou em um barco para ter uma plataforma flutuante de onde pudesse ensinar.
(Marcos 4:3) O semeador
v. 3 Ouvi: Eis que saiu um semeador a semear;
O imperativo ouvi chama a obedecer, e não apenas entender, o que é dito. O semeador representa Jesus.
(Marcos 4:4-7) As sementes fracassadas
v. 4 e aconteceu que, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves do céu e comeram-na.
v. 5 E caiu uma parte em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque não havia terra profunda;
v. 6 mas, saindo o sol, foi queimada; e por não ter raiz, secou.
v. 7 E outra parte caiu entre espinhos, cresceram, sufocaram-na, e não deu fruto.
São descritos três fracassos por causa do tipo de solo e das circunstâncias. As sementes que caíram à beira do caminho não tiverem tempo de germinarem (professar fé) porque vieram as aves (Satanás) do céu e as devoraram.
A semente que caiu em terreno pedregoso…brotou, significando que a princípio houve demonstração de fé, mas rapidamente secou quando o sol (pressão, perseguição) saiu. A semente que caiu entre espinhos (preocupações deste mundo) foi sufocada e não deu fruto.
(Marcos 4:8) O bom solo
v. 8 E outra caiu em boa terra, e produziu fruto que cresceram e aumentaram; e produziu uns trinta, e uns sessenta e alguns cem.
A semente que caiu em boa terra…produziu fruto. Jesus apontou para a natureza produtiva do solo bom comparado ao campo improdutivo ou transitório dos outros. Ele reforçou isso ao especificar um aumento abundante (Gn 26:12) de trinta… sessenta e alguns cem.
(Marcos 4:9) Jesus chama a atenção para o ouvir
v. 9 E ele disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
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A expressão quem tem ouvidos para ouvir, ouça (“deve ouvir” é o imperativo) retoma Seu aviso inicial (“Ouvi”) no v. 3 e prepara Seus ouvintes para a informação importante dos v. 10-12 (Mc 7:14 – Mc 8:18).
Estes versículos estão entre os mais difíceis do novo testamento e dão o motivo de Jesus ensinar por parábolas. Os intérpretes estão divididos quanto a seu significado.
Pode ser que um dos propósitos de Jesus usar parábolas fosse trazer juízo sobre os ouvintes endurecidos de coração.
(Marcos 4:10-12) PARTE 2
Estes versículos estão entre os mais difíceis do novo testamento e dão o motivo de Jesus ensinar por parábolas. Os intérpretes estão divididos quanto a seu significado.
Pode ser que um dos propósitos de Jesus usar parábolas fosse trazer juízo sobre os ouvintes endurecidos de coração.
(Marcos 4:10) Os apóstolos e mais alguém
v. 10 v. 10 E, estando ele só, os que estavam junto dele com os doze perguntavam-lhe acerca da parábola.
Os v. 10-12 não eram parte do ensino a beira-mar de Jesus. Foram ditos estando ele só. Esta é a primeira menção dos Doze depois que foram escolhidos em Mc 3:14.
Os que estavam junto dele não eram apenas os doze. A leitura grega é: “aqueles ao redor dele e os doze” (Mc 3:34), indicando um grupo maior.
(Marcos 4:11) O mistério do Reino de Deus
v. 11 v. 11 E ele disse-lhes: A vós é concedido conhecer o mistério do reino de Deus; mas aos de fora todas estas coisas são apresentadas por parábolas;
Jesus distinguiu dois públicos: vós a quem foi concedido conhecer (por Deus) e aos de fora. As pessoas de fora apenas ouviram as parábolas; as de dentro aprenderam o mistério (Gr. musterion).
No Novo Testamento, musterion não se refere ao conhecimento esotérico ou rituais secretos possíveis de serem descobertos pelo esforço humano, e sim à verdade que está oculta e só pode ser conhecida se Deus a revelar (Dn 2:18-19).
O mistério diz respeito ao Reino de Deus, que é o que Jesus veio anunciar (Mc 1:15) e o que começará a explicar em Mc 4:26-32.
(Marcos 4:12) Explicação do uso das parábolas
v. 12 v. 12 para que vendo, eles possam ver, e não percebam; e, ouvindo, eles possam ouvir, e não entendam; para que a qualquer momento, eles não se convertam, e seus pecados sejam perdoados.
