João 6 Estudo: Jesus e a Multiplicação
Nesse capítulo de João 6 estudo, podemos observar que há um encantamento da multidão pelo discurso do Senhor.
Eles decidem seguir a Jesus por vários dias e em um determinado dia a comida acaba. Alguns teólogos defendem que havia cerca de 15.000 mil pessoas seguindo o Senhor naquele momento.
Então ocorre o milagre da multiplicação, e Jesus pega 5 pães e 2 peixes e multiplica para toda essa multidão.
Com isso, podemos observar que o Senhor cuida de nós e de nossas necessidades, e onde há fé ele realiza seus milagres. Acompanhe!
João 6 Estudo: Contexto histórico
Eles se encontravam em um contexto de escassez e havia muita fome naquela multidão. E Jesus misericordioso ia providenciando todos os suprimentos para aqueles que o acompanhavam.
Eles sabiam que tudo que eles precisavam eram estar ao lado de Jesus, porém, em um determinado momento Jesus percebeu que havia um interesse por parte de alguns.
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Diante disso, Jesus iniciou um discurso, deixando claro que o Senhor quer que o sigam as pessoas que realmente tem fé nele e não somente por necessidade ou interesse no que Jesus poderia proporcionar.
(João 6:1-2) Os seguidores de Jesus
v. 1 Após estas coisas Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, que é o mar de Tiberíades.
v. 2 E uma grande multidão o seguia, porque eles viam seus milagres que operava sobre os enfermos.
Após estas coisas indica novamente a passagem de um lapso indefinido de tempos (Jo 5:1). Metade de um ano pode ter passado desde o evento anterior.
Mar de Tiberíades (cp. 21:1) era um nome alternativo para o mar da Galileia. Herodes Antipas fundou Tiberíades, a maior cidade no mar da Galileia, em honra ao seu patrono, o imperador romano Tibério (14-37 d. C.). O nome passou a ser mais usado perto do final do primeiro século.
(João 6:3) Jesus e os discípulos
v. 3 E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.
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Monte não precisa se referir a um monte específico. Pode designar a região montanhosa a leste do lago, conhecida atualmente como Colinas de Golã (Mt 14:23), (Mc 6:46).
Como outros rabinos, Jesus assentou-se para ensinar (Mt 5:1), (Mc 4:1), (Jo 9:35), (Lc 4:20), embora não se mencione aqui o ensino.
(João 6:4) A páscoa
v. 4 E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
Essa é a segunda das três Páscoas mencionadas por João, e a única que Jesus passou na Galileia (ver nota em Jo 2:13)
(João 6:5-6) A grande multidão
v. 5 Então Jesus levantando os seus olhos e vendo que uma grande multidão vinha até ele, disse a Filipe: Onde nós compraremos pão, para que estes possam comer?
v. 6 Mas dizia isso para pôr à prova; porque ele bem sabia o que ia fazer.
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A grande multidão aparentemente andou vários quilômetros, contornando a parte norte do lago, e alcançou Jesus e os discípulos.
Filipe seria a escolha natural para a pergunta de Jesus, pois ele, como André (v. 8) e Pedro, era natural de Betsaida, que ficava ali perto (ver nota em Jo 1:44).
A pergunta de Jesus reflete a indagação de Moisés no deserto; “De onde eu poderia obter carne para dar a todo este povo?” (Nm 11:13).
Outros paralelos entre Jo 6 e Nm 11 são: (1) a queixa ou crítica do povo (Nm 11:1), (Jo 6:41) a descrição do maná a referência a comer carne/ “carne” de Jesus e a superabundância da provisão.
(João 6:7) As necessidades e a fome
v. 7 Filipe respondeu-lhe: Duzentos denários de pão não são o suficiente, para que cada um deles tome um pouco.
Duzentos denários equivalia aproximadamente a oito meses de salário, visto que um denário era mais ou menos o equivalente ao pagamento de um dia de um trabalhador comum (Mt 20:2).
(João 6:8-9) A multiplicação
v. 8 Um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
v. 9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois pequenos peixes; mas o que é isso para tantos?
Um rapaz se refere a um garoto, um adolescente ou mesmo alguém com seus vinte e poucos anos. A mesma palavra é usada para se referir ao jovem José em (Gn 37:30) e a Daniel e seus amigos em Dn 1.
A cevada era um alimento comum para os pobres (os mais abastados preferiam pão de trigo): os pequenos peixes era provavelmente secos ou preservados, talvez conservados em salmoura. Em um relato similar, Eliseu alimentou 100 homens com 20 pães de cevada (2Rs 4:42-44).
