Lucas 4 Estudo: Jesus e Tentado e Expulso de Nazaré

No capítulo 4 de Lucas, veremos que após o batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto. Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias e quarenta noites.

O propósito dele era destruir o propósito da redenção, porque apenas o sangue puro de Jesus poderia nos purificar, segundo a descrição, o Diabo tentou a Jesus nos três âmagos da nossa carnalidade:

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  • A necessidade (“manda esta pedra transformar-se em pão”.)
  • O poder (“Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo”.)
  • As riquezas (“se me adorares, tudo será teu…”)

Contudo, Jesus permaneceu firme e não pecou contra Deus. Isso significa que além das propostas, o adversário fez muitas outras a Ele.



Como era seu costume, Jesus vai a sinagoga no sábado e na ocasião ele recebeu a oportunidade de ler as escrituras, abrindo em Isaías 61.1,2.

Na exposição do texto ele asseverou que aquela escritura se cumpria nele, ou seja, ele era o Messias. A declaração de Jesus na sinagoga gerou admiração e revolta tão grandes que ele acabou sendo expulso da cidade. Mas antes de partir ele deixou sua mensagem.

Jesus deixou claro que não somos reconhecidos no meio em que vivemos e muitas vezes, assim como ele, precisamos sair e partirmos para uma nova realidade, onde não somos influenciados pelo negativismo, onde nos desenvolvemos e liberamos todo o nosso potencial.

É em lugares assim que conseguimos viver o melhor para a nossa vida. Saindo de Nazaré e descendo em Cafarnaum, Jesus começa a ensinar, contudo, durante os ensinamentos, coisas extraordinárias aconteciam. Pessoas oprimidas eram libertas e os enfermos eram curados.

Chegando na casa Simão, Jesus e os discípulos encontraram a sogra dele muito doente, com muita febre. Eles pediram que o Senhor fizesse algo por ela, assim sendo, Ele impôs as mãos e imediatamente foi curada.

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Contexto histórico

As multidões passaram a seguir Jesus por onde quer que ele ia. Elas queriam ouvi-lo e ser saradas por ele. Sua reposta foi: “É necessário que eu pregue as boas novas do Reino de Deus em outras cidades também, porque para isso fui enviado”.

Jesus voltou para a Galileia conduzido pelo Espírito Santo. A sua fama se espalhou por toda região. Ele ensinava nas casas e todos o elogiavam.

Depois foi a Nazaré, a terra onde se criou. No sábado, foi à sinagoga, como era seu costume, e pôs-se de pé para ler as Escrituras e deram-lhe o livro do profeta Isaías, ele o abriu e leu a passagem que estava escrito assim: “O Espírito do Senhor tomou posse de mim, por isso me escolheu para levar a Boa Nova aos pobres.


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Enviou-me para anunciar a libertação aos prisioneiros, para dar vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e para anunciar o tempo em que o Senhor quer salvar o seu povo”.

Depois, Jesus fechou o livro, o devolveu e assentou-se. Ficaram todos com os olhos fixos nele. Jesus começou então a dizer-lhes: “Esta parte da Escritura que acabaram de ouvir, cumpriu-se hoje mesmo.” Eles se indignaram. Acompanhe a seguir o estudo completo de Lucas 4.

(Lucas 4:1-2) Jesus no deserto

v. 1 E Jesus, sendo cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e foi conduzido pelo Espírito ao deserto,

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v. 2 sendo tentado pelo diabo durante quarenta dias. E naqueles dias ele não comeu nada; e terminados eles, teve fome.

Depois de ser batizado por João (ver nota em Lc 3:21-22), Jesus estava cheio do Espírito Santo e foi levado por Ele para Se encontrar com o diabo no deserto.

Este papel do Espírito Santo é importante por pelo menos três motivos:

  1. O papel do Espírito em conduzir Jesus para o deserto mostra que o embate de Jesus com o Diabo foi ordenado por Deus;
  2. A ação do Espírito é enfatizada várias vezes no Evangelho de Lucas;
  3. O envolvimento do Espírito na vida de Jesus ressalta a genuína humanidade de Jesus. Estar cheio do Espírito (Ef 5:18) e ser dirigido por Ele (Gl 5:18) são aspectos-chave da capacitação para a vida cristã.

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O deserto foi onde Israel fracassou no teste de diante de Deus (Nm 14). Jesus iria passar no teste do deserto, prova em que Israel não conseguiu passar.