Para que vendo (Gr. hing) pode indicar finalidade ou resultado. Deste modo, a citação de Is 6:9-10 ou apresenta o motivo do ensino de Jesus por parábolas ou descreve resultado. Mt 13:13 lệ “porque” (Gr. hoti), afirmando assim o resultado da relutância dos ouvintes, não sua causa.
A citação abreviada de Is 6:9-10 anula as duas primeiras sentenças, tira a primeira metade do v. 10 e substitui “e ser curados” por ser perdoados.
Convertam expressa arrependimento. “Ser perdoado” é um passivo divino e significa “ser perdoado por Deus”. Jesus respondeu à pergunta do v. 10 e interpreta sua própria parábola.
(Marcos 4:13) O segredo das demais parábolas
v. 13 E ele disse-lhes: Não entendeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?
Para Marcos, este versículo é a chave: aqueles que não entendem esta parábola não entenderão nenhuma das parábolas de Jesus.
(Marcos 4:14-20) Jesus explica sua parábola
v. 14 O semeador semeia a palavra;
v. 15 estes são os que estão à beira do caminho, em quem a palavra é semeada; mas ouvindo-a, imediatamente vem Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.
v. 16 E da mesma forma são os semeados em lugares pedregosos; os quais, ouvindo a palavra, imediatamente a recebem com alegria;
v. 17 mas não têm raiz em si mesmos, e então duraram por algum tempo; depois, sobrevindo aflição ou perseguição por causa da palavra, imediatamente se escandalizaram.
v. 18 E os que foram semeados entre os espinhos, esses ouvem a palavra;
v. 19 e os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições das demais coisas, sufocam a palavra, e ela se torna infrutífera.
v. 20 Mas os que foram semeados em boa terra, os que ouvem a palavra e a recebem, e produzem fruto, alguns trinta vezes, alguns sessenta, e outros cem.
Na explicação de Jesus, a semente lançada (1Co 3:5-9) é a palavra (Mc 2:2); as aves representam Satanás; o sol e seu calor são a aflição ou perseguição (i.e., perseguição religiosa); secam porque se ofenderam.
O sufocamento pelos espinhos é especificado como os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições das demais coisas (i.e. vindos de prioridades invertidas, ver Mt 6:24-34); e o solo bom é identificado como aqueles que ouvem a palavra e a recebem, e produzem fruto.
É nítido o enfoque de Jesus na palavra (Gr. logos) – usada oito vezes nestes versículos – e em ouvir – usada quatro vezes. Aqueles que ouvem a palavra, recebem-na e dão fruto são os verdadeiros discípulos, mesmo que a produção varie (Mt 25:14-30).
(Marcos 4:21-34) PARTE 4
Marcos concluiu sua seção sobre os ensinamentos de Jesus por parábolas com quatro epigramas (v. 21-25), duas parábolas sobre o Reino de Deus (v. 26-29,30-32) e uma breve explicação sobre o método de ensino parabólico de Jesus (v. 33-34). Alqueire, isto é, um cesto ou recipiente que servia para medição de grãos ou líquidos.
(Marcos 4:21-23) Nada ficará oculto
v. 21 E ele lhes disse: Vem uma candeia para ser colocada sob um alqueire, ou debaixo da cama? E não para ser colocada sobre um castiçal?
v. 22 Porquanto não há nada escondido que não seja manifesto; nem coisa alguma mantida em segredo, que não se torne pública.
v. 23 Se algum homem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Candeia se refere a uma pequena lâmpada de barro colocada em um castiçal para aumentar a iluminação. A candeia representa Jesus.
Um alqueire é um recipiente de grãos capaz de conter cerca de 7,5 litros, ver foto do “alqueire” ao final do livro de Marcos.
Questões retóricas mostram que a luz não deveria ficar escondida. As declarações no v. 22 são um exemplo de paralelismo sinônimo, enfatizando que Jesus só ficará oculto por um tempo.
(Marcos 4:24-25) A recompensa do ouvir
v. 24 E disse-lhes: Fiquem atentos ao que ouvis. Com a medida com que medis isso vos será medido, e a vós que ouvis ainda mais será acrescentado.
v. 25 Porque aquele que tem, a ele será dado; e aquele que não tem, dele será tomado até aquilo que tem.