(João 6:10) Jesus pede para que se assentem
v. 10 E disse Jesus: Fazei os homens se assentarem. E havia muita grama naquele lugar. Assim os homens se sentaram, em número de aproximadamente cinco mil.
Os homens, em número de cerca de cinco mil, mais as mulheres e as crianças (Mt 14:21) totalizavam talvez 15.000 pessoas.
Muita grama pode aludir á era messiânica (Jo 10:9-10), (Sl 23:2). Marcos (Mc 6:39-40) menciona que a grama estava verde, o que indica ser primavera.
(João 6:11) Jesus distribui
v. 11 E Jesus tomou os pães, e havendo dado graças, ele distribuiu para os discípulos, e os discípulos, para os que estavam assentados; e do mesmo modo os peixes, quanto eles queriam.
Uma oração judaica comum de ação de graças era: “Bendito és tu, Senhor nosso Deus, Rei do universo, que da terra fazes produzir o pão”.
(João 6:12) O Senhor recolhe para que não se desperdice
v. 12 E, quando estavam saciados, ele disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.
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As palavras de Jesus refletem (Rute 2:14): “Ela comeu, e ficou satisfeita”. Jesus toma o mesmo cuidado ao prover para aqueles a quem o Pai Lhe deu (Jo 17:11-12).
(João 6:13) Os doze cestos
v. 13 Recolheram, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
O número de cestos pode aludir á obra simbólica de Jesus de restauração das 12 tribos de Israel.
(João 6:14) O milagre
v. 14 Então, vendo aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.
A referência ao profeta que devia vir ao mundo alude a (Dt 18:15), (ver notas em Jo 1:19-21), e (Jo 7:40-41).
(João 6:15) A retirada para o monte
v. 15 Percebendo, pois, Jesus que estavam prestes a vir e levá-lo à força para o fazerem rei, ele partiu novamente sozinho para o monte.
Sobre a retirada de Jesus para o monte, ver nota no v. 3.
João 6:16-24 – O mar da Galileia
A caminhada de Jesus sobre o mar da Galileia pode refletir onde se diz que Deus anda sobre as águas.
(João 6:16-17) Os discípulos em direção a Cafarnaum
v. 16 E, chegando à tarde, os seus discípulos desceram para o mar.
v. 17 E, entrando no barco, foram para o mar em direção a Cafarnaum. E já era escuro, e Jesus ainda não tinha vindo até eles.
Os discípulos estavam no lado oriental do lago e decidiram remar os 10 ou 11 quilômetros de volta para Cafarnaum no lado ocidental.
(João 6:18-19) Jesus anda sobre o mar
v. 18 E o mar se levantou, porque um grande vento assoprava.
v. 19 Tendo, pois, remado uns vinte e cinco ou trinta estádios, eles viram Jesus andando sobre o mar, e aproximando-se do barco, e eles ficaram com medo.
Eles já tinham remado cerca de vinte e cinco ou trinta estádios. Se a multiplicação de pães ocorreu na margem oriental, a distância mais curta para Cafarnaum teria sido de 8 a 10 quilômetros.
(João 6:20) Não temais
v. 20 Mas ele lhes disse: Sou eu; não temais.
Sou eu pode ter conotação de epifania (Êx 3:14). A declaração pode se referir ao texto de (Sl 77:16), que descreve a manifestação do Senhor a Israel durante êxodo.
(João 6:21) A chegada do barco
v. 21 Então eles de boa vontade o receberam no barco; e imediatamente o barco chegou à terra para onde iam.
A referência ao barco chegando imediatamente á praia pode estar fazendo menção ao (Sl 107:23-32).
(João 6:22-24) A busca por Jesus
v. 22 No dia seguinte, quando a multidão que ficara no outro lado do mar viu que não havia ali nenhum outro barco, exceto aquele no qual seus discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com seus discípulos naquele barco, mas que os seus discípulos tinham ido sós;
v. 23 (contudo, outros barcos haviam chegado de Tiberíades para perto do lugar onde comeram o pão, após o Senhor ter dado graças);
v. 24 portanto, vendo a multidão que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, eles também embarcaram, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.
Tiberíades era e é a principal cidade na parte ocidental do lago. Considerando que Cafarnaum se localizava na extremidade noroeste do lago, Tiberíades fica a vários quilômetros para o sul.
(João 6:25) A busca continua
v. 25 E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando tu chegaste aqui?
No outro lado do mar se refere á área de Cafarnaum ou de suas proximidades.
