João 12 Estudo: A Páscoa com Lázaro, a Entrada Triunfal e a Chegada de sua Morte
Em João 12, Maria, que morava em Betânia e era irmã de Marta e Lázaro, ungirá os pés de Jesus como símbolo para o seu sepultamento que se aproximara. No dia seguinte, Ele fará sua entrada triunfal em Jerusalém e antecipará a sua própria morte.
Diante dos milagres por Ele realizados, haverá ainda quem não acreditasse, e ensinará quais são as consequências dos que crerem e quais são as de não crerem.
Contexto histórico
Lázaro estava muito doente. Jesus foi avisado anteriormente mas não partiu de imediato. Mostrando todo seu carinho, amor e compaixão, trouxe Lázaro de volta dos mortos com uma impressionante demonstração de poder, deixando claro que Ele é o escolhido e tem total poder sobre todas as coisas, até mesmo da morte e da vida.
Os fariseus furiosos, montam um plano para matarem Jesus e também a Lázaro, que era o testemunho vivo da obra do Senhor. Acompanhe a seguir o estudo de todos os versículos de João 12.
João 12:1-11
A unção de Jesus feita amorosamente por Maria, de Betânia, prenunciou a iminente prisão, julgamento, condenação, crucificação e sepultamento do Mestre.
O relato está estreitamente vinculado à ressurreição de Lázaro, cuja presença serviu como prova do poder de Jesus para operar milagres e, assim, alimentou também a hostilidade dos líderes judeus para com Jesus. Além disso, a unção também revelou o antagonismo de Judas em relação a Cristo (v. 4-8).
Enquanto apenas o versículo 3 é dedicado ao ato devocional de Maria, cinco trechos falam da objeção de Judas e da censura que Jesus lhe faz (v. 4-8).
(João 12:1) Jesus passa a páscoa com Lázaro
v. 1 Seis dias antes da Páscoa, veio Jesus a Betânia, onde estava Lázaro, o que estivera morto, e a quem ele ressuscitara dos mortos.
Sobre essa Páscoa, ver notas em Jo 11:55. Seis dias antes da Páscoa muito provavelmente se refere ao shabat, que começava ao pôr do sol da sexta-feira.
(João 12:2) Jesus ceia com eles
v. 2 Fizeram-lhe ali uma ceia, e Marta servia, mas Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
Ceia (Gr. deipnon) diz respeito à principal refeição do dia, que era feita normalmente ao cair da tarde (Lc 14:12).
O termo pode também se referir a um banquete festivo (Mt 23:6 – Mc 6:21). Ele é usado mais tarde para a última Ceia (Jo 13:2 – Jo 21:20). Estavam à mesa (“reclinados com Ele”) pode indicar um banquete em vez de uma refeição regular.
(João 12:3) Maria unge a Jesus
v. 3 Então, Maria, tomando uma libra de unguento de nardo puro, caríssimo, ungiu os pés de Jesus, e limpou os pés com os seus cabelos; e a casa se encheu com o cheiro do unguento.
Uma libra ou metade de um litro era uma grande quantidade de unguento de nardo puro, caríssimo. O nardo puro era importado do norte da Índia e usado pelos romanos para ungir a cabeça. Os Evangelhos Sinóticos indicam que o perfume estava em um frasco de alabastro (Mt 26:7).
Cuidar dos pés de um convidado era o trabalho dos servos (Jo 1:27 – Jo 13:5), de modo que as ações de Maria revelam humildade e devoção.
É notável que ela tenha enxugado os pés de Jesus com os seus cabelos, uma vez que as mulheres judaicas raramente soltavam o cabelo em público.
(João 12:4-5) Judas Iscariotes
v. 4 Então, disse um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, aquele que o havia de trair:
v. 5 Por que não se vendeu este unguento por trezentos denários, e não se deu aos pobres?