Fiquem atentos ao que ouvis reforça os v. 9 e 23 e a ênfase em ouvir dos v.13-20. As palavras de Jesus a Seus discípulos são quase o oposto das ditas aos de fora no v.12 Ouvir é vital (Rm 10:17) e Deus concederá mais revelação e entendimento aos que ouvirem e atenderem. Alguns não ouvirão nem se beneficiarão da revelação (Mc 4:25).
(Marcos 4:26-29)
v. 26 E ele disse: Assim é o reino de Deus, como se um homem lançasse semente à terra;
v. 27 e vai dormir e se levanta noite e de dia, e a semente brota e cresce, e ele nem sabe como.
v. 28 Porque a terra por si mesma produz fruto, primeiro a folha, depois a espiga, e por último o grão na espiga.
v. 29 Mas quando o fruto está maduro, imediatamente ele mete a foice, porque é chegada a colheita.
Marcos incluiu duas parábolas relacionadas ao Reino de Deus (Mc 1:15). Assim como uma semente, o Reino de Deus tem em si o poder para crescer. A única função do homem é plantar.
Uma vez plantadas, as sementes crescem e se tornam uma colheita. A foice é um símbolo do juízo final (Jl 3:13 – Ap 14:15).
Mc 4:30-32 A segunda parábola do reino em Marcos (Mt 13:31-32 e Lc 13:18-19) contrasta um começo pequeno com um crescimento desproporcional.
Tecnicamente, o grão de mostarda não é a menor de todas as sementes que há na terra, mas aparentemente era a menor semente usada no tempo de Jesus, sendo assim uma metáfora para coisas muito pequenas (Mt 17:20 – Lc 17:6).
O grão de mostarda produzia um arbusto de quase dois metros de altura com ramos…grandes onde as aves do céu podem abrigar-se.
O Antigo Testamento usou esta imagem para os gentios encontrando lugar entre o povo de Deus (Sl 104:12 – Ez 17:22-23 – Dn 4:9-21).
(Marcos 4:30-34) PARTE 5 – O poder de crescimento
v. 30 E ele disse: A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que comparação o compararemos?
v. 31 É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra;
v. 32 mas, tendo sido semeado, cresce, e torna-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra.
v. 33 E com muitas parábolas como estas, lhes falava a palavra, conforme podiam ouvi-la.
v. 34 Mas sem parábolas ele não lhes falava; e quando eles estavam a sós, explicava todas as coisas a seus discípulos.
Marcos concluiu sua seção sobre os ensinamentos de Jesus por parábolas com uma explicação final. Falava está no pretérito imperfeito, denotando ação costumeira.
Com muitas parábolas semelhantes indica que Marcos (e os outros evangelistas) incluiu apenas uma seleção das parábolas de Jesus (cp. v. 2).
Conforme podiam ouvi-la literalmente equivale a “tanto quanto eram capazes de ouvir”. Mas sem parábolas ele não lhes falava mostra que as parábolas eram o método comum de ensino público de Jesus, embora particularmente, a sós, explicava todas as coisas a seus discípulos.
(Marcos 4:35-36) A travessia do mar da Galileia
v. 35 E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.
v. 36 E, despedindo a multidão, levaram-no consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros pequenos barcos.
Naquele dia indica o mesmo dia em que Jesus ensinou os v. 1-34. A tarde é típico de referências duais de Marcos, nas quais o segundo marco de tempo é mais específico que o primeiro.
Neste caso, as palavras indicam que Jesus ensinou o dia inteiro e ajudam a criar suspense para o que vem em seguida, já que uma tempestade no mar à noite é bem mais assustadora. O outro lado do mar indica “o lado leste, território gentio.”
(Marcos 4:37) A tempestade
v. 37 E se levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam no barco, de modo que já se enchia.
O termo grego para “ventania furiosa” é usado aqui e em Lc 8:23 para descrever a tempestade de vento, ao passo que Mt 8:24 utiliza a expressão equivalente a “grande tempestade”.
O mar da Galiteia fica cerca de 200 metros abaixo do nível do mar sendo cercado de planaltos. Do lado nordeste fica o monte Hermom, 2700 metros acima do nível do mar.