(João 6:26-29) O sermão de Jesus
v. 26 Jesus respondeu e disse-lhes: Na verdade, na verdade eu vos digo que me buscais, não porque vistes milagres, mas porque comestes do pão, e vos saciastes.
v. 27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que dura para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a ele Deus o Pai, o selou.
v. 28 Então, lhe disseram: O que devemos fazer, para realizar as obras de Deus?
v. 29 Jesus respondeu e disse-lhes: Esta é a obra de Deus: que creiais naquele que ele enviou.
As pessoas entenderam mal a afirmação de Jesus e perguntaram acerca das obras que Deus requer. Jesus declara que a única “obra” requerida por Deus é fé no Messias. Sobre o selou, ver nota em (Jo 3:33).
(João 6:30) O sinal de reivindicação
v. 30 Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? O que tu operas?
Mais uma vez, o povo entendeu mal. Eles exigiram um sinal como evidência das reivindicações de Jesus.
Jesus, entretanto, apontou para o significado do “sinal” que tinha acabado de realizar-a multiplicação dos pães para a multidão.
Isso revelou a obstinação das pessoas, a qual fez com que muitos discípulos do Mestre fossem embora (Jo 6:60-66) e levou também João a acusar os judeus de incredulidade, no final do ministério público de Jesus.
(João 6:31-34) O êxodo da Páscoa
v. 31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.
v. 32 Então Jesus disse: Na verdade, na verdade eu vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
v. 33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu, e dá vida ao mundo.
v. 34 Então disseram-lhe: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
Esse versículo une os temas do êxodo e da Páscoa a Jesus como o Profeta semelhante a Moisés e á expectativa de que Deus provesse novamente o maná na era messiânica.
A referência do Antigo Testamento parece envolver diversas passagens sendo (Sl 78:23-24) a mais proeminente (Êx 16:4), (Ne 9:15), (Sl 105:40).
(João 6:35-39) Jesus é o único alimento necessário
v. 35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim nunca terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
v. 36 Mas eu vos digo: Que vós também me tendes visto, mas não credes.
v. 37 Todo aquele que meu Pai me dá, virá a mim; e o que vem a mim, de modo algum o lançarei fora.
v. 38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
v. 39 E esta é a vontade do Pai que me enviou: que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.
Eu sou o pão da vida é o primeiro dos sete ditos “eu sou” de Jesus em João.
Posteriormente, Ele disse que é a “luz do mundo” (Jo 8:12), “a porta” das ovelhas: o “bom pastor” a “ressurreição e a vida” (Jo 11:25), “o caminho a verdade e a vida” (Jo 14:6) e a “videira verdadeira” (Jo 15:1).
Além desses ditos, há declarações nas quais Jesus faz referência a Si mesmo como “eu sou” (Jo 6:20), (Jo 8:24), uma clara alusão á identificação de Yahweh como “Eu Sou” no Antigo Testamento.
Jesus afirmou os temas afins da eleição e da perseverança dos santos, tópicos proeminentes no Evangelho de João.
Aqueles que são predestinado por Deus virão a Jesus, e o Mestre preservará aqueles que são Seus.
Ninguém pode vir a Jesus se o Pai não o atrair. Esses temas continuam no discurso do Bom Pastor e na oração final de Jesus (Jo 17:6).
(João 6:40)
v. 40 E esta é a vontade daquele que me enviou: que todo aquele que vê o Filho e crê nele, possa ter a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Sobre a promessa de Jesus de vida eterna, ver nota em (Jo 3:16-18).
(João 6:41-43) Jesus pede para que não murmurem
v. 41 Então os Judeus murmuravam dele, porque ele dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
v. 42 E eles diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, então, ele diz: Eu desci do céu?
v. 43 Portanto, Jesus respondendo, disse-lhes: Não murmureis entre vós.
As referências ás murmurações dos judeus destacam o paralelo entre os contemporâneos de Jesus e Israel no deserto (Êx 16:2), (Nm 11:4-23).
Os israelitas sei queixaram do primeiro doador de pão, Moisés. Agora eles se voltaram contra o segundo doador, Jesus.
O povo mostrou não ter qualquer conhecimento da concepção virginal de Jesus (Mt 1:18-25).
Eles se opuseram á reivindicação do Mestre sobre ter descido do céu visto que, evidentemente, Ele era humano e, como eles acreditavam, tinha sido concebido de modo natural (Jo 4:44).
(João 6:44) A única forma de chegar ao pai
v. 44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
Sobre o ministério de Jesus de “ressuscitar” pessoas, ver nota em (Jo 12:32).