Um total de trezentos denários representa atualmente o equivalente a um ano de salário (ver nota em Jo 6:7).
Isso era muito dinheiro para um frasco de perfume e muito dinheiro para se “desperdiçar”, quebrando-se o frasco, como Judas observou.
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(João 12:6-7) A real intenção
v. 6 Então ele disse isso não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e subtraia o que nela foi colocado.
v. 7 Disse, pois, Jesus: Deixe-a sozinha! Para o dia do meu sepultamento o tem guardado.
A motivação de Judas era impura. Antes de trair Jesus, já se conhecia sua fama de ladrão.
(João 12:8) Jesus repreende a Judas
v. 8 8 Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.
A resposta de Jesus pode ter sido uma alusão a Dt 15:11.
João 12:9-19
A entrada triunfal de Jesus, com as pessoas acenando ramos de palmeiras para saudá-Lo, é comemorada na tradição cristã como o Domingo de Ramos.
Ao entrar em Jerusalém montado em um jumentinho, Jesus cumpriu a Escritura do antigo testamento (Zc 9:9 – ver Sl 118:25-26).
O aceno de ramos de palmeiras, um ato que comemora a vitória sobre um inimigo ou a recepção de um rei, pode indicar que as pessoas pensassem que Jesus ocuparia o trono vago de Israel e libertaria a nação da ocupação e do domínio romano.
(João 12:9-12) Muitos o seguem
v. 9 Portanto, muita gente dos judeus soube que ele estava ali; e eles foram, não só por causa de Jesus, mas também para ver a Lázaro, a quem ele ressuscitara dos mortos.
v. 10 Mas os principais sacerdotes consultaram como poderiam também matar a Lázaro,
v. 11 porque por causa dele muitos dos judeus se afastaram, e creram em Jesus.
v. 12 No dia seguinte, a grande multidão que tinha vindo à festa, ouvindo dizer que Jesus vinha a Jerusalém,
No dia seguinte provavelmente se refere ao domingo da Semana da Paixão, conhecido agora como Domingo de Ramos. A festa era a celebração da Páscoa.
(João 12:13-14) Hosana!
v. 13 tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Abençoado é o Rei de Israel que vem em nome do Senhor.
v. 14 E Jesus, tendo encontrado um jumentinho, assentou-se sobre ele, como está escrito:
Ramos de palmeiras eram um símbolo nacional judaico. O povo saudou Jesus como o rei davídico de Sl 118:26 (cp. Mt 21:4-9).
O Salmo 118 fazia parte do Halel (Sl 113 – Sl 118), cantado pelo coral do templo nas principais festas judaicas.
(João 12:15-18) Os discípulos não entendem a profecia
v. 15 Não temas, filha de Sião; eis que o teu Rei vem, assentado sobre um potro de jumenta.
v. 16 Os seus discípulos, porém, a princípio não entenderam essas coisas; mas, quando Jesus foi glorificado, então eles se lembraram de que estas coisas estavam escritas a respeito dele, e que eles tinham feito essas coisas para ele.
v. 17 A multidão, pois, que estava com ele quando chamou a Lázaro para fora da sepultura, testemunhava que ele o ressuscitara dos mortos.
v. 18 Por causa disso, também a multidão lhe saiu ao encontro, porque eles tinham ouvido que ele fizera este milagre.
Jesus é retratado como o humilde Rei-pastor de Zc 9:9 que veio à Cidade Santa para assumir o lugar que Lhe é de direito.
Uma antiga profecia messiânica falava de um governante de Judá que teria a obediência das nações e montaria em um jumentinho (Gn 49:10-11).
Não temas pode ser tomado de Is 40:9, que se refere a alguém que traz boas-novas a Sião (Is 44:2).
(João 12:19) A frustração dos fariseus
v. 19 Disseram, então, os fariseus entre si: Percebestes que nada conseguis fazer? Eis que o mundo vai após ele.