Além disso, Jesus estava sendo testado como “o último Adão” (1Co 15:45), Aquele que seria aprovado onde o primeiro Adão falhou. A palavra grega traduzida como tentado (peirazo) costuma ser vertida como “testado”.

(Lucas 4:3-4) A tentação de Satanás

v. 3 E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, ordena que esta pedra se transforme em pão.
v. 4 E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito: Que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.

Satanás testou Jesus no ponto da fraqueza física – fome (“mande esta pedra transformar-se em pão”, v. 2). Se tu és o Filho de Deus não expressa dúvida de que Jesus é Deus, sendo melhor entendida como “já que és o Filho de Deus” O Diabo tentou seduzir Jesus a saciar Sua extrema fome exercendo Seus poderes divinos.

A missão de Jesus, no entanto, era sofrer e suportar com paciência as dificuldades, como homem perfeitamente obediente que esperava o livramento e a capacitação de Deus (v. 1).

Jesus respondeu citando a Palavra de Deus escrita (Dt 8:3). O contexto desta citação trata da satisfação das necessidades de Israel no deserto por quarenta anos: fisicamente através de maná e espiritualmente através da presença de Deus e Sua Palavra.

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(Lucas 4:5-12) PARTE 2

A ordem da segunda e terceira tentação neste capítulo está invertida em relação a Mateus 4. O motivo óbvio é que a estrutura maior do Evangelho de Lucas retrata Jesus indo em direção a Jerusalém; portanto, em Lucas a última tentação acontece no pináculo do templo de Jerusalém.

(Lucas 4:5-8) Me adore

v. 5 E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe em um instante todos os reinos do mundo.
v. 6 E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei todo este poder e a sua glória; porque foi entregue a mim, e o dou a quem eu quero.
v. 7 Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
v. 8 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Tu adorarás ao ­Senhor teu Deus, e só a ele tu servirás.

Sendo o Messias, Jesus irá reinar sobre todos os reinos do mundo no final dos tempos (ver Ap 11:15). O Diabo tentou seduzir Jesus a pegar um atalho para obter essa autoridade universal.

Apesar de ser chamado de “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31), a alegação de Satanás de que os reinos do mundo lhe foi entregue… e o dou a quem eu quero não é verdade.

O Diabo é um usurpador do domínio de Deus. Não é de se surpreender que ele não diga a verdade aqui, pois é “mentiroso e pai da mentira” (Jo 8:44).

Jesus citou Dt 6:13 a fim de deixar claro que somente Deus é digno de culto e adoração, ponto que relembra o primeiro mandamento (Êx 20:3).

(Lucas 4:9-12) Lança-te

v. 9 E ele o trouxe para Jerusalém, e o colocou sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui para abaixo;

v. 10 porque está escrito: Ele dará aos seus anjos ordem sobre ti, para te guardar;
v. 11 e eles te sustentarão em suas mãos, para que em algum momento o teu pé nunca tropeces numa pedra.

v. 12 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Tu não tentarás ao ­Senhor teu Deus.

Depois que duas tentações falharam (v. 3-8), o Diabo tentou pegar Jesus desprevenido citando as Escrituras. Ao desafiar Jesus a Se jogar do pináculo do templo (numa queda de mais de 30 metros), o Diabo citou Sl 91:11-12, alegando que os anjos disparariam em seu resgate caso Jesus pulasse.

Cristo não negou a verdade da Escritura citada, apenas a aplicação que o Diabo deu a ela. Em um contras te evidente, Jesus citou Dt 6:16, que lembra a tragédia da reclamação de Israel, quando puseram Deus à prova em Massá e Meribá (Êx 17:1-7).

(Lucas 4:13) O fim da tentação

v. 13 E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por um tempo.

Mateus 4 e Lucas 4 só registram três tentações, mas a expressão toda a tentação sugere que deve ter havido mais. Dessa vez o Diabo saiu frustrado, mas ele ausentou-se de Jesus por pouco tempo, esperando a hora certa (Gr. koiros, “tempo” – como uma ocasião ou oportunidade) para tentar de novo.

(Lucas 4:14-15) O ensino de Jesus

v. 14 E Jesus retornou para a Galileia no poder do Espírito, e ali a sua fama correu por toda a região ao redor. 

v. 15 E ele ensinava nas suas sinagogas, sendo glorificado por todos. 