Quando o ar frio do monte Hermom encontra o ar quente que sobe do mar, com frequência isso causa uma tempestade que se lança das alturas sobre o mar.
Como os barcos de pesca da época tinham laterais baixas, no barco, de modo que já se enchia.
(Marcos 4:38) O sono de Jesus e o desespero dos discípulos
v. 38 E ele estava na parte de trás do barco, dormindo sobre uma almofada; e eles o acordaram, dizendo-lhe: Mestre, não te preocupa que pereçamos?
A parte de trás do barco tinha um convés elevado no qual pescadores podiam sentar ou deitar. A almofada se destinava ao piloto. Pela primeira vez nos evangelhos, Jesus estava dormindo.
Exausto de ensinar, Ele se confiou a Deus (Sl 3:5 – Sl 4:8). Não te preocupa que pereçamos é suavizado em Mt 8:25. As palavras lembram Jn 1:14.
(Marcos 4:39) O poder da palavra de Jesus
v. 39 E ele, levantando-se, repreendeu o vento e disse ao mar: Paz, aquieta-te. E o vento cessou, e houve grande calmaria.
A expressão Paz, aquieta-te. Lembra o exorcismo de Mc 1:25, onde Jesus repreendeu e fez calar o demônio. O uso do pretérito perfeito significa “acalme-se e fique calmo”.
A natureza responde imediatamente. A grande calmaria do v. 39 contrasta com a grande tempestade do v. 37. Essa transformação foi feita por uma simples palavra de Jesus.
(Marcos 4:40) O medo e a falta de fé
v. 40 E ele disse-lhes: Por que sois temerosos? Ainda não tendes fé?
A repreensão de Jesus a Seus discípulos não foi tão dura quanto em Mt 8:26. Por que sois temerosos se refere à timidez e falta de confiança em Deus. Fé é confiança em Deus. Logo, a falta de fé os fez ter medo diante da crise.
(Marcos 4:41) O temor dos discípulos
v. 41 E eles temeram muito, e diziam uns aos outros: Que espécie de homem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?
Eles temeram muito literalmente significa “tinham grande temor”. A grande tempestade que Jesus transformou em grande calmaria gerou então um grande medo.
O fato de estarem aterrorizados é compreensível à luz do ensino que somente Deus pode fazer isso: o vento e o mar te obedecem (Sl 65:7 – Sl 89:8-9).
5 importantes lições que podemos aprender em Marcos 4
- Parábola do Semeador: A Parábola do Semeador nos ensina sobre a importância de receber a Palavra de Deus em solo fértil e cultivá-la para que produza frutos abundantes em nossas vidas.
- Confiança na Providência Divina: Jesus acalma a tempestade no mar, demonstrando seu poder sobre as forças da natureza e ensinando-nos a confiar na sua soberania, mesmo diante das adversidades que enfrentamos.
- Crescimento Gradual do Reino de Deus: A Parábola do Grão de Mostarda destaca como o Reino de Deus começa pequeno, mas cresce gradualmente até se tornar algo grande e poderoso, ilustrando a obra transformadora de Deus em nossas vidas e no mundo.
- Importância da Fé e da Confiança em Jesus: Jesus repreende os discípulos por sua falta de fé quando enfrentam a tempestade, destacando a importância de confiarmos nele em todas as circunstâncias e de cultivarmos uma fé inabalável.
- Autoridade de Jesus sobre os Demônios: O encontro de Jesus com o endemoninhado gadareno mostra sua autoridade sobre as forças espirituais do mal e nos lembra que, em Cristo, temos libertação e vitória sobre o poder de Satanás.
Conclusão
Concluindo, vemos como Jesus dá importância ao ouvir e não somente ao escutar, ensinando que muitos escutariam seus ensinamentos através das parábolas, mas poucos entenderiam o mistério.
Aprendemos também que os corações são como solos de diferentes características, e que a semente lançada é a palavra de Deus.
Ao final, Jesus ensina outra grande lição aos seus discípulos: o medo e a falta de fé. Eles, sobrevivendo a uma grande tempestade, através de sua autoridade sobre o clima, Jesus trouxe grande temor aos seus corações.
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