O mundo era um óbvio exagero, destacando a frustração dos fariseus (At 17:6).
João 12:20-50
Essa seção conclui a primeira unidade principal do Evangelho de João, que narra a missão de Jesus aos judeus.
A aproximação de alguns gregos sinalizava que a comissão de Jesus estava se aproximando de seu clímax, no qual Ele morreria e, desse modo, alcançaria as nações.
Sua “hora” estava próxima. O Filho do Homem em breve seria “levantado” (crucificado) pelos homens e altamente exaltado por Deus, o Pai.
Depois disso, Jesus estaria pronto para atrair as pessoas (judeus e não judeus) a Ele mesmo. Além disso, a nação judaica sofreria o julgamento por rejeitar o Messias, que realizara tantos sinais entre os judeus (v. 37-40).
(João 12:20) Os gregos querem conhecê-lo
v. 20 E havia alguns gregos entre os que tinham subido para adorar na festa;
Gregos provavelmente se refere aos gentios, não necessariamente da Grécia (ver nota em Jo 7:35). Eles eram tementes a Deus” e foram a Jerusalém para prestar adoração a Deus na festa da Páscoa.
(João 12:21-22) André e Filipe, nomes gregos
v. 21 estes, pois, vieram a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
v. 22 Filipe veio e contou para André; e novamente André e Filipe disseram a Jesus.
Sobre Andre e Filipe, ver notas em Jo 6:5. Os gregos podem ter escolhido Filipe (que por sua vez chamou André) porque ele e André eram os dois únicos membros dos Doze com nomes gregos.
(João 12:23) É chegada a hora!
v. 23 E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem será glorificado.
Sobre a hora de Jesus, ver nota em Jo 2:4.
(João 12:24) Se morrer, dará muito fruto!
v. 24 Na verdade, na verdade eu vos digo: Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, permanece só; mas, se morrer, dá muito fruto.
O princípio de vida através da morte é ilustrado por um exemplo agrícola.
(João 12:25) O objetivo da vida
v. 25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
Seguir a Cristo envolve sacrifício pessoal, mostrado de modo supremo na cruz.
(João 12:26) O servir a Deus
v. 26 Se algum homem me serve, siga-me; e onde eu estiver, ali estará também o meu servo; se algum homem me servir, meu Pai o honrará.
Essa verdade ultrapassa a vida terrena do discípulo e alcança o seu destino eterno (Jo 14:3 – Jo 17:24).
(João 12:27) Eu vim para isso!
v. 27 Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para esta hora é que eu vim.
A expressão de angústia de Jesus provavelmente faz referência aos salmos davídicos como Sl 6:3 ou Salmo 42.
(João 12:28) Deus fala no meio deles
v. 28 Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu, dizendo: Eu já o tenho glorificado, e novamente o glorificarei.
Essa é uma das três ocasiões no ministério terreno de Jesus em que uma voz celestial atestou Sua identidade (cp. Seu batismo e Sua transfiguração, Mt 3:13-17 e Mt 17:1-13 e paralelos).
(João 12:29-30) O motivo da voz
v. 29 A multidão, pois, que ali estava e que a ouvira, dizia ter sido um trovão; outros diziam: Um anjo lhe falou.
v. 30 Jesus respondeu e disse: Não veio esta voz por minha causa, mas por causa de vós.
A revelação de Deus através de trovões e anjos é bem documentada no antigo testamento. Houve trovões na manifestação do Senhor no monte Sinai (Êx 19:16,19).
Anjos (ou o anjo do Senhor) falaram com Hagar (Gn 21:17), Abraão (Gn 22:11), Moisés (At 7:38), Elias (2Rs 1:15) e Daniel (Dn 10:4-11).
(João 12:31) O príncipe deste mundo, satanás
v. 31 Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.