O mesmo poder do Espírito Santo (ver nota nos v. 1-2) com o qual Jesus combateu todas as tentações que o Diabo lançou contra Ele estava presente quando Ele ensinava nas suas sinagogas por toda a Galileia, trazendo aceitação inicial de praticamente todos.

(Lucas 4:16-17) Jesus lê as escrituras

v. 16 E ele chegou a Nazaré, onde fora criado; e, segundo o seu costume, ele entrou na sinagoga no dia do shabat, e levantou-se para ler.

v. 17 E ali foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. E, tendo aberto o livro, achou o lugar em que estava escrito:

Jesus viveu (foi criado) em Nazaré da Galileia desde bem pequeno (Lc 2:39) até o início de Seu ministério público, quando tinha “quase trinta anos de idade”.

No tempo em que morava com Sua família em Nazaré, Jesus sempre adorava nessa sinagoga no shabat (o shabat ia do pôr do sol da sexta-feira até o pôr do sol de sábado).

Pelo que se sabe dos cultos na sinagoga naquela época, geralmente era prescrita a leitura da Lei de Moisés (Heb. torgh), ao passo que a pessoa escolhida para ler trechos dos Profetas (Heb. nebi’im) tivesse a liberdade de escolher a passagem que quisesse. Ao receber o rolo de Isaías, Jesus o desenrolou e começou a ler Is 61:1.

(Lucas 4:18) O Espírito do Senhor está sobre mim

v. 18 O Espírito do ­Senhor está sobre mim, porque me ungiu para pregar o evangelho aos pobres; ele enviou-me para curar aos quebrantados de coração, para pregar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, e para pôr em liberdade os oprimidos,

O ministério de Jesus na Galileia provou que o Espírito do Senhor realmente estava sobre Ele (v. 14). Sendo o Cristo, Deus O ungiu como legítimo rei de Israel. A unção aqui citada, no entanto, foi como profeta (para pregar ó evangelho).

A princípio, a mensagem que Jesus pregou era para os cativos do pecado, mas a menção de pobres cativos,  cegos e oprimidos está de acordo com a ênfase de Lucas nos pobres e oprimidos.

(Lucas 4:19-21) Cumpriu-se a profecia

v. 19 para pregar o ano aceitável do ­Senhor.

v. 20 E ele fechando o livro, o deu novamente ao ministro, e assentou-se. E os olhos de todos que estavam na sinagoga estavam fixos nele.

v. 21 E ele começou a dizer-lhes: Neste dia se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos.

Jesus parou de ler Isaías 61 no meio do versículo 2 e assentou-se (a postura normal para ler as Escrituras era de pé; sentar era a postura para ensinar).

Ele terminou a leitura precisamente na frase pregar o ano aceitável do Senhor porque era exatamente isso que Sua pregação anunciava: a era da graça de Deus chegou com o ministério do Cristo.

A continuação de Is 61:2, que Jesus não leu, é “e o dia da vingança do nosso Deus”. Esta frase se refere à segunda vinda de Cristo e ao julgamento do mundo (Ap 19:11-21).

Portanto, Jesus leu na sinagoga a parte de Is 61:1-2 que se cumpriu naquela época e interrompeu a leitura na porção que só iria se cumprir no dia do juízo.

(Lucas 4:22) Não é o filho de José?

v. 22 E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que procediam de sua boca. E eles diziam: Não é este o filho de José?

A reação imediata à mensagem de Jesus na sinagoga foi em grande parte positiva, como no resto da Galileia (ver 1 nota nos v. 14-15).

O povo, no entanto, sabia que ls 61 era uma profecia messiânica e ficou muito incomodado ao ver que o jovem pregador, que apenas consideravam filho de 1 José, estava reivindicando ser o tão esperado Messias.

(Lucas 4:23-24) Ele não é aceito

v. 23 E ele lhes disse: Certamente me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; tudo o que nós temos ouvido do que tens feito em Cafarnaum, faze-o também aqui na tua terra.

v. 24 E ele disse: Em verdade eu vos digo que: Nenhum profeta é aceito na sua própria terra.

 Movido mais por curiosidade do que por genuíno interesse espiritual, o povo da terra natal de Jesus, Nazaré, queria vê-Lo “curar” como ouviram que Ele fizera em Cafarnaum, cidade próxima dali.

Em vez de satisfazê-los, Jesus ilustrou um princípio que muitas vezes se provou verdadeiro nos tempos do antigo testamento: Nenhum profeta (ls 61:1) é aceito na sua própria terra.