(João 6:45-52) Aquele que crê terá vida eterna
v. 45 Está escrito nos profetas: E eles serão todos ensinados por Deus. Portanto, cada homem que ouviu e aprendeu do pai, vem a mim.
v. 46 Não que algum homem tenha visto ao Pai, senão aquele que é de Deus, este tem visto ao Pai.
v. 47 Na verdade, na verdade eu vos digo: Aquele que crê em mim tem a vida eterna.
v. 48 Eu sou o pão da vida.
v. 49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.
v. 50 Este é o pão que desce do céu, para que o homem que dele comer não morra.
v. 51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se algum homem comer desse pão, ele viverá para sempre; e o pão que eu darei é a minha carne, a qual eu darei pela vida do mundo.
v. 52 Portanto, os judeus discutiram entre si, dizendo: Como poderia nos dar este homem a sua carne para comer?
Ao citar (Is 54:13), Jesus afirmou que, embora o Seu ministério cumprisse a visão profética que um dia todos seriam ensinados por Deus, isso só se aplicava àqueles que eram atraídos pelo Pai e que vinham a crer em Jesus como o Messias.
(João 6:53) A carne e o sangue
v. 53 Então Jesus lhes disse: Na verdade, na verdade eu vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
A expressão idiomática hebraica “carne e sangue” se refere á pessoa em sua totalidade.
(João 6:54-63) A vida eterna
v. 54 Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
v. 55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
v. 56 Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue, permanece em mim, e eu nele.
v. 57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai; assim quem de mim se alimenta também viverá por mim.
v. 58 Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.
v. 59 Estas coisas ele disse ensinando na sinagoga em Cafarnaum.
v. 60 Portanto, muitos dos seus discípulos, ouvindo isso, disseram: Este é um discurso duro, quem o pode ouvir?
v. 61 Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam sobre isto, ele disse-lhes: Isto vos ofende?
v. 62 O que seria, se vós vísseis o Filho do homem subir para onde estava antes?
v. 63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos falo, elas são espírito, e elas são vida.
Sem a ajuda do espírito, a razão humana não pode discernir a verdade espiritual.
Os judeus, erroneamente, acreditavam que o estudo das Escrituras (ver nota em Jo 5:39) e a prática de “obras da lei” (ver nota em Jo 6:27-29) eram suficientes para se obter compreensão espiritual.
(João 6:64-69) Jesus conhece o coração que não crê
v. 64 Mas há alguns de vós que não creem. Porque Jesus conhecia desde o princípio aqueles que não criam, e quem deveria o trair.
v. 65 E ele dizia: Por isso, eu vos disse que nenhum homem pode vir a mim, a não ser que lhe fosse dado por meu Pai.
v. 66 Desde daquele momento, muitos dos seus discípulos retrocederam, e não andavam mais com ele.
v. 67 Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também ir embora?
v. 68 Então, Simão Pedro respondeu-lhe: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
v. 69 E nós cremos e estamos certos de que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
A confissão de Pedro a respeito de Jesus como o Cristo antecipa referência posteriores quanto a Jesus ser santificado ou separado para Deus, (Jo 17:19).
No Antigo Testamento, o Senhor foi chamado de “o Senhor de Israel” (Sl 71:22), (Is 43:3), (Jo 54:5). ver confissões semelhantes de Jesus em (Mt 16:16), (Mc 8:29), (Lc 9:20).
(João 6:70) Os doze discípulos
v. 70 Respondeu-lhe Jesus: Não escolhi os doze de vós? E um de vós é um diabo.
Essa é a primeira referência aos Doze no Evangelho de João.
A existência e a designação desses Doze são pressupostas a partir do testemunho dos Evangelhos Sinóticos. Ver notas em (Jo 1:43).
(João 6:71) Judas, o único dos doze
v. 71 Ele falava de Judas Iscariotes, filho de Simão, porque este deveria traí-lo, sendo um dos doze.
Judas Iscariotes, filho de Simão, talvez o único dentre os Doze que não era galileu.
Conclusão
Portanto, aprendemos com essa passagem que o pão e o alimento que necessitados está no senhor! Ele é de onde vem nossa força para nosso sustento.
O Senhor Jesus sabe quem são aqueles que creem de verdade e aqueles que fingem crer parar obter vantagens, pois o senhor conhece nossos corações.
Estejamos sempre vigiando o que se passa no nosso coração e na nossa mente, a fim de não desviar os nossos caminhos do Senhor. Lembre-se que o Senhor é o pão da vida, e ninguém irá ao pai se não for por ele!

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