O príncipe deste mundo em seu estado caído e pecaminoso é Satanás (Jo 14:30 – Jo 16:11 – 1Jo 5:19). Agora, na cruz, o Diabo seria expulso, ou derrotado de um modo decisivo (Lc 10:18 – Cl 2:14-15).
(João 12:32) Eu os atrairei!
v. 32 E eu, quando for levantado da terra, todos os homens atrairei a mim.
Esse dito bastante explícito de “ser levantado” completa as referências anteriores em Jo 3:14 (ver nota) e Jo 8:28.
Provavelmente, a terminologia reflete o texto de Is 52:13. Todos, no contexto presente, significa “todos os tipos de pessoas” – tanto judeus como gregos (Jo 10:16).
(João 12:33) A morte de Jesus
v. 33 E dizia isto, significando de que morte ele deveria morrer.
Sobre de que morte Jesus haveria de sofrer, ver nota em. Jo 21:19.
(João 12:34) Quem é o filho do Homem?
v. 34 Respondeu-lhe a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre; e como dizes tu: É necessário que o Filho do homem seja levantado? Quem é esse Filho do homem?
Essa é a última má compreensão dentre as várias apresentadas no Evangelho de João (ver nota em Jo 7:25-44).
Essa referência pode estar baseada em passagens como Sl 89:4 (o qual, por sua vez, se fundamenta em 2Sm 7:12-16) Sl 110:1 – Is 9:7 e Dn 7:14.
(João 12:35) Eu sou a luz do mundo!
v. 35 Então, Jesus disse-lhes: Ainda por um pouco de tempo a luz está convosco. Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não venham sobre vós, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
A resposta de Jesus foi indireta. Diante do fato de que a luz estaria com as pessoas ainda por um pouco de tempo, Sua crucificação estava próxima (Jo 16:16-19).
Ele recomendou enfaticamente que eles cressem na luz (Jo 9:4) enquanto ainda havia tempo.
(João 12:36) Tudo está se cumprindo
v. 36 Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Essas coisas disse Jesus e retirou-se, escondendo-se deles.
Quando escondendo-se deles, Jesus ilustrou o julgamento iminente de Deus e completou Sua obra de revelação ao povo de Israel.
João 12:37-50
Essa acusação identificou a geração de Israel no deserto com os judeus incrédulos do tempo de Jesus.
Assim como os antigos judeus viram o poder de Deus (através de Moisés) no êxodo (Dt 29:2-4) e se desviaram, assim também os judeus do tempo de Jesus contemplaram sinais miraculosos (realizados por Jesus) e responderam com queixa cp. Êx 17:3 – Nm 11:1) e incredulidade (Jo 12:39).
(João 12:37-40) Muitos não creem nele
v. 37 Mas, apesar de ter feito tantos milagres diante deles, não criam nele;
v. 38 para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem tem acreditado em nosso relato? E a quem foi revelado o braço do Senhor?
v. 39 Por isso, eles não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez:
v. 40 Ele cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, para que eles não vejam com seus olhos, nem compreendam no seu coração, e se convertam, e eu os cure.
João citou Is 53:1 e Is 6:10 para indicar que o fato de os judeus rejeitarem a Jesus foi predito pela Escritura e, consequentemente, serviu para confirmar o plano de Deus, e não para frustrá-lo.
Isaías 53:1 se referiu ao Servo do Senhor que foi rejeitado pelo povo mas exaltado por Deus. Isaías 6:10 atribuiu o endurecimento do povo, finalmente, ao próprio Deus (semelhante ao do Faraó; ver notas em Rm 9:17).
Esses versículos são os primeiros dentre uma série de citações de cumprimento na segunda parte do Evangelho de João.
(João 12:41) O profeta Isaías
v. 41 Essas coisas disse Isaías quando ele viu a sua glória, e dele falou.
A referência a Isaías ter visto a glória de Jesus pode indicar que o profeta anteviu que Deus ficaria satisfeito com um Servo Sofredor que seria “engrandecido, elevado e muitíssimo exaltado”. Como Abraão, Isaías viu “o dia de Jesus”.