(Lucas 4:25-27) Elias foi rejeitado

v. 25 Mas em verdade eu vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, e houve grande fome por toda a terra;

v. 26 mas a nenhuma delas Elias foi enviado, senão a Sarepta, uma cidade de Sidom, a uma mulher que era viúva.

v. 27 E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio.

O primeiro exemplo de Jesus de um profeta rejeitado por seu próprio povo foi Elias, que era tão malquisto em Israel durante os três anos e seis meses de seca que teve que se refugiar na casa de uma viúva em Sarepta, uma cidade gentia da Fenícia, na costa do mar Mediterrâneo, a noroeste da Galileia (1Rs 17:1-24).

O segundo exemplo foi o profeta Eliseu, que deixou de lado todos os leprosos que havia em Israel naquela época e curou apenas Naamã, o sírio, um general gentio (2 Reis 5).

(Lucas 4:28-30) Jesus é expulso de Nazaré

v. 28 E todos na sinagoga, ouvindo estas coisas, ficaram cheios de ira,

v. 29 e, levantando-se, expulsaram-no da cidade, e o levaram até o cume do monte em que a sua cidade estava edificada, para poderem precipitá-lo dali.

v. 30 Mas ele, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho,

A multidão na sinagoga ficou enfurecida porque os exemplos de Jesus mostravam que Deus aceitara os gentios e rejeitara Israel. Jesus frustrou sua tentativa de linchá-lo passando pelo meio deles, algo estranho de acontecer, provavelmente um milagre.

Ou pode ter sido apenas que a presença de Jesus era tão poderosa que o povo, mesmo enfurecido, voluntariamente abriu caminho e O deixou passar.

(Lucas 4:31-32) Jesus chega em Cafarnaum

v. 31 e desceu a Cafarnaum, uma cidade da Galileia, e os ensinava nos dias do shabat.

v. 32 E eles maravilharam-se da sua doutrina; porque a sua palavra era com poder.

Lucas não explica a natureza exata do poder que Jesus demonstrou com Sua doutrina em Cafarnaum no shabat.

O mais provável é que essa autoridade vinha do fato de que a mensagem de Jesus procedia diretamente de Deus, e não de meras autoridades religiosas de gerações passadas, que os mestres judeus costumavam citar.

(Lucas 4:33-36) Jesus expulsa um demônio

v. 33 E na sinagoga havia um homem que tinha o espírito de um demônio imundo, e gritava em alta voz,

v. 34 dizendo: Deixa-nos sozinho; o que temos nós em comum contigo, ó Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: O Santo de Deus.

v. 35 E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele! E quando o demônio o jogou no meio, saiu dele, e não o feriu.

v. 36 E todos se admiraram, e falavam entre si, dizendo: Que palavra é esta? Pois com autoridade e poder ele ordena aos espíritos imundos, e eles saem.

 Este é um exemplo da vasta autoridade que Jesus mostrou em Cafarnaum. Ele expulsou um espírito da época demônio imundo que tinha possuído um homem na sinagoga.

Jesus fez isso com uma simples repreensão: Cale-se e sai dele. As multidões estavam curiosas em relação a Jesus, Sua mensagem e Seu poder sobre a esfera demoníaca, mas o demônio sabia exatamente quem Jesus era – o Santo de Deus – título que Simão Pedro também aplicou a Jesus (Jo 6:69).

(Lucas 4:37-40) Sua fama percorre

v. 37 E a sua fama percorria por todos os lugares ao redor daquela região. 

v. 38 E ele levantando-se da sinagoga, entrou na casa de Simão. E a mãe da esposa de Simão estava acometida por uma febre alta, e eles pediram-lhe por ela.

v. 39 E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e, levantando-se imediatamente, ela os serviu.

v. 40 Ora, quando o sol estava se pondo, trouxeram-lhe todos que estavam enfermos com diversas doenças; e ele impondo as mãos sobre cada um deles, os curava.

A autoridade de Jesus também se estendia à enfermidade física. Assim como fizera com o demônio, Jesus repreendeu a febre, e a mãe da esposa de Simão Pedro foi curada imediatamente.

Consequentemente, a notícia da autoridade de Jesus sobre as doenças se espalhou por toda Cafarnaum. Colocando as mãos sobre muitas pessoas com diversas doenças, Ele curou todas elas.

(Lucas 4:41) Tu és o Cristo

v. 41 E também de muitos saíam demônios, gritando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar; porque eles sabiam que ele era o Cristo.

Ao curar as doenças de muitos em Cafarnaum. Jesus também expulsou mais demônios. Isso deixa a forte impressão de que os demônios eram capazes de causar algumas doenças.

Assim como o demônio do homem na sinagoga (v. 33-36), estes seres espirituais malignos também disseram que Jesus era Deus.

Jesus os repreendia por revelar que Ele era o Cristo porque estavam tentando exercer controle sobre Ele, revelando quem Ele era antes da hora certa.

(Lucas 4:42-44) Jesus nas sinagogas da Galileia

v. 42 E quando já era dia, ele partiu e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava, e vindo a ele, tentavam impedi-lo de retirar-se deles.

v. 43 E ele disse-lhes: Eu também necessito pregar o reino de Deus para outras cidades; porque para isso eu fui enviado.

v. 44 E ele pregava nas sinagogas da Galileia.

 Esta é a primeira de mais de 30 vezes que o Evangelho de Lucas menciona o reino de Deus. O conceito plenamente desenvolvido do reino apresenta:

  1. O Rei (aquele que governa);
  2. O governo em si (autoridade para governar);
  3. O domínio governado (este mundo); e
  4. As pessoas governadas (aqueles que creem nas boas novas de Jesus Cristo).

Além disso, algumas passagens dos Evangelhos apresentam o Reino de Deus como algo que já está presente, pelo menos em alguns sentidos (Mt 12:28), e outras afirmam que ele ainda está por vir (Mt 6:10).

5 importantes lições que podemos aprender em Lucas 4

  1. A Tentação de Jesus: O relato da tentação de Jesus no deserto nos ensina sobre a importância da resistência às tentações e sobre a vitória sobre o mal por meio da Palavra de Deus. Isso nos lembra da necessidade de estar firmemente fundamentados na verdade para resistir às ciladas do diabo.
  2. O Poder do Espírito Santo: Lucas destaca que Jesus estava cheio do Espírito Santo quando enfrentou as tentações. Isso nos lembra da importância de depender do Espírito Santo para nos capacitar a superar os desafios e tentações da vida cristã.
  3. A Autoridade de Jesus sobre Satanás: Ao repreender o diabo durante a tentação, Jesus demonstrou sua autoridade sobre as forças do mal. Isso nos ensina que, em Cristo, temos o poder para resistir às obras do inimigo e viver uma vida de vitória espiritual.
  4. A Importância da Oração e do Jejum: Jesus passou um tempo significativo em oração e jejum antes de iniciar seu ministério público. Isso nos lembra da necessidade de buscar a Deus em oração e jejum para fortalecer nossa comunhão com Ele e receber orientação para nossas vidas.
  5. O Cumprimento das Escrituras: Jesus citou passagens das Escrituras para responder às tentações, mostrando como a Palavra de Deus é uma arma poderosa contra o engano. Isso nos incentiva a conhecer e aplicar as Escrituras em nossas vidas, confiando na verdade e na sabedoria que elas nos oferecem.

Conclusão

Jesus estava sendo tentado no deserto. Quem o conduziu até lá foi o Espírito Santo e dele, Jesus estava cheio. O diabo se lhe opôs e tinha esperança de fazê-lo pecar, mas nada conseguiu.

Sua poderosa arma mostrou sua força e nos ensinou a vencer o diabo quando este vier nos atacar com seus ardis, através da palavra. Se não fosse a poderosa arma que Jesus dominava, a salvação não teria alcançado os seres humanos.

Em primeiro lugar, Jesus não foi ao deserto, mas foi conduzido pelo Espírito Santo até lá, e estando cheio do Espírito Santo e sendo guiados por ele não haverá lugar que ele nos leve que trará ruínas à glória de Deus.

Em segundo lugar, Jesus estava cheio! E como é que ficamos cheios? “Efésios 5:18-21 – E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”.

Em terceiro lugar, Ele usou a Espada, a Palavra de Deus e não sua inteligência, ou capacidade, ou razão, ou sentimentos e, nos três ataques, sua resposta foi: “ESTÁ ESCRITO”.

Jesus também curou, pregou, ensinou, expulsou demônios e todos se admiraram de sua autoridade, por que falava com segurança e poder.

Lucas 4 estudo.

Sobre o Autor

Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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