(João 12:42) Outros creem escondidos
v. 42 Contudo, muitos dentre os principais governantes creram nele; mas por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem colocados para fora da sinagoga;
Sobre medo dos fariseus e do Sinédrio.
(João 12:43-50) Vocês creem naquele que me enviou!
v. 43 porque eles amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.
v. 44 Jesus clamou e disse: Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou.
v. 45 E quem me vê, vê aquele que me enviou.
v. 46 Eu vim como luz para o mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
v. 47 E se algum homem ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
v. 48 Quem me rejeitar, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que eu tenho falado, essa o julgará no último dia.
v. 49 Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu um mandamento quanto ao que dizer e como falar.
v. 50 E sei que o seu mandamento é vida eterna; portanto, as coisas que eu digo, conforme me disse o Pai, assim eu digo.
Esse seção resumo a mensagem de Jesus e transmite o Seu apelo final, concluindo a primeira seção principal do Evangelho de João.
Me enviou pressupõe a ideia judaica de representação, segundo a qual a identidade de um mensageiro não se distingue da identidade de quem o enviou. Os versículos 48-50 refletem Deuteronômio (Dt 18:19).
5 importantes lições que podemos aprender em João 12
- O Sacrifício de Jesus: O relato da unção de Jesus por Maria em Betânia nos ensina sobre o sacrifício e a entrega de Jesus, que estava disposto a dar sua vida para nos salvar do pecado e da morte.
- O Reconhecimento da Divindade de Jesus: A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém evidencia a aclamação pública de sua divindade, mostrando que ele é o Messias esperado e o Rei que veio para trazer salvação.
- A Importância da Fé em Jesus: Jesus ensina que é necessário crer nele para ter a luz da vida, destacando a importância da fé como condição para receber a salvação e experimentar a plenitude da vida espiritual.
- A Consequência do Rejeição a Jesus: Jesus adverte sobre as consequências da rejeição a ele, afirmando que aquele que o rejeita também rejeita aquele que o enviou, mostrando que a decisão de aceitar ou rejeitar Jesus tem implicações eternas.
- O Chamado à Obediência e ao Serviço: Jesus exemplifica o espírito de serviço ao lavar os pés dos discípulos, ensinando-nos sobre a importância da humildade, da entrega e do serviço mútuo no Reino de Deus.
Conclusão
Concluindo João 12, o autor nos mostra como Marta, Maria e Lázaro ficaram ainda mais próximos de Jesus após a ressurreição.
Prepararam um jantar para o Mestre e seus discípulos e, com certeza, este foi um momento de maravilhosa comunhão.
Boas risadas, comida gostosa, descanso e a companhia das pessoas amadas. Aquele era o lugar ideal para recuperar a energia de longas caminhadas, cruzadas evangelísticas e curas, e é exatamente o que Jesus quer para nós, comunhão, experiências, alegria e paz.
Enquanto, Jesus estava sentado, Maria pegou um frasco com um perfume caríssimo e derramou sobre os seus pés, o lugar ficou tomado pelo doce aroma. A adoração dela é reconhecida por Judas como um desperdício, mas por Jesus ela é vista como valiosa.
Não devemos nos importar com o que as pessoas dizem acerca da nossa adoração ao Senhor, mas sim, nos importar com qual será a leitura do Senhor sobre nossa atitude.
Vimos Jesus ser recebido com festa, assim como a profecia dizia, seu reino se espalhando cada vez mais, até mesmo os gregos, com toda a sua filosofia e inteligência se rendiam e queriam vê-lo.
Esse é o exemplo de como a história da humanidade foi dividida por um único homem, o mais espetacular que andou pelo planeta!
Mas ainda assim, muitos não creram e não creem até hoje. Jesus nos ensinou que haverá um juiz para os julgar. Misericórdia!
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